What do you think?
Rate this book
Война и мир (4 volumes) #2
Война и мир. Том 2/4
Роман-эпопея, одно из самых значительных произведений русской классической литературы. Первая публикация текста: с 1865 по 1869 год. Входит в список обязательной литературы для средних школ.
427 pages, Kindle Edition
First published January 1, 1865
417 people are currently reading
4,051 people want to read
About the author
Leo Tolstoy
7,478books26.9kfollowersLev Nikolayevich Tolstoy (Russian: Лев Николаевич Толстой; most appropriately used Liev Tolstoy; commonly Leo Tolstoy in Anglophone countries) was a Russian writer who primarily wrote novels and short stories. Later in life, he also wrote plays and essays. His two most famous works, the novels War and Peace and Anna Karenina, are acknowledged as two of the greatest novels of all time and a pinnacle of realist fiction. Many consider Tolstoy to have been one of the world's greatest novelists. Tolstoy is equally known for his complicated and paradoxical persona and for his extreme moralistic and ascetic views, which he adopted after a moral crisis and spiritual awakening in the 1870s, after which he also became noted as a moral thinker and social reformer.
His literal interpretation of the ethical teachings of Jesus, centering on the Sermon on the Mount, caused him in later life to become a fervent Christian anarchist and anarcho-pacifist. His ideas on nonviolent resistance, expressed in such works as The Kingdom of God Is Within You, were to have a profound impact on such pivotal twentieth-century figures as Mohandas Gandhi and Martin Luther King, Jr.
His literal interpretation of the ethical teachings of Jesus, centering on the Sermon on the Mount, caused him in later life to become a fervent Christian anarchist and anarcho-pacifist. His ideas on nonviolent resistance, expressed in such works as The Kingdom of God Is Within You, were to have a profound impact on such pivotal twentieth-century figures as Mohandas Gandhi and Martin Luther King, Jr.
Ratings & Reviews
Friends & Following
Create a free account to discover what your friends think of this book!
Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 320 reviews
September 22, 2020
A spell: it's beautiful like a waltz, it's strong like a battle, it's big like Russia, it's generous and passionate like its inhabitants. And it is writing with art and manner of a great, an immense stylish, one of those of most excellent century of one of the greatest country of literature. Have I said enough that it was big?
March 25, 2019
Depois de um primeiro volume bastante marcado pela guerra contra Napoleão, no início do século XIX, esta segunda parte de Guerra e Paz traz ao leitor mais paz do que guerra. Os protagonistas do livro que haviam estado na frente da batalha regressam a casa; Andrei está decidido a viver uma vida mais pacata depois das agruras que passou na guerra e também devido a alguns contratempos pessoais, enquanto que Nikolai Rostov volta ao convívio da sua família, mas a vida do dia-a-dia parece não satisfazer as suas necessidades, e os problemas financeiros da família não ajudam.
O segundo volume de Guerra e Paz centra-se bastante no lado emocional das personagens, nos acontecimentos do dia-a-dia e nas aventuras e desventuras amorosas dos protagonistas da história. Os acontecimentos políticos estão lá, mas o período de acalmia no que respeita às guerras napoleónicas é aproveitado pelo autor para o desenvolvimento da sua história e da vida das suas personagens. Agora já não é tão difícil seguir o vasto leque de personagens ou os vários nomes por que cada uma delas é normalmente tratado; o leitor já se sente à vontade com quem é quem, e o enredo assume contornos muito interessantes que tornam difícil pousar o livro.
Claro que é muito difícil catalogar qualquer parte deste livro como page-turner pelos padrões atuais, até porque Tolstoi dedica boa parte do seu texto às descrições e à exploração dos sentimentos das suas personagens. Mas a leitura nunca se torna maçuda e chega mesmo a ficar viciante. Este é um livro com um pendor filosófico mais acentuado, onde as questões sobre a génese da existência humana surgem amiúde; sente-se a evolução interior das personagens quando começam a refletir sobre o que as move e os caminhos que escolhem, e isso torna tudo muito mais interessante.
Portanto, para já o balanço é muito positivo. Encontro-me a meio da leitura desta obra e contente por estar a gostar tanto. Conto ler os dois seguintes em breve e, claro, depois conto-vos como correu.
O segundo volume de Guerra e Paz centra-se bastante no lado emocional das personagens, nos acontecimentos do dia-a-dia e nas aventuras e desventuras amorosas dos protagonistas da história. Os acontecimentos políticos estão lá, mas o período de acalmia no que respeita às guerras napoleónicas é aproveitado pelo autor para o desenvolvimento da sua história e da vida das suas personagens. Agora já não é tão difícil seguir o vasto leque de personagens ou os vários nomes por que cada uma delas é normalmente tratado; o leitor já se sente à vontade com quem é quem, e o enredo assume contornos muito interessantes que tornam difícil pousar o livro.
Claro que é muito difícil catalogar qualquer parte deste livro como page-turner pelos padrões atuais, até porque Tolstoi dedica boa parte do seu texto às descrições e à exploração dos sentimentos das suas personagens. Mas a leitura nunca se torna maçuda e chega mesmo a ficar viciante. Este é um livro com um pendor filosófico mais acentuado, onde as questões sobre a génese da existência humana surgem amiúde; sente-se a evolução interior das personagens quando começam a refletir sobre o que as move e os caminhos que escolhem, e isso torna tudo muito mais interessante.
Portanto, para já o balanço é muito positivo. Encontro-me a meio da leitura desta obra e contente por estar a gostar tanto. Conto ler os dois seguintes em breve e, claro, depois conto-vos como correu.
February 9, 2021
براعة فى الوصف و سلاسة فى الاداء
June 27, 2020
Maravilhoso! Ainda melhor que o primeiro volume.
Neste segundo volume, estamos familiarizados com a miríade de personagens, já lhes conhecemos o passado e começamos a preocupar-nos com o seu futuro. Muita coisa aconteceu ao longo dos quase sete anos (1805-1812) que o livro cobre. Os soldados russos regressam de Austerlitz para a vida em sociedade, sendo que a sua prestação no exército (e na Batalha em específico) se reflete no seu estatuto social. A humanidade de cada personalidade adensa-se. Pierre, sem qualquer ligação aos palcos de guerra, foca-se na aprendizagem e na melhoria do seu carácter, bem como numa série de questões espirituais, Andrei sofre uma reviravolta na sua vida que leva a que se isole e caia em melancolia, e depois, quando o seu destino se cruza com o de outra personagem que nos é cara, vai redescobrir o prazer de estar vivo. Nikolai Rostov, também regressado a casa de Austerlitz, é agora visto como um homem pela família, mas ainda conserva alguns trejeitos da juventude. Descobrimos nele um idealista romântico, e nem a situação de ruína eminente da família o leva a agir contra os seus princípios.
Em geral, trata-se de um segundo volume passado num período de paz, em que Napoleão forja uma aliança com o Império Russo, conseguindo assim um hiato no conflito armado. A Rússia respira de alívio, decide "manter-se fora dos conflitos Europeus", mas, em simultâneo, nasce nos russos um sentimento de si próprios. Por muito que a cultura francesa continue a ser admirada nas esferas aristocráticas, surgem indícios do que é a verdadeira essência deste povo. Há uma cena em que Natacha (uma menina criada na sociedade moscovita, que usa vestidos à la mode, penteados à grega, que fala francês e vibra com a valsa austríaca), usa um lenço tradicional russo estendido por uma criada, e dança animadamente ao ritmo da balalaica que um trabalhador rural dedilha. Essa demonstração do modo de ser russo - tão natural, tão instintiva em Natacha -, por parte de uma jovem que foi criada para os maneirismos "europeus", espanta e delicia um tio que vive à margem da sociedade, e portanto distanciado desse europeísmo que vinga na aristocracia imperial.
Neste volume, começam as emoções fortes. Desiludimo-nos fortemente com algumas personagens, deixamo-nos enternecer por outras. Acompanhamos um pouco do quotidiano, das vivências daquele povo tão à margem do resto do mundo, das suas dinâmicas sociais, ideologias e excessos, bem como da sua espiritualidade e ocasional abnegação. Neste momento a narrativa subdivide-se em vários núcleos, e todos me surgem interessantes e promissores, daí que me seja tão difícil parar de ler. Ontem, por volta da meia-noite, faltavam 90 páginas para encerrar o volume. Disse a mim mesma que terminava hoje, mas que ia "ler só mais um capítulo". Quando dei por mim, tinha avançado 30 páginas, só faltavam 60, ainda assim muitas, por isso terminava hoje. Sentei-me na cama, decidida a ir beber um último copo de água antes de dormir, e quando o fiz, com o livro no colo, iniciei a leitura de um novo capítulo e despachei mais 30 páginas. Fui beber o copo de água, voltei para a cama e olhei para o livro. Que importam as horas? Só faltavam 30 páginas, podia bem lê-las assim que abrisse os olhos, mas...
Aqui está um livro que não quero que acabe, mas cuja conclusão desejo alcançar o quanto antes. Pergunto-me porque nunca lhe tinha dedicado um pensamento sério, porque me mantive desinteressada dele até agora? Possivelmente porque julguei que não teria nada em comum com os russos, que não encontraria identificação com os seus dilemas. No entanto, a humanidade dos russos é tal e qual a nossa. Os dilemas são os mesmos transversais a cada indivíduo, a cada povo. Será que Deus existe? Será este o caminho da felicidade? Se viver apenas sem causar mal, viverei bem e serei absolvido? Terei coragem para deixar ir a pessoa que mais amo, e enfrentar a solidão após a sua partida? Um ano de afastamento será a eternidade para dois apaixonados? Devemos sacrificar os sentimentos ao bem-estar financeiro, à posição social e ao prestígio das nossas relações?
