Luciana's Updates en-US Wed, 30 Apr 2025 18:42:24 -0700 60 Luciana's Updates 144 41 /images/layout/goodreads_logo_144.jpg Friend1421373154 Wed, 30 Apr 2025 18:42:24 -0700 <![CDATA[<Friend user_id=118350653 friend_user_id=127457453 top_friend=false>]]> UserStatus1054849771 Wed, 30 Apr 2025 08:46:49 -0700 <![CDATA[ Luciana is on page 205 of 366 of Cidades da planície ]]> Cidades da planície by Cormac McCarthy Luciana is on page 205 of 366 of <a href="/book/show/203700681-cidades-da-plan-cie">Cidades da planície</a>.
Luciana wrote: “A gente volta e tudo o que a gente queria que fosse diferente ainda está igual e tudo o que a gente queria que fosse igual está diferente.� ]]>
Review7513663518 Mon, 28 Apr 2025 11:58:29 -0700 <![CDATA[Luciana added 'Noturno do Chile']]> /review/show/7513663518 Noturno do Chile by Roberto Bolaño Luciana gave 4 stars to Noturno do Chile (Paperback) by Roberto Bolaño
bookshelves: contemporary
Se os poetas são essenciais à literatura de Bolaño, assim como o período ditatorial que vivenciou o Chile, logo, não é estranho que Noturno no Chile busque abordar parte da vida de um crítico literário que também sirva ao clérigo no período do domínio de Pinochet.

Narrando, pois, seus encontros e impressões com os grandes poetas chilenos, dentre eles Neruda, o protagonista conta acerca dos perigos da época, da repressão má disfarçada e daquilo que acontecia nos porões das casas de algumas pessoas do meio intelectual. Ademais, o interesse de Pinochet pela literatura e pela compreensão do marxismo também não foi esquecida, bem como as reformas ‘de cima para baixo� que Allende começou a implementar.
Ao final, sendo um romance curto, parece de fato uma viagem de uma noite pelas sombras que cobriram o Chile por um longo tempo. Tive uma boa leitura. ]]>
Rating852067004 Mon, 28 Apr 2025 11:55:06 -0700 <![CDATA[Luciana liked a readstatus]]> /
Roberta Roberta wants to read Stoner
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ReadStatus9348781104 Thu, 24 Apr 2025 17:10:52 -0700 <![CDATA[Luciana is currently reading 'Cidades da planície']]> /review/show/7516340855 Cidades da planície by Cormac McCarthy Luciana is currently reading Cidades da planície by Cormac McCarthy
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ReadStatus9344956532 Wed, 23 Apr 2025 17:29:17 -0700 <![CDATA[Luciana is currently reading 'Noturno do Chile']]> /review/show/7513663518 Noturno do Chile by Roberto Bolaño Luciana is currently reading Noturno do Chile by Roberto Bolaño
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Review7496412458 Mon, 21 Apr 2025 17:22:09 -0700 <![CDATA[Luciana added 'Nós: O Atlântico em solitário']]> /review/show/7496412458 Nós by Tamara Klink Luciana gave 4 stars to Nós: O Atlântico em solitário (Paperback) by Tamara Klink
É preciso ir longe, pelo menos uma vez na vida, para descobrir o prazer de estar de volta .

Por ir tão longe, por navegar junto a golfinhos, peixes voadores, albatrozes, tartarugas, águas vivas e às pessoas que encontrava em cada porto, Tamara Klink e seu barco Sardinha repartiram pólos, cruzaram linhas imaginárias, escreveram um diário, fotografaram o mar, temeram e amaram os ventos, amaram e odiaram a decisão de partir, mas sobretudo, buscaram o local que haviam deixado, pois só é possível chegar ao fim de algo, se ele tiver o seu início, no caso, a costa brasileira e casa da língua da navegadora.

Toda a travessia e percurso fora e dentro em terra compõe a história desse livro; desde a busca por patrocínios, às frustrações com peças de reposição que não chegavam a tempo, aos encontros com o desconhecido e a felicidade em ter frutas frescas, a vontade de desistir e até a chegada em Recife após finalmente ter cruzado sozinha o oceano Atlântico. �
Ainda que o barco seja pequeno e a navegadora não passe de 1,66m, a história dos dois não o é, e esse livro-diário é o reflexo de uma etapa e de um sonho realizado. Fiquei contente em lê-lo, em especial por ele ter o mesmo tom das entrevistas de Tamara, que são sempre satisfatórios e nos (me) lembra do quão bonita é a gentileza. Que haja sempre muito vento para leva-la e traze-la para casa, onde quer que ela seja. ]]>
Review7471065066 Sat, 19 Apr 2025 17:32:39 -0700 <![CDATA[Luciana added 'Ser como eles: E outros textos']]> /review/show/7471065066 Ser como eles by Eduardo Galeano Luciana gave 5 stars to Ser como eles: E outros textos (Portuguese Edition) by Eduardo Galeano
bookshelves: non-fiction
Ler Galeano é um exercício para sempre se recordar o porque somos o que somos, defender o que defendemos e para que tenhamos paciência, mas sobretudo resiliência de sempre estar do lado oposto ao dos autoritários, dos que desejam solapar a democracia e dos que louvam as ditaduras.

