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Beast
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Mais um livro lgbt para a pilha dos lidos. Este livro foi diferente do que esperava. Normalmente torcemos para que o casal fique junto mas admito que aqui não queria a Jamie com o Dylan, ele tinha atitudes tão imaturas..enfim, boys.
Fala sobre um assunto complicado, o preconceito que se tem com pessoas transgéneras.
Não tem muito de retelling, só mesmo o facto do Dylan ser grande e peludo e ser chamado de Monstro.
É um bom livro, gostei de o ler e passa mensagens importantes, sendo um YA e direccionado para este público, tem a capacidade de ensinar e desmitificar algumas ideias erradas que se possa ter portanto aconselho.
______
Temos Dylan, um jovem de 16 anos que mede quase 2 metros e é peludo em todas as partes do corpo e cara. Como alcunha de escola, é chamado de Monstro (ou Beast, daà o tÃtulo do livro). Pronto acabou aqui a parte do livro em que é parecido com a Bela e o Monstro. A sério, não estou a brincar, é só isto de parecenças.
Dylan sofre uma relação conturbada com a mãe e ainda sente o luto do pai. A escola é o seu refúgio e apesar da sua aparência de jogador de futebol americano, Dylan é na verdade um aluno brilhante e o seu divertimento é fazer tpcs da escola para seguir carreira na ciência. Devido a um acontecimento é inserido num grupo de apoio da escola e é lá que vai conhecer Jamie, a nossa 'Bela'.
Jamie é uma rapariga transgénera e isto não é segredo no livro -todos sabem - menos Dylan que no momento da revelação de Jamie ao grupo, se encontrava distraÃdo. Portanto esse detalhe passa-lhe ao lado e quando começa a nutrir sentimentos pela Jamie, nem lhe passa pela cabeça que ela possa ser transgénera. Claro que não ocorre muito tempo até Dylan ser confrontado com isso (pelos colegas da escola) e não agindo da melhor maneira, acaba por não ter a melhor atitude para com a Jamie.
O livro aqui acaba por ganhar contornos um pouco mais crus mas também mais realistas. Achei que a autora abordou o tema da fobia de género muito bem. Temos aqui muito preconceito não só da parte de Dylan - rapazes! - mas também da mãe do Dylan que pensa que Jamie é uma má influência para o seu filho. Isto tudo resulta numa vida complicada para Jamie, que como ela diz, só quer viver em paz, nem precisa que a aceitem. O que gostei mais da relação da Jamie e do Dylan é que ela diz-lhe umas quantas verdades e acaba por mostrar-lhe que ela sempre foi a mesa rapariga desde sempre. Para alguém que tem tanto preconceito com a sua imagem (Dylan) é muito preconceituoso da parte dele, julgar a Jamie pela sua aparência do passado. Gostei disso.
(...)
Não é um retelling como se calhar muitos esperavam mas é um livro importante pelo tema que abordam. Achei que o assunto do preconceito das relações amorosas com adolescentes trangéneros foram tratadas de uma maneira muito realista e honesta.
Recomendo.
Opinião completa:
Fala sobre um assunto complicado, o preconceito que se tem com pessoas transgéneras.
Não tem muito de retelling, só mesmo o facto do Dylan ser grande e peludo e ser chamado de Monstro.
É um bom livro, gostei de o ler e passa mensagens importantes, sendo um YA e direccionado para este público, tem a capacidade de ensinar e desmitificar algumas ideias erradas que se possa ter portanto aconselho.
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Temos Dylan, um jovem de 16 anos que mede quase 2 metros e é peludo em todas as partes do corpo e cara. Como alcunha de escola, é chamado de Monstro (ou Beast, daà o tÃtulo do livro). Pronto acabou aqui a parte do livro em que é parecido com a Bela e o Monstro. A sério, não estou a brincar, é só isto de parecenças.
Dylan sofre uma relação conturbada com a mãe e ainda sente o luto do pai. A escola é o seu refúgio e apesar da sua aparência de jogador de futebol americano, Dylan é na verdade um aluno brilhante e o seu divertimento é fazer tpcs da escola para seguir carreira na ciência. Devido a um acontecimento é inserido num grupo de apoio da escola e é lá que vai conhecer Jamie, a nossa 'Bela'.
Jamie é uma rapariga transgénera e isto não é segredo no livro -todos sabem - menos Dylan que no momento da revelação de Jamie ao grupo, se encontrava distraÃdo. Portanto esse detalhe passa-lhe ao lado e quando começa a nutrir sentimentos pela Jamie, nem lhe passa pela cabeça que ela possa ser transgénera. Claro que não ocorre muito tempo até Dylan ser confrontado com isso (pelos colegas da escola) e não agindo da melhor maneira, acaba por não ter a melhor atitude para com a Jamie.
O livro aqui acaba por ganhar contornos um pouco mais crus mas também mais realistas. Achei que a autora abordou o tema da fobia de género muito bem. Temos aqui muito preconceito não só da parte de Dylan - rapazes! - mas também da mãe do Dylan que pensa que Jamie é uma má influência para o seu filho. Isto tudo resulta numa vida complicada para Jamie, que como ela diz, só quer viver em paz, nem precisa que a aceitem. O que gostei mais da relação da Jamie e do Dylan é que ela diz-lhe umas quantas verdades e acaba por mostrar-lhe que ela sempre foi a mesa rapariga desde sempre. Para alguém que tem tanto preconceito com a sua imagem (Dylan) é muito preconceituoso da parte dele, julgar a Jamie pela sua aparência do passado. Gostei disso.
(...)
Não é um retelling como se calhar muitos esperavam mas é um livro importante pelo tema que abordam. Achei que o assunto do preconceito das relações amorosas com adolescentes trangéneros foram tratadas de uma maneira muito realista e honesta.
Recomendo.
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