Parto para o terceiro livro com renovado entusiasmo, a torcer por estas pessoas e a desejar que cumpram os seus desejos e sejam bem-sucedidos nas suas lutas. Sempre consciente de que Napoleão irá violar a aliança a qualquer instante e marchar Rússia adentro, para destruir tudo o que sempre foi familiar a estas personagens. A Batalha de Borodino aproxima-se, e com ela há-de abrir-se uma ferida sem precedentes no orgulho russo. Aquilo que foi o maior fiasco de Napoleão, que levou à retirada mais catastrófica de um exército na história militar, e que custou a vida a 375 mil pessoas, no seu balanço final, será o absoluto desastre para os Rostov, os Bolkônski e os Bezukhov? Estas famílias atravessam-se entre Napoleão e o seu objectivo, e prevejo um final épico para os seus destinos.
Ah, these Russians!
"Se o homem pudesse achar um estado em que, sendo ocioso, se sentisse útil e ciente do dever cumprido, acharia uma das facetas da felicidade primitiva."
Neste segundo volume, estamos familiarizados com a miríade de personagens, já lhes conhecemos o passado e começamos a preocupar-nos com o seu futuro. Muita coisa aconteceu ao longo dos quase sete anos (1805-1812) que o livro cobre. Os soldados russos regressam de Austerlitz para a vida em sociedade, sendo que a sua prestação no exército (e na Batalha em específico) se reflete no seu estatuto social. A humanidade de cada personalidade adensa-se. Pierre, sem qualquer ligação aos palcos de guerra, foca-se na aprendizagem e na melhoria do seu carácter, bem como numa série de questões espirituais, Andrei sofre uma reviravolta na sua vida que leva a que se isole e caia em melancolia, e depois, quando o seu destino se cruza com o de outra personagem que nos é cara, vai redescobrir o prazer de estar vivo. Nikolai Rostov, também regressado a casa de Austerlitz, é agora visto como um homem pela família, mas ainda conserva alguns trejeitos da juventude. Descobrimos nele um idealista romântico, e nem a situação de ruína eminente da família o leva a agir contra os seus princípios.
Em geral, trata-se de um segundo volume passado num período de paz, em que Napoleão forja uma aliança com o Império Russo, conseguindo assim um hiato no conflito armado. A Rússia respira de alívio, decide "manter-se fora dos conflitos Europeus", mas, em simultâneo, nasce nos russos um sentimento de si próprios. Por muito que a cultura francesa continue a ser admirada nas esferas aristocráticas, surgem indícios do que é a verdadeira essência deste povo. Há uma cena em que Natacha (uma menina criada na sociedade moscovita, que usa vestidos à la mode, penteados à grega, que fala francês e vibra com a valsa austríaca), usa um lenço tradicional russo estendido por uma criada, e dança animadamente ao ritmo da balalaica que um trabalhador rural dedilha. Essa demonstração do modo de ser russo - tão natural, tão instintiva em Natacha -, por parte de uma jovem que foi criada para os maneirismos "europeus", espanta e delicia um tio que vive à margem da sociedade, e portanto distanciado desse europeísmo que vinga na aristocracia imperial.
Neste volume, começam as emoções fortes. Desiludimo-nos fortemente com algumas personagens, deixamo-nos enternecer por outras. Acompanhamos um pouco do quotidiano, das vivências daquele povo tão à margem do resto do mundo, das suas dinâmicas sociais, ideologias e excessos, bem como da sua espiritualidade e ocasional abnegação. Neste momento a narrativa subdivide-se em vários núcleos, e todos me surgem interessantes e promissores, daí que me seja tão difícil parar de ler. Ontem, por volta da meia-noite, faltavam 90 páginas para encerrar o volume. Disse a mim mesma que terminava hoje, mas que ia "ler só mais um capítulo". Quando dei por mim, tinha avançado 30 páginas, só faltavam 60, ainda assim muitas, por isso terminava hoje. Sentei-me na cama, decidida a ir beber um último copo de água antes de dormir, e quando o fiz, com o livro no colo, iniciei a leitura de um novo capítulo e despachei mais 30 páginas. Fui beber o copo de água, voltei para a cama e olhei para o livro. Que importam as horas? Só faltavam 30 páginas, podia bem lê-las assim que abrisse os olhos, mas...
Aqui está um livro que não quero que acabe, mas cuja conclusão desejo alcançar o quanto antes. Pergunto-me porque nunca lhe tinha dedicado um pensamento sério, porque me mantive desinteressada dele até agora? Possivelmente porque julguei que não teria nada em comum com os russos, que não encontraria identificação com os seus dilemas. No entanto, a humanidade dos russos é tal e qual a nossa. Os dilemas são os mesmos transversais a cada indivíduo, a cada povo. Será que Deus existe? Será este o caminho da felicidade? Se viver apenas sem causar mal, viverei bem e serei absolvido? Terei coragem para deixar ir a pessoa que mais amo, e enfrentar a solidão após a sua partida? Um ano de afastamento será a eternidade para dois apaixonados? Devemos sacrificar os sentimentos ao bem-estar financeiro, à posição social e ao prestígio das nossas relações?
Parto para o terceiro livro com renovado entusiasmo, a torcer por estas pessoas e a desejar que cumpram os seus desejos e sejam bem-sucedidos nas suas lutas. Sempre consciente de que Napoleão irá violar a aliança a qualquer instante e marchar Rússia adentro, para destruir tudo o que sempre foi familiar a estas personagens. A Batalha de Borodino aproxima-se, e com ela há-de abrir-se uma ferida sem precedentes no orgulho russo. Aquilo que foi o maior fiasco de Napoleão, que levou à retirada mais catastrófica de um exército na história militar, e que custou a vida a 375 mil pessoas, no seu balanço final, será o absoluto desastre para os Rostov, os Bolkônski e os Bezukhov? Estas famílias atravessam-se entre Napoleão e o seu objectivo, e prevejo um final épico para os seus destinos.
Ah, these Russians!
August 1, 2020
Ver anterior
Diversas batallas se han librado, la situación en Rusia fue tornándose más tensa debido a la invasión francesa, provocando el caos entre los habitantes. Todos estaban enfocados en la huida, en la búsqueda de algún refugio o a la expectativa acerca de lo que iba a ocurrir con Rusia. ¿Acaso es que Rusia se encontraba ya perdida?
Pierre, enterándose del movimiento con el que se dirigían las tropas, de su manera de actuar, de luchar, de seguir hacia adelante sin importar lo que fuera a suceder, le hicieron percatarse de algo nuevo en su pensar, de darse cuenta que había un motivo grande que hacía a todos aquellos hombres luchar hasta el final, era el mismo sacrificio que hacía que todo valiese la pena hasta el final. Había encontrado algo que lo hacía llenarse de una felicidad diferente de todo lo que había notado.
Algo que hay que percatarse, es que muchos de los partícipes de la guerra se han sumergido en un mundo donde abundan cosas que provocan la destrucción, no sólo física, sino moralmente. Ellos mismos han caído en actos donde se persigue todo menos la libertad a la que aspiran conseguir. En este mundo emergen por doquier actos viles y despreciables. La guerra ha mostrado la mezquindad, falsedad y crueldad a las que puede llegar el hombre a costa de todo.
Algo que ha caracterizado, y que me ha parecido muy interesante sobre esta obra, es la profundidad con que se ha abordado el tema de la guerra y la situación de los personajes involucrados. El saber definir la libertad tomando en cuenta diferentes aspectos, darse cuenta del sufrimiento que se va atravesando a lo largo del camino y encontrar el significado a cada cosa.
El príncipe Andrey, en el lapso dirigido a la muerte, se había dado cuenta de una nueva revelación que lo llenaba de gozo y amor. Le había encontrado un significado a la muerte y, a partir de ese momento, la había comprendido de una forma distinta.
La libertad, para entenderla en un sentido más amplio, Pierre la experimentaba por la manera de seguir en medio del sacrificio, al abandono de todo durante el tiempo de cautiverio, y de esta forma sentía que se volvía más grande su libertad conforme aumentaban las dificultades.
Esto que ha definido Pierre y que lo ha invadido de una nueva sensación de renovación en su ser, de darse cuenta que ha comprendido lo que realmente es la libertad para el hombre, y que lo ha hecho dichoso; ahora sabe que lo menos relevante es tener que encontrar un objetivo en la vida, sino de sentir la plena libertad de vivirla.
Durante este trayecto en "Guerra y paz", en todas las batallas que se libraron, las relaciones amorosas que se fueron formando entre los personajes, la invasión francesa, el abandono de Moscú, la heroicidad, la muerte, la perdición de Francia, y la forma profunda de encontrarse con el significado de la vida por medio de la sabiduría de este autor, la han hecho una obra única y transformadora.
También, puedes encontrar mis reseñas en:
"Alpatich salió a la calle; dos hombres corrían en dirección al puente. Por todos lados se oían silbidos, explosiones, y estallidos de granadas que caían sobre la ciudad. Pero esto no llamaba casi la atención de los habitantes en comparación con el cañoneo de las afueras. Era el cañoneo de la ciudad de Smolensk, que Napoleón había ordenado iniciar a las cinco con ciento treinta piezas. Al principio, el pueblo no comprendió el significado de aquello. Las granadas y los proyectiles no hicieron más que excitar la curiosidad."
Diversas batallas se han librado, la situación en Rusia fue tornándose más tensa debido a la invasión francesa, provocando el caos entre los habitantes. Todos estaban enfocados en la huida, en la búsqueda de algún refugio o a la expectativa acerca de lo que iba a ocurrir con Rusia. ¿Acaso es que Rusia se encontraba ya perdida?
