Paul-Michel Foucault was a French philosopher, historian of ideas, writer, political activist, and literary critic. Foucault's theories primarily address the relationships between power and knowledge, and how they are used as a form of social control through societal institutions. Though often cited as a structuralist and postmodernist, Foucault rejected these labels. His thought has influenced academics, especially those working in communication studies, anthropology, psychology, sociology, criminology, cultural studies, literary theory, feminism, Marxism and critical theory. Born in Poitiers, France, into an upper-middle-class family, Foucault was educated at the Lyc茅e Henri-IV, at the 脡cole Normale Sup茅rieure, where he developed an interest in philosophy and came under the influence of his tutors Jean Hyppolite and Louis Althusser, and at the University of Paris (Sorbonne), where he earned degrees in philosophy and psychology. After several years as a cultural diplomat abroad, he returned to France and published his first major book, The History of Madness (1961). After obtaining work between 1960 and 1966 at the University of Clermont-Ferrand, he produced The Birth of the Clinic (1963) and The Order of Things (1966), publications that displayed his increasing involvement with structuralism, from which he later distanced himself. These first three histories exemplified a historiographical technique Foucault was developing called "archaeology". From 1966 to 1968, Foucault lectured at the University of Tunis before returning to France, where he became head of the philosophy department at the new experimental university of Paris VIII. Foucault subsequently published The Archaeology of Knowledge (1969). In 1970, Foucault was admitted to the Coll猫ge de France, a membership he retained until his death. He also became active in several left-wing groups involved in campaigns against racism and human rights abuses and for penal reform. Foucault later published Discipline and Punish (1975) and The History of Sexuality (1976), in which he developed archaeological and genealogical methods that emphasized the role that power plays in society. Foucault died in Paris from complications of HIV/AIDS; he became the first public figure in France to die from complications of the disease. His partner Daniel Defert founded the AIDES charity in his memory.
The Order of Discourse is Michel Foucault's inaugural lesson at the Coll猫ge de France, and it is pretty fascinating. In this lesson, Foucault studies the conditions of production of discourse; he puts them into perspective, thinks about their modifications in history, the rituals that give legitimacy to the discourse, the relationships between the form and the content of the discourse, studying its subject from top to bottom, from all angles. When we read this fascinating demonstration, our vision of the different discourses around us is no longer the same.
"A Ordem do Discurso" 茅 um discurso escrito, apresentado por Michel Foucault a 2 de Dezembro de 1970, na sua aula inaugural no Coll猫ge de France, entretanto posto a circular na forma de livro pela editora 脡ditions Gallimard em 1971. A relev芒ncia do discurso centra-se na apresenta莽茫o, de modo sint茅tico, do m茅todo de chegada 脿 verdade eleito por Foucault, apresentando as raz玫es e ra铆zes para o mesmo. Foucault apresenta-se como devedor de Jean Hyppolite no que ao m茅todo concerne, sendo que a sua chegada ao Coll猫ge de France acontece pela morte de pr贸prio Hyppolite, no ano anterior, tendo Foucault sido eleito para ocupar a sua c谩tedra, Histoire de Pens茅e Philosophique, com a nova designa莽茫o de Histoire des Syst猫mes de Pens茅e.
O texto 茅 de dif铆cil leitura, n茫o porque use muito jarg茫o, mas porque Foucault, como tantos outros fil贸sofos, opera o seu discurso sempre em n铆veis de an谩lise macro, ou seja grandes categorias do real, que para quem n茫o est谩 por dentro de um enorme manancial de contexto, torna dif铆cil compreender em concreto o que 茅 dito, ou seja, estabelecer a liga莽茫o entre as categorias gerais e as especificidades diversas que a realidade apresenta. No entanto, e tamb茅m como sempre nestes discursos, 脿 medida que vamos for莽ando a nossa entrada na teia, vamos assimilando o comprimento de onda, sendo capazes de nos colocar ao lado do autor e seguir pelo meio da abstra莽茫o o que est谩 a ser dito. 脡 preciso dizer ainda que o texto, por ter sido pensado para um discurso falado, n茫o poderia, ao contr谩rio do livro, tomar a liberdade de evocar muito do contexto necess谩rio 脿 sua compreens茫o. Por outro lado, o tipo de audi锚ncia esperado para o discurso supostamente estaria na posse de muito desse contexto.
