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Horror corporal do jeito que só os japoneses conseguem fazer.

Finalmente terminei Tomie e foi uma jornada com muita tensão ao virar de cada página, já que nunca dava pra saber quando alguma coisa extremamente gráfica e bizarra ia saltar na sua cara.

Esse volume segue a mesma estrutura do primeiro: uma série de histórias diferentes envolvendo a Tomie que já conhecemos e seu poder de despertar o amor e a vontade assassina nos homens. Antes a história se focou muito em entender a origem dessa entidade e quais as consequências da sua manifestação. Já aqui na segunda parte, senti que o Junji Ito resolveu expandir um pouco a influência da Tomie não só para homens que a desejam, mas também para crianças, pessoas idosas, outras mulheres, e isso foi um ponto super positivo pra mim. Do contrário a estrutura dos contos ia começar a ficar beeeem monótona.

O ponto alto definitivamente vai para as três últimas histórias ("Maníaco", "Top Model" e "Decrepitude") que estão conectadas e possuem personagens que buscam por uma "solução" para lidar com Tomie. Ainda fica bem atrás de Uzumaki? Sim, mas vale muito à pena principalmente pela arte e pela criatividade em bizarrices do Junji Ito.

Leia se você curtir:
- Terror japonês
- Corpos se modificando de formas bizarras
- Garotas mimadas invencíveis e capazes de se multiplicarem.