"Tanto en la población como más allá, se encontraban tropas por todas partes. Por doquier se veían cosacos, soldados de infantería y de caballería, furgones, armones y piezas de artillería. Pierre se apresuró a seguir hacia adelante, y a medida que se alejaba de Moscú, se sumergía más en aquel mar de tropas y se sentía más invadido por una extraña inquietud y por un sentimiento de alegría, desconocido para él. Era un sentimiento parecido al que había experimentado en el palacio Slobodsky a la llegada del emperador: la necesidad de emprender y sacrificar algo. Experimentaba la agradable sensación de comprender que todo lo que constituye la felicidad de los hombres, las comodidades de la vida, las riquezas e incluso la vida misma era un absurdo que le agradaba rechazar en comparación con algo... Pierre no lograba darse cuenta, ni intentaba hacerlo, de por qué le satisfacía sacrificarlo todo. No le interesaba el porqué; era el sacrificio en sí el que le producía aquel sentimiento nuevo de alegría."
Pierre, enterándose del movimiento con el que se dirigían las tropas, de su manera de actuar, de luchar, de seguir hacia adelante sin importar lo que fuera a suceder, le hicieron percatarse de algo nuevo en su pensar, de darse cuenta que había un motivo grande que hacía a todos aquellos hombres luchar hasta el final, era el mismo sacrificio que hacía que todo valiese la pena hasta el final. Había encontrado algo que lo hacía llenarse de una felicidad diferente de todo lo que había notado.
"Y ¿qué es la guerra? ¿Qué se necesita para tener éxito en las operaciones militares? ¿Cuáles son las costumbres de la sociedad militar? La finalidad de la guerra es el homicidio; sus instrumentos, el espionaje, la traición, la ruina de los habitantes, el saqueo y el robo para aprovisionar al ejército, el engaño y la mentira, llamadas astucias militares; las costumbres de la clase militar son la disciplina, el ocio, la ignorancia, la crueldad, el libertinaje y la borrachera, es decir, la falta de libertad."
Algo que hay que percatarse, es que muchos de los partícipes de la guerra se han sumergido en un mundo donde abundan cosas que provocan la destrucción, no sólo física, sino moralmente. Ellos mismos han caído en actos donde se persigue todo menos la libertad a la que aspiran conseguir. En este mundo emergen por doquier actos viles y despreciables. La guerra ha mostrado la mezquindad, falsedad y crueldad a las que puede llegar el hombre a costa de todo.
"La guerra es la sumisión más difícil de la libertad del hombre a las leyes de Dios-decía aquella voz-. La sencillez es la obediencia a Dios; es imposible apartarse de Él. Ellos son sencillos. Ellos no hablan, sino que obran. La palabra pronunciada es de plata; la no pronunciada, de oro. El hombre no puede poseer nada mientras tema a la muerte. Todo pertenece a quien no la tema. Si no existiera el sufrimiento, el hombre no conocería límites para sí mismo, ni se conocería. Lo más difícil consiste en saber reunir en su propia alma el significado de todo -seguía pensando u oyendo Pierre en sueños-."
Algo que ha caracterizado, y que me ha parecido muy interesante sobre esta obra, es la profundidad con que se ha abordado el tema de la guerra y la situación de los personajes involucrados. El saber definir la libertad tomando en cuenta diferentes aspectos, darse cuenta del sufrimiento que se va atravesando a lo largo del camino y encontrar el significado a cada cosa.
"El príncipe Andrey no sólo sabía que iba a morir, sino que se daba cuenta de que si iba muriendo poco a poco, que estaba ya medio muerto. Experimentaba el alejamiento de todo lo terreno y una sensación alegre y extraña de bienestar. Cuanto más se absorbía, durante las horas de soledad, sufrimiento y semidelirio que siguieron después, con el nuevo principio del amor eterno que le había sido revelado, tanto más renunciaba a la vida terrestre sin darse cuenta de ello."
El príncipe Andrey, en el lapso dirigido a la muerte, se había dado cuenta de una nueva revelación que lo llenaba de gozo y amor. Le había encontrado un significado a la muerte y, a partir de ese momento, la había comprendido de una forma distinta.
“Todas las ilusiones de Pierre aspiraban en aquel momento a verse libre. Sin embargo, posteriormente, evocó y habló siempre con entusiasmo de aquel mes de cautiverio, de aquellas sensaciones intensas que no volverían y, sobre todo, de aquella serenidad de alma y de la plena libertad interior que había experimentado.�
La libertad, para entenderla en un sentido más amplio, Pierre la experimentaba por la manera de seguir en medio del sacrificio, al abandono de todo durante el tiempo de cautiverio, y de esta forma sentía que se volvía más grande su libertad conforme aumentaban las dificultades.
“Su alma se sentía invadida por un agradable sentimiento de libertad, de esa libertad completa, innata al hombre y que no se le puede arrebatar, y que había experimentado por primera vez durante la etapa que hicieron al salir de Moscú. Le asombraba esa libertad interior, independiente de las circunstancias exteriores; parecía presentarse ahora sin exceso y acompañada además de la libertad externa� Ya no existía para él el problema de tener un objetivo en la vida, que tanto le atormentaba antaño y que había buscado con tanto ahínco. Y no era por casualidad, ni momentáneamente, sino que se daba cuenta de que ese objetivo no existía ni podía existir. Y a eso se debía precisamente aquella sensación agradable de completa libertad, de esa libertad que constituía su dicha.�
Esto que ha definido Pierre y que lo ha invadido de una nueva sensación de renovación en su ser, de darse cuenta que ha comprendido lo que realmente es la libertad para el hombre, y que lo ha hecho dichoso; ahora sabe que lo menos relevante es tener que encontrar un objetivo en la vida, sino de sentir la plena libertad de vivirla.
Durante este trayecto en "Guerra y paz", en todas las batallas que se libraron, las relaciones amorosas que se fueron formando entre los personajes, la invasión francesa, el abandono de Moscú, la heroicidad, la muerte, la perdición de Francia, y la forma profunda de encontrarse con el significado de la vida por medio de la sabiduría de este autor, la han hecho una obra única y transformadora.
“En las ciencias experimentales llamamos leyes de la necesidad lo que nos es conocido; lo incognito lo llamamos fuerza vital. La fuerza vital no es más que la expresión del resto desconocido de cuanto conocemos de la esencia de la vida. Lo mismo ocurre en la Historia: lo que nos es conocido lo llamamos leyes de la necesidad, y lo que no, libertad. La libertad es para la Historia tan sólo la manifestación del resto desconocido de cuanto conocemos acerca de las leyes de la vida y del hombre.�
También, puedes encontrar mis reseñas en:
January 29, 2022
Το "Πόλεμος και ειρήνη" είναι ένα βιβλίο που το διάβασα και το ξαναδιάβασα όταν ήμουν μικρή και το αγάπησα πολύ. Το θεωρούσα πάντα το καλύτερο βιβλίο που είχα διαβάσει και ήθελα να το ξαναδιαβάσω τώρα με πιο ώριμη (λέμε τώρα :P ) ματιά για να δω αν θα συνεχίσω να έχω την ίδια γνώμη.
Μετά απο δύο μήνες ανάγνωσης καταλήγω στην ίδια άποψη που είχα σχηματίσει και στα 18 μου : είναι το καλύτερο βιβλίο που έχω διαβάσει.
Συνδυάζει τέλεια τις ιστορικές αναλύσεις, τις περιγραφές των μαχών, τις φιλοσοφικές ανησυχίες και την αφήγηση της ζωής των ηρώων του.
Λάτρεψα την ατμόσφαιρα της περιγραφής του γλεντιού μετά το κυνήγι, όπως και τα μασκαρέματα της βραδιάς των Χριστουγέννων. Ένιωσα σαν να είμαι μαζί με τον Πιερ και να μυρίζω το μπαρούτι στη μάχη του Μποροντίνο. Τον υπέροχο Πιερ που τον αγάπησα μέσα απο το ταξίδι αυτογνωσίας του. Ανατρίχιασα με την αφήγηση της ασθένειας του Αντρέι. Ξαναθυμήθηκα τον Πλάτωνα Καρατάγεφ με την απλή και καθαρή σκέψη του.
Όλοι οι χαρακτήρες του, απο τον στρατάρχη Κουτούζωφ μέχρι και τον τελευταίο μουζίκο, είναι ολοζώντανοι. ΄Επιανα τον εαυτό μου να τους σκέφτεται όταν δεν διάβαζα το βιβλίο. Δένεσαι μαζί τους, νοιάζεσαι για το τι θα απογίνουν και σε ακολουθούν και όταν τελειώσεις την ανάγνωση.
Δεν θα πω κάτι άλλο για αυτό το τεράστιο (και δεν εννοώ σε μέγεθος) βιβλίο γιατί πιστεύω πως ό,τι και να πω εγώ θα είναι λίγο.
Μετά απο δύο μήνες ανάγνωσης καταλήγω στην ίδια άποψη που είχα σχηματίσει και στα 18 μου : είναι το καλύτερο βιβλίο που έχω διαβάσει.
Συνδυάζει τέλεια τις ιστορικές αναλύσεις, τις περιγραφές των μαχών, τις φιλοσοφικές ανησυχίες και την αφήγηση της ζωής των ηρώων του.