N茫o me interessa aqui debater em concreto as estruturas do Poder que Foucault encontra estarem a operar na constru莽茫o dos Discursos, desde logo porque existem pessoas muito mais especializadas na tem谩tica que eu, que j谩 fizeram essa desmontagem, apresentando-a de modos muito mais pragm谩ticos e at茅 visuais. O texto tem sido amplamente usado pelos colegas de Direito e da Medicina para compreender exatamente o poder do discurso em si.
Interessa-me antes focar no m茅todo epistemol贸gico que serve de base a essa busca, e que assenta na arqueologia e genealogia do saber, que no fundo d谩 conta de uma constru莽茫o do conhecimento por meio da an谩lise hist贸rica e construtivista dos acontecimentos na realidade, recorrendo a m煤ltiplos processos de opera莽茫o dos elementos desses acontecimentos na 丑颈蝉迟贸谤颈补, pondo em jogo n茫o apenas os eventos mas todo seu contexto social, usando a compara莽茫o e a correla莽茫o em busca de padr玫es e categorias de suporte a uma verdade por detr谩s das ideias. Isto 茅 apresentado e trabalhado por Foucault como base metodol贸gica para a busca da compreens茫o do poder do discurso. "As descri莽玫es cr铆ticas e as descri莽玫es geneal贸gicas devem alternar, apoiar-se umas nas outras e completar颅 se. A parte cr铆tica da an谩lise prende-se com os sistemas de envolvimento do discurso ; ela visa assinalar e distinguir esses princ铆pios de prescri莽茫o, de exclus茫o, de raridade do discurso. Digamos, jogando com as palavras, que ela p玫e em pr谩tica uma aplicada desenvoltura. A parte geneal贸gica da an谩lise prende-se, pelo contr谩rio, com as s茅ries da forma莽茫o efectiva do discurso : visa capt谩-lo no seu poder de afirma莽茫o, e n茫o entendo com isso um poder que estaria em oposi莽茫o ao poder de negar, mas o poder de constituir dom铆nios de objectos, em rela莽茫o aos quais se poder谩 afirmar ou negar proposi莽玫es verdadeiras ou falsas. Chamemos positividades a esses dom铆nios de objectos ; e digamos, jogando segunda vez com as palavras, que se o estilo cr铆tico era o da desenvoltura estudiosa, o humor geneal贸gico ser谩 o de um positivismo feliz." Foucault, O Poder do Discruso (1971)
Concordando totalmente com a epistemologia, sinto no entanto que fica a faltar algo neste m茅todo, e n茫o vou fazer uma cr铆tica sobre o estruturalismo ou formalismo do m茅todo, mas mais sobre aquilo que me parece ser algo que faltaria aqui para podermos fechar o circuito completo da constru莽茫o de verdade. Falo em concreto da Interpreta莽茫o, a m茫e da escola de an谩lise cr铆tica, que em face de todos os achados 鈥� repeti莽玫es e diferen莽as 鈥� precisa de dar um sentido aos mesmos. 脡 aqui que tudo se complica, 茅 aqui que a ideologia de cada um acaba por operar inevit谩veis distor莽玫es da verdade. Repare-se como as categorias definidas por Foucault para a compreens茫o do Poder do discurso assumem desde logo um posicionamento ideol贸gico 鈥� exclus茫o, controlo ou apropria莽茫o. 脡 certo que 茅 de poder que se fala, mas tamb茅m n茫o 茅 menos certo que Foucault tende aqui para buscar apenas um certo veio de tend锚ncias 鈥� da opress茫o e limita莽茫o 鈥� deixando de fora possibilidades contr谩rias como a expans茫o ou at茅 o empoderamento, entre muitas outras perspectivas poss铆veis.
