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O Casamento e as Vicissitudes da Identidade Reprimida


Doug é a água fria derramada sobre a fervura de Connie!
Racional, organizado, previsível ... Doug contrasta com uma Connie inconstante, emocional e criativa.
As diferenças de ambos são peças dum puzzle que encaixam na perfeição, formando um quadro de equilibrada completude.

Porém, toda a bela tem senão, e no caso concreto do relacionamento deste par, esta dá pelo nome de Rotina.
A dita rotina sufoca a veia artística de Connie, que ao fim de quase um quarto de século de casamento, foi assaltada por um desejo indómito de voar a solo.
Afinal, quem era ela fora daquele ±·Ã³²õ intemporal?
Era uma questão que urgia responder antes que o peso dos anos lhe cortasse as asas ainda por estrear!

E foi assim, que num impulso de coragem e determinação, Connie interrompe uma noite de sono de Doug, para a grande revelação!
Porém, Doug permanece de coração amarrado à sua bela Connie, e está determinado a lutar pela continuidade da sua relação.
Boa sorte, Doug!...

Moral da história:
Se num relacionamento, um dos envolvidos se vê constrangido a abdicar duma relevante parte de si, o final está latente e eminente!
Mais tempo... menos tempo... a fragilidade do ±·Ã³²õ está lá, ameaçando quebrá-lo a qualquer instante...
Porém, no terreno assaz movediço duma relação, nada é inflexível nem imutável, e o veto do amor intervém, consertando ou libertando:

Ou Vai, ou Racha!... ;)