Λάτρεψα την ατμόσφαιρα της περιγραφής του γλεντιού μετά το κυνήγι, όπως και τα μασκαρέματα της βραδιάς των Χριστουγέννων. Ένιωσα σαν να είμαι μαζί με τον Πιερ και να μυρίζω το μπαρούτι στη μάχη του Μποροντίνο. Τον υπέροχο Πιερ που τον αγάπησα μέσα απο το ταξίδι αυτογνωσίας του. Ανατρίχιασα με την αφήγηση της ασθένειας του Αντρέι. Ξαναθυμήθηκα τον Πλάτωνα Καρατάγεφ με την απλή και καθαρή σκέψη του.
Όλοι οι χαρακτήρες του, απο τον στρατάρχη Κουτούζωφ μέχρι και τον τελευταίο μουζίκο, είναι ολοζώντανοι. ΄Επιανα τον εαυτό μου να τους σκέφτεται όταν δεν διάβαζα το βιβλίο. Δένεσαι μαζί τους, νοιάζεσαι για το τι θα απογίνουν και σε ακολουθούν και όταν τελειώσεις την ανάγνωση.
Δεν θα πω κάτι άλλο για αυτό το τεράστιο (και δεν εννοώ σε μέγεθος) βιβλίο γιατί πιστεύω πως ό,τι και να πω εγώ θα είναι λίγο.
February 12, 2023
Wahrlich ein Epos.
Welche Aktualität dieses Werk noch hat. Welche Gewalt es mit sich bringt. Tolstoi war wohl nicht nur einfach Schriftsteller. Er war auch Philosoph. Viele philosophische Ideen finden sich in seiner Geschichte.
Es geht um Freiheit, Notwendigkeiten, den Willen Einzelner und der Massen. Tolstoi hat Gesellschaft, Historisches und Philosophie so eng miteinander verwoben, wie ich es zuvor noch nie gelesen habe. Mich konnte der zweite Band ebenso fesseln, wie der Erste. Jedoch empfand ich den philosophischen/teils wissenschaftlichen Teils des Epilogs extrem anstrengend zu lesen. Ich bin wahnsinnig schnell abgedriftet und hab mich wirklich gelangweilt. Leider�.. Ich möchte mich daher an den guten, spannenden , sehr lehrreichen, interessanten Teilen der Geschichte erfreuen bzw. mich daran erinnern .
Ich habe sehr gerne am Leben der Charaktere teilgenommen und werde sie schlussendlich vermissen.
Ein letztes Schmankerl bleibt mir aber noch: Ich kann die Serie auf Amazon Prime noch zu Ende schauen und noch ein wenig Zeit mit Nikolai, Natascha, Pierre und Marja verbringen❤️
Welche Aktualität dieses Werk noch hat. Welche Gewalt es mit sich bringt. Tolstoi war wohl nicht nur einfach Schriftsteller. Er war auch Philosoph. Viele philosophische Ideen finden sich in seiner Geschichte.
Es geht um Freiheit, Notwendigkeiten, den Willen Einzelner und der Massen. Tolstoi hat Gesellschaft, Historisches und Philosophie so eng miteinander verwoben, wie ich es zuvor noch nie gelesen habe. Mich konnte der zweite Band ebenso fesseln, wie der Erste. Jedoch empfand ich den philosophischen/teils wissenschaftlichen Teils des Epilogs extrem anstrengend zu lesen. Ich bin wahnsinnig schnell abgedriftet und hab mich wirklich gelangweilt. Leider�.. Ich möchte mich daher an den guten, spannenden , sehr lehrreichen, interessanten Teilen der Geschichte erfreuen bzw. mich daran erinnern .
Ich habe sehr gerne am Leben der Charaktere teilgenommen und werde sie schlussendlich vermissen.
Ein letztes Schmankerl bleibt mir aber noch: Ich kann die Serie auf Amazon Prime noch zu Ende schauen und noch ein wenig Zeit mit Nikolai, Natascha, Pierre und Marja verbringen❤️
August 14, 2016
الحرب والسلم.. الجزء الثاني.
مات الأمير العجوز نيكولاي بولكونسكي..
ضـاعــت روســـيـا..
واستسلمت سمولنسك لنابوليون.
إلى الجزء الثالث والأخير..
---------------------------------
بأي ذنب جئت؟؟
ذنب الحياة والتفكير في العيش.
الرواية الأسطورية..
رائعة الكاتب الروسي الكونت ليف نيكولايافيتش تولستوي.
الحرب والسلم (1673 صفحة).
ثلاثة أجزاء، ترجمة جهاد ناظم، دار الحرف العربي.
من الأعمال والروايات السردية التي تبعث في النفس الكثير من الأسئلة حول مصير الإنسان في ذل الحروب والمعارك.
ملحمة ليس فيها بطل محدد، الكل هنا أبطال، أندريا بولونسكي، ماريا، الأمير العجوز، پيير، ناتاشا، نيكولاي روستوف وغيرهم.
تتحدث الملحمة عن المعارك التي خاضتها روسيا في عهد الحكم القيصري، خاصة معركة بورودينو عام 1812 واحتلال روسيا من قبل الفرنسيين، واحتراقها وتأثيرها على النفس الروسية والأوربية، وكيف ظل الفرنسيين بقيادة نابوليون سادة ساحة المعركة حيث كان الجيش الروسي الأضعف مرتين من الجيش الفرنسي، وتراجع الروسيين وتسليمهم عاصمتهم موسكو، الطافحة بالأرزاق والأسلحة والذخائر والثروات التي لا تعد ولا تحصى، والتي باتت بين ليل وضحاها بين يدي نابوليون، وكيف انتهت المعارك بانسحاب الجيش الفرنسي من الأراضي الروسية بسبب البرد القارس وفشل خطتهم.
كما تحدثت الرواية عن الحياة السياسية وظهور بعض التنظيمات في ذلك الوقت كالماسونية، والحياة الإجتماعية الأرستقراطية للمجتمع الروسي لطبقة النبلاء، كالحفلات الراقصة والسهرات والنوادي التي كانت تقام في ذلك الوقت، والحب والكراهية والموت، والتضحية وحب الوطن والدفاع عنه.
مايميز أسلوب تولستوي هو تسخير حياته الخاصة للإستفادة منها في رواياته بأسلوب يجبرك على احترام كتابات ذلك الكاتب الوقور.
ولا أنسى وضوح الترجمة القيمة وجعلها جذابة للقارىء العربي.
تستحق الوقت الطويل التي قضيته معها.
مات الأمير العجوز نيكولاي بولكونسكي..
ضـاعــت روســـيـا..
واستسلمت سمولنسك لنابوليون.
إلى الجزء الثالث والأخير..
---------------------------------
بأي ذنب جئت؟؟
ذنب الحياة والتفكير في العيش.
الرواية الأسطورية..
رائعة الكاتب الروسي الكونت ليف نيكولايافيتش تولستوي.
الحرب والسلم (1673 صفحة).
ثلاثة أجزاء، ترجمة جهاد ناظم، دار الحرف العربي.
من الأعمال والروايات السردية التي تبعث في النفس الكثير من الأسئلة حول مصير الإنسان في ذل الحروب والمعارك.
ملحمة ليس فيها بطل محدد، الكل هنا أبطال، أندريا بولونسكي، ماريا، الأمير العجوز، پيير، ناتاشا، نيكولاي روستوف وغيرهم.
تتحدث الملحمة عن المعارك التي خاضتها روسيا في عهد الحكم القيصري، خاصة معركة بورودينو عام 1812 واحتلال روسيا من قبل الفرنسيين، واحتراقها وتأثيرها على النفس الروسية والأوربية، وكيف ظل الفرنسيين بقيادة نابوليون سادة ساحة المعركة حيث كان الجيش الروسي الأضعف مرتين من الجيش الفرنسي، وتراجع الروسيين وتسليمهم عاصمتهم موسكو، الطافحة بالأرزاق والأسلحة والذخائر والثروات التي لا تعد ولا تحصى، والتي باتت بين ليل وضحاها بين يدي نابوليون، وكيف انتهت المعارك بانسحاب الجيش الفرنسي من الأراضي الروسية بسبب البرد القارس وفشل خطتهم.
كما تحدثت الرواية عن الحياة السياسية وظهور بعض التنظيمات في ذلك الوقت كالماسونية، والحياة الإجتماعية الأرستقراطية للمجتمع الروسي لطبقة النبلاء، كالحفلات الراقصة والسهرات والنوادي التي كانت تقام في ذلك الوقت، والحب والكراهية والموت، والتضحية وحب الوطن والدفاع عنه.
مايميز أسلوب تولستوي هو تسخير حياته الخاصة للإستفادة منها في رواياته بأسلوب يجبرك على احترام كتابات ذلك الكاتب الوقور.
ولا أنسى وضوح الترجمة القيمة وجعلها جذابة للقارىء العربي.
تستحق الوقت الطويل التي قضيته معها.
September 25, 2024
Depois de um primeiro volume bastante marcado pela guerra contra Napoleão , no início do século XIX , esta segunda parte de Guerra e Paz traz ao leitor mais paz que Guerra. Os protagonistas do livro que haviam estado na frente da batalha regressam a casa. Andrei está decidido a viver uma vida mais pacata depois das agruras que passou na guerra e também devido a alguns contratempos pessoais , enquanto Nikolai Rostov volta ao convívio da sua família , mas a vida do dia a dia parece não satisfazer as suas necessidades.
O segundo volume de Guerra e Paz centra-se bastante no lado emocional das personagens , nos acontecimentos do dia a dia e nas aventuras e desventuras amorosas dos protagonistas da história.
A leitura para já não se tem tornado maçuda (que era um receio que tinha) portanto para já o balanço é bastante positivo . Estou a gostar bastante .
O segundo volume de Guerra e Paz centra-se bastante no lado emocional das personagens , nos acontecimentos do dia a dia e nas aventuras e desventuras amorosas dos protagonistas da história.