"Mas nos dom铆nios em que a atribui莽茫o a um autor 茅 usual 鈥� literatura, filosofia, ci锚ncia 鈥� vemos que essa atribui莽茫o n茫o desempenha sempre o mesmo papel ; na ordem do discurso cient铆fico, a atribui莽茫o a um autor era, na Idade M茅dia, indispens谩vel, pois era um indicador de verdade. Considerava-se que o valor cient铆fico de uma proposi莽茫o estava em poder do seu pr贸prio autor. Desde o s茅culo XVIII que esta fun莽茫o se tem vindo a atenuar no discurso cient铆fico : j谩 n茫o funciona sen茫o para dar um nome a um teorema, a um efeito, a um exemplo, a um s铆ndroma. Em contrapartida, na ordem do discurso liter谩rio, e a partir da mesma 茅poca, a fun莽茫o do autor tem vindo a refor莽ar-se : a todas essas narrativas, a todos esses poemas, a todos esses dramas ou com茅dias que circulavam na Idade M茅dia num anonimato mais ou menos relativo, a todos eles 茅-lhes agora perguntado (e exige-se-lhes que o digam) donde v锚m, quem os escreveu ; pretende-se que o autor d锚 conta da unidade do texto que se coloca sob o seu nome ; pede-se-lhe que revele, ou que pelo menos traga no seu 铆ntimo, o sentido escondido que os atravessa ; pede-se-lhe que os articule, com a sua vida pessoal e com as suas experi锚ncias vividas, com a 丑颈蝉迟贸谤颈补 real que os viu nascer. O autor 茅 o que d谩 脿 inquietante linguagem da fic莽茫o, as suas unidades, os seus n贸s de coer锚ncia, a sua inser莽茫o no real." Foucault, O Poder do Discruso (1971), an谩lise hist贸rica do papel do Autor
J谩 agora, e mais pr贸ximo do meu trabalho, esta tem sido a abordagem seguida por David Bordwell ao longo dos anos na sua an谩lise do discurso cinematogr谩fico, a que ele deu o nome de "historical poetics". Ou seja, a busca-se compreender o sentido no cinema por meio da an谩lise da varia莽茫o est茅tica no tempo. Como dizia acima, n茫o se trata de uma abordagem meramente formalista, porque n茫o se limita a estudar o filme enquanto objeto pl谩stico, a an谩lise procura quantificar e realizar amostragem hist贸rica, mas procura compreender como essa funciona em termos cognitivos junto dos espetadores.
Temos m茅todo, temos uma base de evid锚ncia que suporta a verdade apresentada, mas nem por isso podemos relaxar, esquecer que o emissor de verdade, ainda que a partir de evid锚ncia, n茫o contaminar谩 ele pr贸prio fortemente essa evid锚ncia.
Cuando se destruye algo con un explosivo, tambi茅n el explosivo se destruye. Esta lecci贸n magistral de Foucault puede leerse como el dise帽o de un explosivo capaz de destruir cualquier discurso junto con sus efectos de sentido. Esto incluye al explosivo que emerge del mismo discurso. Tal recursividad paradojal creo que ocurre cuando el problema en cuesti贸n es de fundamento. Pasa en el Tractatus de Wittgenstein que deriva en un silencio m铆stico. Pasa en los Principia Mathematica de Russell y Whitehead de los que s贸lo quedaron escombros por su hist贸rica implosi贸n. Est谩 estudiado en la obra de G枚del, una de las poqu铆simas que no se destruy贸 a s铆 misma al acercarse a los peligrosos fundamentos de la higiene formal. En cualquier caso, esta lecci贸n foucaultiana de 1970 est谩 saturada de lucidez, erudici贸n y de las mejores intenciones. Es una lectura combativa que contagia entusiasmo, que suma militantes a la lucha por la libertad y francotiradores infalibles contra la violencia. Todo esto es muy bueno. Sin embargo, creo que cualquier lectura expansiva de esta lecci贸n deriva en una especie de par谩lisis ultramoderna del discurso, algo parecido a lo que ocurre en el escepticismo griego antiguo. Por eso prefiero tomarla como un ejercicio esc茅ptico, una saludable advertencia -que igualmente no salva a nadie- del uso del lenguaje como violencia.
No se si la falta de claridad se debe a la traducci贸n, pero a veces me da la impresi贸n de que Foucault es herm茅tico a prop贸sito. Lo he vuelto a leer y entendido m谩s, no es un autor f谩cil pero vale la pena
Una profunda cr铆tica a la constituci贸n de la modernidad, una ruptura amenazante con el concepto de raz贸n, y por supuesto la exposici贸n de aquellos que al "atentar" con esta han sido catalogado de "locos", han sido segregados y silenciados.
El discurso (explica Foucault) se encuentra vinculado con el deseo y el poder; El discurso es objeto del deseo por ser el poder, por tanto se revela como un arma de profunda efectividad... El logos es una amenaza latente que nos produce pavor, y llegamos a esconder esta logofobia 鈥� y esto es de lo m谩s interesante鈥� bajo una falsa y delicada membrana de supuesto amor incondicional por la palabra. Escondemos la natural logofobia bajo una aparente logofilia.