Em um copilado de pensamentos, palestras e artigos que datam de 1990, o escritor reflete acerca da condição subalterna da América Latina, do privilégio dos vencedores que tornam sua própria memória como a única e obrigatória, assim como reflete acerca do desmonte do meio ambiente, da pobreza e violência do estado policial e da condição precária destinada aos povos indígenas que são tratados pela América Latina como as grandes potências tratam a América Latina, fazendo de si mesmo �um caçador de vozes, de verdadeiras vozes que estão por aí� e assim �ajudar a olhar�.

Também observa com criticismo as contradições dos donos do poder, no qual “o direito de invasão é um privilégio das grandes potências� e que “os Estados Unidos podem exercer impunimente sua função de policiais do mundo. E já se sabe que este país, que nunca foi invadido por ninguém, tem o velho costume de invadir os outros�. Ademais, embora o Iraque veio a ser castigado por se negar a cumprir uma resolução da ONU, os Estados Unidos e Israel nunca o foram, e o mundo nem por isso declarou guerra à eles.

É, portanto, uma obra que enxerga e expõe uma “faculdade de impunidades que nos induz a não gostarmos de nós e não acreditarmos em nós� e sim, neles, que são os guardiões da democracia, embora semeiem guerra, embargo, preconceitos e a isso chamam de progresso.
Qualquer capítulo desse livro é de uma grandiosidade monumental, maior que qualquer obra completa de ex-astrólogos e pseudo-intelectuais. Que pena não ter mais Eduardo Galeano conosco e que bom que ele não tenha vivido para ver Trump ou Bolsonaro perambular por um local que ele tanto estimava. Tive uma excelente leitura. ]]>
ReadStatus9320141276 Thu, 17 Apr 2025 11:16:16 -0700 <![CDATA[Luciana is currently reading 'Nós: O Atlântico em solitário']]> /review/show/7496412458 Nós by Tamara Klink Luciana is currently reading Nós: O Atlântico em solitário by Tamara Klink
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Review7471065066 Sun, 13 Apr 2025 09:05:37 -0700 <![CDATA[Luciana added 'Ser como eles: E outros textos']]> /review/show/7471065066 Ser como eles by Eduardo Galeano Luciana gave 5 stars to Ser como eles: E outros textos (Portuguese Edition) by Eduardo Galeano
bookshelves: non-fiction
Ler Galeano é um exercício para sempre se recordar o porque somos o que somos, defender o que defendemos e para que tenhamos paciência, mas sobretudo resiliência de sempre estar do lado oposto ao dos autoritários, dos que desejam solapar a democracia e dos que louvam as ditaduras.

Em um copilado de pensamentos, palestras e artigos que datam de 1990, o escritor reflete acerca da condição subalterna da América Latina, do privilégio dos vencedores que tornam sua própria memória como a única e obrigatória, assim como reflete acerca do desmonte do meio ambiente, da pobreza e violência do estado policial e da condição precária destinada aos povos indígenas que são tratados pela América Latina como as grandes potências tratam a América Latina, fazendo de si mesmo �um caçador de vozes, de verdadeiras vozes que estão por aí� e assim �ajudar a olhar�.

Também observa com criticismo as contradições dos donos do poder, no qual “o direito de invasão é um privilégio das grandes potências� e que “os Estados Unidos podem exercer impunimente sua função de policiais do mundo. E já se sabe que este país, que nunca foi invadido por ninguém, tem o velho costume de invadir os outros�. Ademais, embora o Iraque veio a ser castigado por se negar a cumprir uma resolução da ONU, os Estados Unidos e Israel nunca o foram, e o mundo nem por isso declarou guerra à eles.

É, portanto, uma obra que enxerga e expõe uma “faculdade de impunidades que nos induz a não gostarmos de nós e não acreditarmos em nós� e sim, neles, que são os guardiões da democracia, embora semeiem guerra, embargo, preconceitos e a isso chamam de progresso.
Qualquer capítulo desse livro é de uma grandiosidade monumental, maior que qualquer obra completa de ex-astrólogos e pseudo-intelectuais. Que pena não ter mais Eduardo Galeano conosco e que bom que ele não tenha vivido para ver Trump ou Bolsonaro perambular por um local que ele tanto estimava. Tive uma excelente leitura. ]]>