A leitura para já não se tem tornado maçuda (que era um receio que tinha) portanto para já o balanço é bastante positivo . Estou a gostar bastante .
This entire review has been hidden because of spoilers.
December 12, 2024
تحفةةة احلى من الجزء الاول بكتيير
احداث متتابعة غير متوقعة بأسلوب رائع و باندماج شديد مع الشخصيات.
احداث متتابعة غير متوقعة بأسلوب رائع و باندماج شديد مع الشخصيات.
January 19, 2016
Neste segundo volume comecei a vislumbrar algumas das razões pelas quais o livro se tem mantido tão relevante ao longo de tantos anos. A sede de realismo de Tolstoy fez com que este enveredasse por uma narrativa de caráter histórico, mas não se ficou por aí, enredou tudo muito bem num formato de romance, construindo assim um épico que relata os grandes eventos Europeus do início do século XIX através dos olhos de várias famílias que servem para ir ao detalhe na discussão da organização do estado, do tecido social e das ideologias políticas enquanto nos entretem com os conflitos próprios do romance.
Este segundo volume apresenta uma escrita mais elaborada, um ritmo mais rápido, também porque já conhecemos os personagens e estes agora se começam a cruzar, gerando em nós a recompensa do reconhecimento, ao mesmo tempo que nos começamos a preocupar com os destinos de cada um.
Este segundo volume apresenta uma escrita mais elaborada, um ritmo mais rápido, também porque já conhecemos os personagens e estes agora se começam a cruzar, gerando em nós a recompensa do reconhecimento, ao mesmo tempo que nos começamos a preocupar com os destinos de cada um.
April 18, 2023
في الجزء الثاني من رواية تولستوي الضخمة، يحكي لنا الأحداث بعد الصُلح الذي تم بين الإمبراطور ألكسندر ونابليون. تدور أحداث هذا الجزء في جو من السِلم والطمأنينة، ويحكي عن تقلبات أهواء شخوص روايته، وعن الأجواء العامة لطبقة النبلاء في المجتمع الروسي. شعرت في هذا الجزء بالكثير من الملل، ولا أعلم، قد يبدو أني أحببت الحرب أكثر من السلم في هذه الرواية.
لو عِشت في زمن تولستوي لكاتبته وقلت له: فضلاً يا تولستوي، لا تحدثني عن رجل يبحث عن إمرأة غنية ليتزوجها، ولا عن إمرأة تترك خطيبها لصالح رجل أغنى منه، ولا عن أمير يُمثّل دور أنه مكتئب ليحظى بصُحبة الأميرات. لا تحدثني عن كل هذا، وأخبرني عن نابليون ومعاركه.
لو عِشت في زمن تولستوي لكاتبته وقلت له: فضلاً يا تولستوي، لا تحدثني عن رجل يبحث عن إمرأة غنية ليتزوجها، ولا عن إمرأة تترك خطيبها لصالح رجل أغنى منه، ولا عن أمير يُمثّل دور أنه مكتئب ليحظى بصُحبة الأميرات. لا تحدثني عن كل هذا، وأخبرني عن نابليون ومعاركه.
April 25, 2019
Este segundo tomo no puede ser mejor, cada parte del libro es invaluable. En esta segunda parte nos centramos mas en los problemas políticos, económicos y sociales que genera la guerra. Sin duda de lo mejor del mundo.
Y como cereza del pastel están esos dos epílogos, en él que en el primero sabemos el destino de los personajes de la historia y en segundo epílogo nos da un resumen académico bastante elocuente sobre la trama social.
Sin duda un libro que recordaré por siempre!!
Y como cereza del pastel están esos dos epílogos, en él que en el primero sabemos el destino de los personajes de la historia y en segundo epílogo nos da un resumen académico bastante elocuente sobre la trama social.
Sin duda un libro que recordaré por siempre!!
February 1, 2016
Este segundo volume consegue ser ainda mais emocionante que o anterior. Agora que conhecemos as personagens mais intimamente, é espantoso como Tolstoi consegue fazer com que o percurso delas tenha tanta importância para nós leitores. Não existindo muitos cenários de guerra neste volume, o que nos prende a atenção desde da primeira pagina são as gigantescas intrigas da alta aristocracia de S. Petersburgo. E estas intrigas são tao bem construídas, que nunca sentimos falta da ação de uma guerra. Pierre e o Príncipe Andrei, continuam a ser as minhas personagens favoritas. O desenvolvimento do seu caracter ao longo deste segundo volume é soberbo e são sem duvida as personagens com que sofro mais. Estou ansiosa por começar o terceiro volume.
March 21, 2019
A escrita de Liev Tolstoi é irrepreensível, belíssima e prazerosa, brinda-nos aqui e além com humor, mas muito bem elaborado e enquadrado nas falas e nos pensamentos dos personagens.
De 1808 a 1811 foi tempo de paz, Napoleão e Alexandre I apertaram as mãos, beijaram-se, tornaram-se íntimos, fizeram regulamentações e alianças com os países vizinhos.
Na família Rostov as meninas medraram: Vera casou, Natacha e Sónia tornaram-se belas mulheres, Natacha é labareda, a paixão brota e tem que chegue para todos, Sónia é mais comedida, eternamente apaixonada pelo primo, Nicolau não decide por quem casar: o amor ou o dinheiro.
A família Bolkonski, André sofreu duas duras provas, contudo enamora-se, contrariando a família, que não vê aí um bom negócio. É admirado pela alta sociedade por ser um homem inteligentíssimo e altruísta. Maria tem dois amores, Deus e o sobrinho. O velho cada vez mais rezingão, sabe mais com um olho fechado que os outros aristocratas com os dois bem abertos, faz oposição a Alexandre.
Entretanto Boris, pelintra, procura noiva rica com palácio e muitas alminhas para trabalhar para ele, corre! Corre! atrás delas, tudo faz para entrar na alta roda.
Anatólio é um esgrouviado, boémio e mulherengo, para este aristocratazinho mulher é mulher, seja cigana, branca, rica ou pobre, bate os olhos em cima e fica de imediato apaixonado, só quer é festas e carícias�.
A sua irmã, é uma mulher de rara beleza, por quem todos os homens sonham e suspiram, fazem fila para lhe beijar a mão demoradamente, enquanto espreitam para o decote do vestido. Tem verdadeiro culto pelo seu corpo, pelo que é a sua única ocupação é esbanjar o dinheiro do marido. Em contraste, Pedro é Mação e com um grande coração, foi o primeiro a criar escolas e hospitais para os seus camponeses e dar-lhe melhores condições de vida, o sofrimento alheio não lhe é indiferente, independentemente da condição social.
Espreitei o livro III, e aí vem Guerra, as tropas avançam para o Oriente sob o comando de Napoleão.
De 1808 a 1811 foi tempo de paz, Napoleão e Alexandre I apertaram as mãos, beijaram-se, tornaram-se íntimos, fizeram regulamentações e alianças com os países vizinhos.
Na família Rostov as meninas medraram: Vera casou, Natacha e Sónia tornaram-se belas mulheres, Natacha é labareda, a paixão brota e tem que chegue para todos, Sónia é mais comedida, eternamente apaixonada pelo primo, Nicolau não decide por quem casar: o amor ou o dinheiro.
A família Bolkonski, André sofreu duas duras provas, contudo enamora-se, contrariando a família, que não vê aí um bom negócio. É admirado pela alta sociedade por ser um homem inteligentíssimo e altruísta. Maria tem dois amores, Deus e o sobrinho. O velho cada vez mais rezingão, sabe mais com um olho fechado que os outros aristocratas com os dois bem abertos, faz oposição a Alexandre.
Entretanto Boris, pelintra, procura noiva rica com palácio e muitas alminhas para trabalhar para ele, corre! Corre! atrás delas, tudo faz para entrar na alta roda.
Anatólio é um esgrouviado, boémio e mulherengo, para este aristocratazinho mulher é mulher, seja cigana, branca, rica ou pobre, bate os olhos em cima e fica de imediato apaixonado, só quer é festas e carícias�.
A sua irmã, é uma mulher de rara beleza, por quem todos os homens sonham e suspiram, fazem fila para lhe beijar a mão demoradamente, enquanto espreitam para o decote do vestido. Tem verdadeiro culto pelo seu corpo, pelo que é a sua única ocupação é esbanjar o dinheiro do marido. Em contraste, Pedro é Mação e com um grande coração, foi o primeiro a criar escolas e hospitais para os seus camponeses e dar-lhe melhores condições de vida, o sofrimento alheio não lhe é indiferente, independentemente da condição social.
Espreitei o livro III, e aí vem Guerra, as tropas avançam para o Oriente sob o comando de Napoleão.
April 3, 2023
من واقعا دارم لذت میبرم از قلم بی نظیر تالستوی
چقدر عالی شخصیت پردازی ها انجام شده
با وجود حماقت های برخی شخصیت ها باز هم ادم تعجب نمیکنه اتفاقات سریعی که موجب اون حماقت ها میشن جوری توصیف شدن که ادم خودش هم شک میکنه که ایا میتونسته جلوی این اتفاق وسوسه نشه یا نه مخصوصا با مشخصاتی که از کارکترا ادم سراغ داره
چقدر عالی شخصیت پردازی ها انجام شده
با وجود حماقت های برخی شخصیت ها باز هم ادم تعجب نمیکنه اتفاقات سریعی که موجب اون حماقت ها میشن جوری توصیف شدن که ادم خودش هم شک میکنه که ایا میتونسته جلوی این اتفاق وسوسه نشه یا نه مخصوصا با مشخصاتی که از کارکترا ادم سراغ داره
July 6, 2021
از ص 445تا 868
ی ریویو تکمیلی مینویسم بعدا
ی ریویو تکمیلی مینویسم بعدا
March 14, 2018
And it's over.. I've finished it.