La verdad, un tema de lo m谩s interesante, aunque en estos tiempos estas cosas suelen estar entendidas, en su momento Foucault estaba dando un paso bastante adelantado y leer sus propuestas diacr贸nicamente es, cuando menos, bastante interesante.
En este discurso inaugural de su c谩tedra, Foucault nos hizo ver que el lenguaje configura la realidad en la que vivimos, que la palabra no fluye con libertad, sino que est谩 sometida a un cuidadoso control por parte de las principales instituciones religiosas, pol铆ticas y econ贸micas del mundo pero que es a trav茅s del discurso y su limitada capacidad de expresar la compleja realidad, donde reside la paradoja, ya que es tambi茅n el 煤nico medio fiable que tenemos para poder avanzar con solidez por el progreso cient铆fico y social. "El orden del discurso" es un resumen de las principales ideas que la filosof铆a estudi贸 durante el siglo XX y que encumbr贸 a gente como Sartre, Wittgenstein o al propio Foucault al Olimpo de los grandes pensadores de la Historia de la Humanidad. Un libro que se lee en un suspiro y que sirve de preludio para las grandes obras de la filosof铆a del lenguaje.
Foucault filosofijos apmatai i拧d臈styti vienoje paskaitoje. Kit懦 jo darb懦 nesu skait臋s, bet 拧i knygel臈 sukelia nema啪膮 apetit膮 dom臈tis toliau.
Diskursas kuriamas pozityviai, kai 寞 j寞 ka啪kas 寞traukiama, ir negatyviai, kai i拧 jo ka啪kas i拧stumiama arba 寞 j寞 ne寞leid啪iama. Foucault labiausiai domino b奴tent pastarasis diskurso k奴rimo b奴das. Pavyzd啪iui, mokslo kaip diskurso plotm臈je viduram啪iais pagrindinis moksli拧kumo kriterijus buvo apeliavimas 寞 autoritet膮. Mokslu buvo laikoma tik tai, k膮 galima paremti Platono, Aristotelio ar krik拧膷ionyb臈s t臈v懦 pasisakymais. Moderniaisiais laikais moksli拧kumo kriterijai pasikeit臈, bet buvo ne ma啪iau negailestingi viskam, kas j懦 neatitiko. Pagalvojau, kad ypa膷 pastaruoju metu, atsiradus daugybei informacijos sklaidos kanal懦, visi 拧ie u啪gniau啪ti diskursai ne i拧nyksta, o prasiver啪ia kaip pseudomokslas, fake news ir liaudies medicina. Nors man pasirod臈, kad Foucault skepti拧kai 啪i奴ri 寞 diskurso ribojimo principus, pana拧u, kad diskurso rib懦 nebuvimas gali b奴ti labai pavojingas.
Predn谩拧ka, o ktorej d么le啪itosti na humanitn媒ch a soci谩lnovedn媒ch fakult谩ch neprestajne po膷煤vate a potom si ju pre膷铆tate a zist铆te, 啪e vlastne nerozumiete. Ani tej d么le啪itosti, ani samotn茅mu Foucaultovi. A tento chlap vraj zap暮艌al predn谩拧kov茅 s谩ly, tak啪e zrejme bude chyba vo mne. Len啪e ani ten zvl谩拧tny, p谩tos v jeho 拧t媒le neu木ah膷uje pochopenie toho, 膷o chce poveda钮. Aj ke膹 to znie kr谩sne, ale tam to na prv茅 膷铆tanie kon膷铆. Foucault sa v拧ak nesna啪铆 vysvet木ova钮, on chce vyjadri钮 svoj n谩zor na diskurz s predpokladom, 啪e 膷itate木 (posluch谩膷) u啪 vie, 膷o je to diskurz.
Foucault samozrejme rozpr谩va o diskurze. Chce rozpr谩va钮 o tom, 膷o to je pod木a neho diskurz, ako vznik谩, ako pretrv谩va, ak媒 je jeho charakter a podobne. 膶i na tieto ot谩zky odpoved谩, to je u啪 druh谩 vec, ale viac menej 谩no. 膶o sa t媒ka m么jho hodnotenia textu, je to 拧ialen茅 膷铆tanie, ktor茅mu treba da钮 ve木a 膷asu, e拧te viac trpezlivosti a aj tak sa to nemus铆 oplati钮. V媒znam textu spo膷铆va zrejme v tom, 啪e je jedn媒m z mnoh媒ch obratov pozornosti z poznania samotn茅ho, na to, ako sa poznanie formuje a 膷o z toho pre poznanie vypl媒va (nedosiahnute木nos钮, subjektivita at膹.).
