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Canto de Mim Mesmo
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E o mundo à nossa volta fez-se poesia e música. Pelas mãos encantadas de Walt Whitman.
"Já disse que a alma não é mais do que o corpo,
E disse que o corpo não é mais do que a alma,
E nada, nem Deus, é maior para uma pessoa que ela própria,
E quem caminha duzentos metros sem amar caminha amortalhado para o seu próprio funeral,
E eu ou tu que não possuÃmos um centavo podemos comprar o melhor que a Terra contém,
E olhar com um só olho ou mostrar um feijão na sua vagem desconcerta
a aprendizagem de todos os tempos,
E não há ofÃcio ou emprego em que um jovem não se possa converter em herói,
E não há delicado objecto que possa servir de eixo às rodas do universo,
E digo a todos os homens e mulheres: que a tua alma permaneça serena e tranquila ante um milhão de universos.
E digo à humanidade: não sintas curiosidade por Deus,
(Não há palavras que possam definir a paz que sinto em relação a Deus e à morte).
Escuto e comtemplo Deus em cada objecto, ainda que não O entenda minimamente,
Nem entenda que possa existir alguém mais maravilhoso do que eu próprio.
Porque é que desejaria ver Deus melhor do que este dia?
Vejo algo de Deus em cada uma das vinte e quatro horas, e vejo-o em cada momento que passa,
Vejo Deus no rosto de homens e mulheres e no meu próprio rosto ao espelho,
Encontro cartas de Deus espalhadas pela rua, todas assinadas com o seu nome,
E deixo-as onde estão pois sei que vá para onde for,
Chegarão sempre outras pontualmente."
Não está neste livro mas não resisto, afinal foi o poema que me levou a Whitman- já toda a gente sabe; do velhinho "O Clube dos Poetas Mortos"
Ó Capitão! meu Capitão!
Ergue-te ao dobre dos sinos; Por ti se agita o pendão e os clarins tocam teus hinos.
Por ti buquês, guirlandas...
Multidões as praias lotam,
Teu nome é o que elas clamam; para ti os olhos voltam,
Capitão, querido pai, Dormes no braço macio...
É meu sonho que ao convés Vais caÃdo, morto e frio.
Ah! meu Capitão não fala, foi do lábio o sopro expulso,
Meu calor meu pai não sente, já não tem vontade ou pulso.
Da nau ancorada e ilesa, a jornada é concluÃda.
E lá vem ela em triunfo da viagem antes temida.
Povo, exulta! Sino, dobra! Mas meu passo é tão sombrio...
No convés meu Capitão Vai caÃdo, morto e frio.
"Já disse que a alma não é mais do que o corpo,
E disse que o corpo não é mais do que a alma,
E nada, nem Deus, é maior para uma pessoa que ela própria,
E quem caminha duzentos metros sem amar caminha amortalhado para o seu próprio funeral,
E eu ou tu que não possuÃmos um centavo podemos comprar o melhor que a Terra contém,
E olhar com um só olho ou mostrar um feijão na sua vagem desconcerta
a aprendizagem de todos os tempos,
E não há ofÃcio ou emprego em que um jovem não se possa converter em herói,
E não há delicado objecto que possa servir de eixo às rodas do universo,
E digo a todos os homens e mulheres: que a tua alma permaneça serena e tranquila ante um milhão de universos.
E digo à humanidade: não sintas curiosidade por Deus,
(Não há palavras que possam definir a paz que sinto em relação a Deus e à morte).
Escuto e comtemplo Deus em cada objecto, ainda que não O entenda minimamente,
Nem entenda que possa existir alguém mais maravilhoso do que eu próprio.
Porque é que desejaria ver Deus melhor do que este dia?
Vejo algo de Deus em cada uma das vinte e quatro horas, e vejo-o em cada momento que passa,
Vejo Deus no rosto de homens e mulheres e no meu próprio rosto ao espelho,
Encontro cartas de Deus espalhadas pela rua, todas assinadas com o seu nome,
E deixo-as onde estão pois sei que vá para onde for,
Chegarão sempre outras pontualmente."
Não está neste livro mas não resisto, afinal foi o poema que me levou a Whitman- já toda a gente sabe; do velhinho "O Clube dos Poetas Mortos"
Ó Capitão! meu Capitão!
Ergue-te ao dobre dos sinos; Por ti se agita o pendão e os clarins tocam teus hinos.
Por ti buquês, guirlandas...
Multidões as praias lotam,
Teu nome é o que elas clamam; para ti os olhos voltam,
Capitão, querido pai, Dormes no braço macio...
É meu sonho que ao convés Vais caÃdo, morto e frio.
Ah! meu Capitão não fala, foi do lábio o sopro expulso,
Meu calor meu pai não sente, já não tem vontade ou pulso.
Da nau ancorada e ilesa, a jornada é concluÃda.
E lá vem ela em triunfo da viagem antes temida.
Povo, exulta! Sino, dobra! Mas meu passo é tão sombrio...
No convés meu Capitão Vai caÃdo, morto e frio.
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April 23, 2015
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April 23, 2015
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July 22, 2015
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""Abandona-te comigo sobre a erva, solta as amarras da tua garganta,
Não quero palavras, nem música, nem rima, não quero hábitos nem lições, nem as melhores,
Quero apenas a quietude, o murmúrio da tua velada voz.""
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Não quero palavras, nem música, nem rima, não quero hábitos nem lições, nem as melhores,
Quero apenas a quietude, o murmúrio da tua velada voz.""
August 4, 2015
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July 13, 2016
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