Formidable. Aunque reconozco que esta segunda parte me ha resultado más densa hacia el último tercio sobre todo en las reflexiones de Tolstói de los sucesos. Es una obra que requiere de motivación y algo de paciencia si las descripciones realistas y detalladas acerca de la guerra no son muy del gusto pero que merece mucho, muchísimo la pena y su lectura acaba recompensándote con creces.
Ha sido un gran viaje por Rusia durante las guerras napoleónicas de la mano de unos personajes, que Tolstói con gran maestría describe, como todo, (desde la guerra, la aristocracia, hasta los sentimientos e inquietudes de la humanidad) y que curiosamente, lo que no ha restado un ápice al disfrute, no he acabado de comulgar con la mayoría de ellos, he comprendido al final a muchos, y otros no me han agradado desde el principio como Natasha, que me ha parecido insufrible lo siento jaja.. pero que como digo, a pesar de no terminar de empatizar, me han parecido soberbios en su eterna búsqueda de sí mismos, como soberbia es Guerra y Paz.
Formidable. Aunque reconozco que esta segunda parte me ha resultado más densa hacia el último tercio sobre todo en las reflexiones de Tolstói de los sucesos. Es una obra que requiere de motivación y algo de paciencia si las descripciones realistas y detalladas acerca de la guerra no son muy del gusto pero que merece mucho, muchísimo la pena y su lectura acaba recompensándote con creces.
Ha sido un gran viaje por Rusia durante las guerras napoleónicas de la mano de unos personajes, que Tolstói con gran maestría describe, como todo, (desde la guerra, la aristocracia, hasta los sentimientos e inquietudes de la humanidad) y que curiosamente, lo que no ha restado un ápice al disfrute, no he acabado de comulgar con la mayoría de ellos, he comprendido al final a muchos, y otros no me han agradado desde el principio como Natasha, que me ha parecido insufrible lo siento jaja.. pero que como digo, a pesar de no terminar de empatizar, me han parecido soberbios en su eterna búsqueda de sí mismos, como soberbia es Guerra y Paz.
September 8, 2023
جنگ و صلح همانند عنوان شگفتش سیری تدریجی از سرگذشت انسان ها در جنگ است،جنگی که یا در میدان رزم یا در پناه خانه و یا که در روان شخصیت ها رخ می دهد در نهایت همه می کوشند که یا به سوی صلح راه جوین و یا از این همه بگریزند،صلحی که همانند صلح ناپلئون و آلکساندر می تواند جنگ دیدگان را به پوچی سوق دهد،یا که صلحی همانند پی یر که می تواند او را به سمت حقیقت زندگی و زنده بودن رهنمون شود...
"در نظر پی یر مردم همه همانند سربازانی که در پناهگاه در زیر آتش دشمن اند و کاری از دستشان ساخته نیست می کوشند برای خود سرگرمی بیابند تا خطر را آسانتر تحمل کنند،در نظر پی یر مردم همه مانند همین سربازان می خواستند از شر زندگی خلاص شوند،یکی در پی نامجویی بود،یکی خود را در قمار فراموش می کرد،یکی قانون وضع می کرد و یکی زنباره می شد،یکی سر خود را با بازیچه ها گرم میکرد و یکی اسب می دواند،یکی سیاست می باخت،یکی با شکار وقت می گذراند،یکی به دامان می پناه می برد و یکی با امور دولتی کلنجار می رفت،هیچ یک از این تدابیر را نباید حقیر دانست و هیچیک را نمی توان مهم شمرد،همه شان برابرند،مهم آن است که به هر نحد که بتوانیم از زندگی،از رویارو شدن با زندگی،این زندگی خوف انگیز گریخت"
"در نظر پی یر مردم همه همانند سربازانی که در پناهگاه در زیر آتش دشمن اند و کاری از دستشان ساخته نیست می کوشند برای خود سرگرمی بیابند تا خطر را آسانتر تحمل کنند،در نظر پی یر مردم همه مانند همین سربازان می خواستند از شر زندگی خلاص شوند،یکی در پی نامجویی بود،یکی خود را در قمار فراموش می کرد،یکی قانون وضع می کرد و یکی زنباره می شد،یکی سر خود را با بازیچه ها گرم میکرد و یکی اسب می دواند،یکی سیاست می باخت،یکی با شکار وقت می گذراند،یکی به دامان می پناه می برد و یکی با امور دولتی کلنجار می رفت،هیچ یک از این تدابیر را نباید حقیر دانست و هیچیک را نمی توان مهم شمرد،همه شان برابرند،مهم آن است که به هر نحد که بتوانیم از زندگی،از رویارو شدن با زندگی،این زندگی خوف انگیز گریخت"
January 23, 2023
جلد دوم هم تمام شد
قسمت های جنگ و شکار رو دوست داشتم
تعداد شخصیت های احمق که می خواستم سر به نیست کنم زیاد بودن مخصوصا ناتاشا!
خوب پیش به سوی جلد بعد
قسمت های جنگ و شکار رو دوست داشتم
تعداد شخصیت های احمق که می خواستم سر به نیست کنم زیاد بودن مخصوصا ناتاشا!
خوب پیش به سوی جلد بعد
Read
August 5, 2023همچنان عظیم، دقیق و درخشان
با کارکترها زندگی میکنی� و تحسین کردن تولستوی همچنان ادامه داره
نمره و ریویو بمونه برای وقتی که کل کتاب تموم شد
با کارکترها زندگی میکنی� و تحسین کردن تولستوی همچنان ادامه داره
نمره و ریویو بمونه برای وقتی که کل کتاب تموم شد
April 27, 2023
داستان تازه شروع شده😎
July 30, 2016
Deşi încă nu am terminat de citit opera integrală, terminând abia volumul II, mărturisesc că un aspect al prozei tolstoiste m-a zdruncinat din temelii: DEMNITATEA (cu care prinţul Andrei trece peste avântul copilăresc al Nataşei, care, prin propriul ei consimţământ, făgăduieşte să fugă "la capătul lumii" cu canalia de Anatoli, deşi era logodită cu venerabilul prinţ Andrei) :)
April 17, 2022
Страхотна книга!
Малко за историята ми на късното ѝ прочитане:
Преди време бях взела от библиотеката едно издание в много лошо състояние, като се страхувах, че с прелистването му, ще изгубя, скъсам (по-скоро счупя, поради високата киселинност на хартията) някоя страница и я зарязах.
Вторият ми опит беше на четец - това изобщо не си го причинявайте! Дългите френски пасажи правят невъзможен прочита ѝ на този тип устройство.
И ето че най-накрая стигнах до хубаво книжно тяло. С известен скептицизъм (поради обема и историите от хора, които не са я чели) при започването, още в самото начало, бързо се потопих в историята на Ростови, Болконски, Курагини и различните персонажи - всеки с различни свои войни и мирно съществувание.
Толстой представя историята на военните действия между Франция и Русия по много увлекателен начин. Не съм си представяла, че някога ще се вълнувам от планове за подредбата на различните дивизии и различни подробности от описанието на военните походи. Но ето, че и това стана!
Единствената част, в която ми вървеше по-мъчно четенето, е философското разнищване на понятията за свобода, независимост, история в края на епилога. А за всичкото останало - мислите, душевните преживявания, гордостта, любовта, вярата, надеждата, щастието, илюзиите, масонството и т.н. само загатвам, с цел - да подразня любопитството ви.
Книгата заслужава вашето внимание, дами и господа!
Малко за историята ми на късното ѝ прочитане:
Преди време бях взела от библиотеката едно издание в много лошо състояние, като се страхувах, че с прелистването му, ще изгубя, скъсам (по-скоро счупя, поради високата киселинност на хартията) някоя страница и я зарязах.
Вторият ми опит беше на четец - това изобщо не си го причинявайте! Дългите френски пасажи правят невъзможен прочита ѝ на този тип устройство.
И ето че най-накрая стигнах до хубаво книжно тяло. С известен скептицизъм (поради обема и историите от хора, които не са я чели) при започването, още в самото начало, бързо се потопих в историята на Ростови, Болконски, Курагини и различните персонажи - всеки с различни свои войни и мирно съществувание.
Толстой представя историята на военните действия между Франция и Русия по много увлекателен начин. Не съм си представяла, че някога ще се вълнувам от планове за подредбата на различните дивизии и различни подробности от описанието на военните походи. Но ето, че и това стана!
Единствената част, в която ми вървеше по-мъчно четенето, е философското разнищване на понятията за свобода, независимост, история в края на епилога. А за всичкото останало - мислите, душевните преживявания, гордостта, любовта, вярата, надеждата, щастието, илюзиите, масонството и т.н. само загатвам, с цел - да подразня любопитството ви.
Книгата заслужава вашето внимание, дами и господа!
February 2, 2016
Un libro enorme en todos los aspectos :)
Quitando algunas partes Históricas demasiado densas (en esto me recordó a "Los Miserables") la narración me resultó en su mayor parte apasionante, y los personajes cada vez más fascinantes (me reconcilié y los comprendí en la segunda parte a todos).
Una obra muy reflexiva y pasional a la que hay que dedicarle su tiempo pero que te recompensa con creces el esfuerzo.
� #TeamAndrei #TeamNikolenska ...... #TeamBolkonsky
Quitando algunas partes Históricas demasiado densas (en esto me recordó a "Los Miserables") la narración me resultó en su mayor parte apasionante, y los personajes cada vez más fascinantes (me reconcilié y los comprendí en la segunda parte a todos).