Nemo啪no v拧ak tejto knihe neprizna钮 ist煤 d谩vku zauj铆mavosti, provokat铆vnosti a zrejme aj pravdivosti - aj ke膹 v jej kontexte je to trochu nevhodn茅, ke膹啪e by som zrejme mohol poveda钮 len to, 啪e sa jej dar铆 uk谩za钮, ak谩 je povaha diskurzu a prispie钮 tak k ur膷it茅mu diskurzu, ktor媒 v拧ak nie je absol煤tnou pravdou, ale st谩le len diskurzom, z ktor茅ho sa v拧ak nie je mo啪n茅 vymani钮 a uvedomuje si to aj samotn媒 Foucault, ke膹 na 煤vod predn谩拧ky nad t媒mto obmedzen铆m vzdych谩.
El lenguaje crea realidades y, adem谩s, es una forma de ejercer y encapsular el poder. Quien controla el discurso controla este ejercicio de poder 鈥� aunque ese "qui茅n" que ejerce estos controles y ordena el discurso se me escapa un poco, se me hace demasiado difuso como para que la cr铆tica ac谩 hecha se solidifique en algo concreto. As铆 y todo, esboza formas de an谩lisis y formas de pensar que sin duda han sido fruct铆feras en la investigaci贸n humanista. Como es una lecci贸n inaugural, no tiene quiz谩s tanta profundidad y fundamento como ser铆a ideal.
sin haberme leido ninguna d las obras q escribir谩 a partir d aqu铆 pero conoci茅ndolas por encima m ha servido pa ver por donde va a tirar, ademas d q siempre mola ver d donde saca sus fuentes
la parte mas te贸rica sobre el discurso est谩 cremita y el final ha sido muy cuqui馃ス
L'ordre du discours est la le莽on inaugurale du philosophe Michel Foucault prononc茅 au Coll猫ge de France le 2 d茅cembre 1970. Il divise son essai sur trois grandes parties traitant les proc茅dures de contr么le du discours externes, internes et l'acc猫s au discours. Foucault met le point sur le discours qui est souvent voir toujours contr么l茅 par la soci茅t茅. 芦 Je suppose que dans toute soci茅t茅 la production du discours est 脿 la fois contr么l茅e, s茅lectionn茅e, organis茅e et redistribu茅e par un certain nombre de proc茅dures qui ont pour r么le d'en conjurer les pouvoirs et les dangers, d'en ma卯triser l'茅v茅nement al茅atoire, d'en esquiver la lourde, la redoutable mat茅rialit茅. 禄 Ensuite, il consid猫re que '' l'interdit'' est la forme la plus connue d'exclusion, une exclusion qui ne fait que limiter le droit d'expression. La sexualit茅 et la politique sont exclues. Le partage de la folie et la volont茅 de v茅rit茅 constituent les autres formes, selon Foucault, d'exclusion d'un discours. Ces formes d'exclusions sont renforc茅s par tout un syst猫me institutionnel incluant les maisons d'茅dition, les biblioth猫ques, entre autres. Tout au long de son essai, Foucault pr茅sente des exemples explicatifs et des anecdotes afin que son discours soit compris de la mani猫re la plus facile.
Es un pensador original, su amor por el detalle es fascinante.
Este libro no es una introduccion a su pensamiento aunque resumen muy bien su metodolog铆a.
Su amor por la discontinuidad, aprendido de Bataille, es fundamental.
Aunque justo en esto es donde falla: el espera que la discontinuidad de alguna manera sea adherida al discurso.
Lo que justo ense帽an las discontinuidades es lo contrario: son el fin del discurso.
Y es imposible convertirlas en discurso: no son "monstruos", ni siquiera logran ser eso, ni siquiera son posibles de preveer o clasificar, no sabemos incluso que no las sabemos.
Foucault en esto se queda corto, el hecho mismo de que este discurso se dicte para la academia nos avisa la sumisi贸n: no se atreve a dar un salto, es una transgresi贸n pasiva.
Nietzsche lo hubiera detestado, no por su falta de conocimiento sino por su pasividad, muy acad茅mica. Hubiese visto un platonismo de nueva raza.