Una obra muy reflexiva y pasional a la que hay que dedicarle su tiempo pero que te recompensa con creces el esfuerzo.
� #TeamAndrei #TeamNikolenska ...... #TeamBolkonsky
June 30, 2019
'Si l'histoire a pour tâche de décrire les mouvements des peuples, alors la première question - qui laissée sans réponse rend tout le reste incompréhensible - est la suivante : quelle est la force qui meut les peuples ? En réponse à cette question, la nouvelle histoire nous dit d'un air affairé que Napoléon était très génial, ou bien que Louis XIV était très orgueilleux, ou encore que tels écrivains ont écrit tels livres.
Cela se peut, et les hommes sont prêts à l'admettre, mais ce n'est pas ce qu'ils demandent. Tout cela présenterait de l'intérêt si nous reconnaissions qu'un pouvoir divin souverain et immuable dirige les peuples par l'entremise des Napoléon, des Louis et des écrivains ; mais nous ne reconnaissons pas ce pouvoir, et alors, avant de parler des Napoléon, des Louis et des écrivains, il faut montrer le lien qui existe entre ces personnages et les mouvements des peuples.
Le pouvoir divin a fait place à une nouvelle force ; il faut expliquer en quoi consiste cette nouvelle force, car c'est en elle précisément que réside tout l'intérêt de l'histoire. (...)
Quelle est la force qui met en mouvement les peuples ? (...)
Tant qu'on écrira l'histoire des individus - des César, des Alexandre, des Luther ou des Voltaire - et non pas l'histoire de TOUS les hommes, sans une seule exception, qui ont participé à l'évènement, il est absolument impossible de décrire le mouvement de l'humanité sans faire appel à une force qui oblige les hommes à diriger leurs activités vers un seul but. Et la seule notion de ce genre que connaissent les historiens, c'est le pouvoir.
(...) il est donc indispensable d'expliquer ce qu'est le pouvoir. (...)
Un tel pouvoir ne peut être celui, direct, qu'exerce un être fort sur un être faible du fait de sa supériorité physique (...) Il ne peut être non plus fondé sur une force morale supérieure (...) Ce pouvoir ne peut être fondé sur la supériorité morale car, sans parler des héros tels que Napoléon, dont la valeur morale est fort discutée, l'histoire nous montre que ni les Louis XIV, ni les Metternich, qui gouvernaient des millions d'hommes, ne possédaient aucune force d'âme particulière, mais étaient au contraire pour la plupart moralement inférieurs à l'un quelconque des millions d'hommes qu'ils gouvernaient.
Si la source du pouvoir n'est ni dans les qualités physiques ni dans les qualités morales du personnage qui le détient, il est évident que la source de ce pouvoir doit se trouver en dehors du personnage, dans les rapports entre le détenteur du pouvoir et les masses. (...)
Si le pouvoir est l'ensemble des volontés transféré sur celui qui gouverne, Pougatchov est-il ou non le représentant des volontés des masses ? S'il ne l'est pas, pourquoi alors Napoléon l'est-il ? Pourquoi Napoléon III, quand on l'arrêta à Boulogne, était-il un criminel, et ensuite ce furent ceux qu'il arrêtait qui devinrent des criminels ?
à ces questions, on peut répondre de trois façons :
1° Ou bien reconnaître que la volonté des masses est tranférée sans condition sur le ou les gourvenants qu'elles ont choisi et qu'ainsi l'apparition de tout nouveau pouvoir, toute lutte contre le pouvoir une fois transféré doivent être considérés comme une atteinte au vrai pouvoir.
2° Ou bien reconnaître que la volonté des masses se porte sur les dirigeants sous certains conditions précises, reconnues, et montrer que les limitations du pouvoir, les conflits qu'il provoque, et même sa destruction sont dus uniquement à ce que les gouvernants ne respectent pas les conditions auxquelles le pouvoir leur a été remis.
3° Ou bien reconnaître que la volonté des masses est transférée aux gouvernants sous certaines conditions, et que ces conditions sont inconnues, indéterminées, et que l'apparition de nouveaux pouvoirs, leur lutte et leur chute dépend de l'observation plus ou moins exacte, par les gouvernants, de ces conditions inconnues d'après lesquelles les volontés des masses sont transférées d'un personnage à l'autre. (...)
Mais dans de cas, si la force qui dirige les peuples ne réside pas dans les personnalités historiques, mais dans les peuples eux-mêmes, quelle est alors la signification de ces personnalités ? (...) Le rôle de ces personnages est de représenter l'activité des masses. (...)
Si ce n'est qu'un aspect de l'activité du personnage historique qui exprime la vie des peuples, comme le pensent d'autres prétendus historiens philosophes, alors pour déterminer quel aspect de cette activité exprime la vie du peuple, il faut d'abord en quoi consiste la vie du peuple.
Se heurtant à cette difficulté, les dits historiens inventent l'idée la plus nébuleuse, la plus insaisissable et la plus abstraite sous laquelle on peut rassembler le plus grand nombre d'évènements, et ils disent que c'est elle qui représente le but que poursuit l'humanité. Les abstractions les plus courantes, acceptées par presque tous les historiens, sont : la liberté, l'égalité, l'instruction, le progrès, la civilisation, la culture. Et comme rien ne prouve que le but de l'humanité soit la liberté, l'égalité, l'instruction ou la civilisation, et comme le lien des masses avec les gouvernants et les éducateurs de l'humanité n'est fondé que sur l'hypothèse arbitraire que l'ensemble des volontés des masses est transféré sur les personnages que nous distinguons de nous autres, il est clair que l'activité de millions d'hommes, qui émigrent, brûlent des maisons, laissent les terres en friche et s'exterminent mutuellement, ne trouve en aucune façon son expression dans l'activité d'une dizaine de personnages qui ne brûlent pas leur leur maison, ne s'occupent pas d'agriculture, et ne tuent pas leurs semblables. L'histoire le prouve à chaque pas. La fermentation des peuples occidentaux à la fin du siècle dernier, et l'élan qui les porte vers l'Orient trouvaient-ils leur explication dans l'activité des Louis XIV, XV et XVI, de leurs maîtresses, de leurs ministres, dans la vie de Napoléon, de Rousseau, de Diderot, de Beaumarchais et d'autres ? La marche du peuple russe vers l'orient, vers Kazan et la Sibérie, s'explique-t-elle par la nature maladive d'Ivan IV et sa correspondance avec Kourbsky ? Le mouvement des peuples aux temps des Croisades peut-il s'expliquer par la biographie des Godefroy de Bouillon, des Louis et de leurs dames ? Le mouvement des peuples d'occident en orient, sans aucun but, sans chef, avec des foules de vagabonds, avec Pierre l'Ermite, nous reste incompréhensible. Et plus encore, nous reste incompréhensible l'arrêt de ce mouvement, alors que justement les hommes d'action de cette époque lui avaient proposé un but raisonnable et saint : la délivrance de Jérusalem. Les papes, les rois, les chevaliers, poussaient le peuple à aller libérer la Terre Sainte, mais le peuple n'y allait pas, parce que la cause inconnue qui l'avait incité d'abord à se mettre en mouvement, n'existait plus. L'histoire des Godefroy de Bouillon et des Minnesänger ne peut évidemment embrasser la vie des peuples. L'histoire des Godefroy et des Minnesänger n'est rien d'autre que l'histoire des Godefroy et des Minnesänger. (...)
Quelle est la cause des évènements historiques ? Le pouvoir. Qu'est-ce que le pouvoir ? Le pouvoir est l'ensemble des volontés transférées sur une personne. à quelles conditions la volonté des masses est-elle transférée sur une personne ? À la condition que cette personne exprime la volonté de tous les hommes. Autrement dit, le pouvoir est le pouvoir. Autrement dit, le pouvoir est un mot dont le sens nous est incompréhensible. (...)
Le rapport de celui qui ordonne à ceux auxquels il ordonne, c'est précisément ce qu'on appelle le pouvoir. Voici en quoi il consiste :
Pour agir en commun, les hommes se placent toujours entre eux dans des rapports tels que le plus grand nombre prend la part directe la plus importante et le plus petit nombre, la part directe la moins importante dans cette action commune pour laquelle ils ont formé le groupe. (...)
Pour des raisons connues ou inconnues de nous, les Français commencent à s'entretuer. Et ces tueries sont accompagnées des justifications qui leur correspondent dans l'esprit des hommes qui considèrent que c'est indispensable au bien de la France, à l'établissement de la liberté, de l'égalité. Les hommes arrêtent de s'égorger, et l'évènement est accompagné de sa justification, à savoir la nécessité de constituer un pouvoir unique, de résister à l'Europe, etc. Les hommes se mettent en marche d'Occident en Orient, massacrent leurs semblables, et cet évènement est accompagné de discours sur la gloire de la France, sur la perfidie de l'Angleterre, etc. L'histoire nous montre que ces justifications de l'évènement n'ont aucun sens prises en soi et se contredisent elles-mêmes, comme le meurtre d'un homme à la suite de la reconnaissance de ses droits et le massacre de millions d'hommes en Russie pour abaisser l'Angleterre. Mais, dans les circonstances où elles sont formulées, elles ont une signification.
Ces justifications libèrent les hommes qui participent à l'évènement de leur responsabilité normale. (...)'
- Guerre et Paix, Épilogue 2ème partie
Cela se peut, et les hommes sont prêts à l'admettre, mais ce n'est pas ce qu'ils demandent. Tout cela présenterait de l'intérêt si nous reconnaissions qu'un pouvoir divin souverain et immuable dirige les peuples par l'entremise des Napoléon, des Louis et des écrivains ; mais nous ne reconnaissons pas ce pouvoir, et alors, avant de parler des Napoléon, des Louis et des écrivains, il faut montrer le lien qui existe entre ces personnages et les mouvements des peuples.
Le pouvoir divin a fait place à une nouvelle force ; il faut expliquer en quoi consiste cette nouvelle force, car c'est en elle précisément que réside tout l'intérêt de l'histoire. (...)
Quelle est la force qui met en mouvement les peuples ? (...)
Tant qu'on écrira l'histoire des individus - des César, des Alexandre, des Luther ou des Voltaire - et non pas l'histoire de TOUS les hommes, sans une seule exception, qui ont participé à l'évènement, il est absolument impossible de décrire le mouvement de l'humanité sans faire appel à une force qui oblige les hommes à diriger leurs activités vers un seul but. Et la seule notion de ce genre que connaissent les historiens, c'est le pouvoir.
(...) il est donc indispensable d'expliquer ce qu'est le pouvoir. (...)
Un tel pouvoir ne peut être celui, direct, qu'exerce un être fort sur un être faible du fait de sa supériorité physique (...) Il ne peut être non plus fondé sur une force morale supérieure (...) Ce pouvoir ne peut être fondé sur la supériorité morale car, sans parler des héros tels que Napoléon, dont la valeur morale est fort discutée, l'histoire nous montre que ni les Louis XIV, ni les Metternich, qui gouvernaient des millions d'hommes, ne possédaient aucune force d'âme particulière, mais étaient au contraire pour la plupart moralement inférieurs à l'un quelconque des millions d'hommes qu'ils gouvernaient.
Si la source du pouvoir n'est ni dans les qualités physiques ni dans les qualités morales du personnage qui le détient, il est évident que la source de ce pouvoir doit se trouver en dehors du personnage, dans les rapports entre le détenteur du pouvoir et les masses. (...)
Si le pouvoir est l'ensemble des volontés transféré sur celui qui gouverne, Pougatchov est-il ou non le représentant des volontés des masses ? S'il ne l'est pas, pourquoi alors Napoléon l'est-il ? Pourquoi Napoléon III, quand on l'arrêta à Boulogne, était-il un criminel, et ensuite ce furent ceux qu'il arrêtait qui devinrent des criminels ?
à ces questions, on peut répondre de trois façons :
1° Ou bien reconnaître que la volonté des masses est tranférée sans condition sur le ou les gourvenants qu'elles ont choisi et qu'ainsi l'apparition de tout nouveau pouvoir, toute lutte contre le pouvoir une fois transféré doivent être considérés comme une atteinte au vrai pouvoir.
2° Ou bien reconnaître que la volonté des masses se porte sur les dirigeants sous certains conditions précises, reconnues, et montrer que les limitations du pouvoir, les conflits qu'il provoque, et même sa destruction sont dus uniquement à ce que les gouvernants ne respectent pas les conditions auxquelles le pouvoir leur a été remis.
3° Ou bien reconnaître que la volonté des masses est transférée aux gouvernants sous certaines conditions, et que ces conditions sont inconnues, indéterminées, et que l'apparition de nouveaux pouvoirs, leur lutte et leur chute dépend de l'observation plus ou moins exacte, par les gouvernants, de ces conditions inconnues d'après lesquelles les volontés des masses sont transférées d'un personnage à l'autre. (...)
Mais dans de cas, si la force qui dirige les peuples ne réside pas dans les personnalités historiques, mais dans les peuples eux-mêmes, quelle est alors la signification de ces personnalités ? (...) Le rôle de ces personnages est de représenter l'activité des masses. (...)
Si ce n'est qu'un aspect de l'activité du personnage historique qui exprime la vie des peuples, comme le pensent d'autres prétendus historiens philosophes, alors pour déterminer quel aspect de cette activité exprime la vie du peuple, il faut d'abord en quoi consiste la vie du peuple.
Se heurtant à cette difficulté, les dits historiens inventent l'idée la plus nébuleuse, la plus insaisissable et la plus abstraite sous laquelle on peut rassembler le plus grand nombre d'évènements, et ils disent que c'est elle qui représente le but que poursuit l'humanité. Les abstractions les plus courantes, acceptées par presque tous les historiens, sont : la liberté, l'égalité, l'instruction, le progrès, la civilisation, la culture. Et comme rien ne prouve que le but de l'humanité soit la liberté, l'égalité, l'instruction ou la civilisation, et comme le lien des masses avec les gouvernants et les éducateurs de l'humanité n'est fondé que sur l'hypothèse arbitraire que l'ensemble des volontés des masses est transféré sur les personnages que nous distinguons de nous autres, il est clair que l'activité de millions d'hommes, qui émigrent, brûlent des maisons, laissent les terres en friche et s'exterminent mutuellement, ne trouve en aucune façon son expression dans l'activité d'une dizaine de personnages qui ne brûlent pas leur leur maison, ne s'occupent pas d'agriculture, et ne tuent pas leurs semblables. L'histoire le prouve à chaque pas. La fermentation des peuples occidentaux à la fin du siècle dernier, et l'élan qui les porte vers l'Orient trouvaient-ils leur explication dans l'activité des Louis XIV, XV et XVI, de leurs maîtresses, de leurs ministres, dans la vie de Napoléon, de Rousseau, de Diderot, de Beaumarchais et d'autres ? La marche du peuple russe vers l'orient, vers Kazan et la Sibérie, s'explique-t-elle par la nature maladive d'Ivan IV et sa correspondance avec Kourbsky ? Le mouvement des peuples aux temps des Croisades peut-il s'expliquer par la biographie des Godefroy de Bouillon, des Louis et de leurs dames ? Le mouvement des peuples d'occident en orient, sans aucun but, sans chef, avec des foules de vagabonds, avec Pierre l'Ermite, nous reste incompréhensible. Et plus encore, nous reste incompréhensible l'arrêt de ce mouvement, alors que justement les hommes d'action de cette époque lui avaient proposé un but raisonnable et saint : la délivrance de Jérusalem. Les papes, les rois, les chevaliers, poussaient le peuple à aller libérer la Terre Sainte, mais le peuple n'y allait pas, parce que la cause inconnue qui l'avait incité d'abord à se mettre en mouvement, n'existait plus. L'histoire des Godefroy de Bouillon et des Minnesänger ne peut évidemment embrasser la vie des peuples. L'histoire des Godefroy et des Minnesänger n'est rien d'autre que l'histoire des Godefroy et des Minnesänger. (...)
Quelle est la cause des évènements historiques ? Le pouvoir. Qu'est-ce que le pouvoir ? Le pouvoir est l'ensemble des volontés transférées sur une personne. à quelles conditions la volonté des masses est-elle transférée sur une personne ? À la condition que cette personne exprime la volonté de tous les hommes. Autrement dit, le pouvoir est le pouvoir. Autrement dit, le pouvoir est un mot dont le sens nous est incompréhensible. (...)
Le rapport de celui qui ordonne à ceux auxquels il ordonne, c'est précisément ce qu'on appelle le pouvoir. Voici en quoi il consiste :
Pour agir en commun, les hommes se placent toujours entre eux dans des rapports tels que le plus grand nombre prend la part directe la plus importante et le plus petit nombre, la part directe la moins importante dans cette action commune pour laquelle ils ont formé le groupe. (...)
Pour des raisons connues ou inconnues de nous, les Français commencent à s'entretuer. Et ces tueries sont accompagnées des justifications qui leur correspondent dans l'esprit des hommes qui considèrent que c'est indispensable au bien de la France, à l'établissement de la liberté, de l'égalité. Les hommes arrêtent de s'égorger, et l'évènement est accompagné de sa justification, à savoir la nécessité de constituer un pouvoir unique, de résister à l'Europe, etc. Les hommes se mettent en marche d'Occident en Orient, massacrent leurs semblables, et cet évènement est accompagné de discours sur la gloire de la France, sur la perfidie de l'Angleterre, etc. L'histoire nous montre que ces justifications de l'évènement n'ont aucun sens prises en soi et se contredisent elles-mêmes, comme le meurtre d'un homme à la suite de la reconnaissance de ses droits et le massacre de millions d'hommes en Russie pour abaisser l'Angleterre. Mais, dans les circonstances où elles sont formulées, elles ont une signification.
Ces justifications libèrent les hommes qui participent à l'évènement de leur responsabilité normale. (...)'
- Guerre et Paix, Épilogue 2ème partie
December 7, 2014
An old joke in the Mr and Mrs series that I was just reminded of:
"Mr and Mrs Peacepartou... and their son, Warren Peacepartou!"(Some British people allegedly find this funny)
March 28, 2022
امان از دست ناتاشا!
December 19, 2020
Κλασσικό αριστούργημα
May 31, 2024
Понякога Пиер си спомняше онова, което бе слушал да разказват - как на война войниците, които се намират в прикрития от изстрелите, когато нямат какво да правят, старателно си търсят някакво занятие, за да могат по-леко да понасят опасността. И на Пиер му се струваше, че всички хора са такива войници, които се спасяват от живота - кой с честолюбие, кой - с игра на карти, кой - с писане на закони, кой - с жени, кой - с играчки, кой - с коне, кой - с политика, кой - с лов, кой - с вино, кой - с държавни работи. "Няма нито нищожно, нито важно, всичко е еднакво; само да се спася от него както мога! - мислеше Пиер. - Само да не го виждаш, да не виждаш страшния него."
Displaying 1 - 30 of 320 reviews
Can't find what you're looking for?
Get help and learn more about the design.