Descoberta Quotes
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“O que eu queria era testar minha capacidade de ficar extasiada sem estÃmulo prévio. Descobrir se ainda consigo destacar o raro sem que ninguém me anuncie.”
― Doidas e santas
― Doidas e santas

“Instintivamente acaricia o velo de cedro penumbroso, bosque arruivado a ensombrar-lhe o cimo das coxas; curva-se de novo e, admirada, vai tão longe quanto pode na abordagem tÃmida dos lábios de anil da molhada boca do seu ventre. A separá-los: penetrando, afagando-os, a sentir os dedos numa humidade lenta, um orvalho dolente, uma resina turva.
Ali, onde há sucos e gosto sem ferida.
Ali, onde há fenda, há céu, há mar.
Mato de se perder na busca da vertigem no assombro da ousadia do acto; gosto e travo a rosa insatisfeita, odor de chuva, de cardo, de almÃscar. Perfume de nardo a desatar-lhe os nervos, enquanto persegue o improvável mapa do delÃrio: mais acima a mina, e logo abaixo o poço.
Modorra de papoila a florescer no alto, a entumescer ao tacto.
Prazer diverso e gozo que a muda, e ela transgride, voa, cresce. E tanto no clÃtoris como na vulva, o bordado a cheio vai-se enredando, matizando, demorando nas caprochosas cores, nos desenhos, nas misteriosas linhas de agulha onde se enleia. Veia que o fogo entorna, toma e incendeia. Na procura do êxtase.
E Leonor ondeia.
Rola enovelada em cima do leito onde se distende, roda e cede a galgar o parapeito de si própria, deixando a razão apagada à cabeceira.
Rodopia.
Resvala.
Mãos descendo e subindo, indo e vindo, na descoberta dos desvãos, do topo, dos secretos recantos de segredo, em todos os lugares e tempos que o orgasmo guarda.
Entorna.
Derrama.
Grita e explode.
Gemendo sob o pulso que lhe amordaça a fala pelo próprio avesso. Assim leve, assim solta, assim livre. Leonor corre, voa, nada, desvenda.
E finalmente foge.
Consigo mesma.”
― As Luzes de Leonor
Ali, onde há sucos e gosto sem ferida.
Ali, onde há fenda, há céu, há mar.
Mato de se perder na busca da vertigem no assombro da ousadia do acto; gosto e travo a rosa insatisfeita, odor de chuva, de cardo, de almÃscar. Perfume de nardo a desatar-lhe os nervos, enquanto persegue o improvável mapa do delÃrio: mais acima a mina, e logo abaixo o poço.
Modorra de papoila a florescer no alto, a entumescer ao tacto.
Prazer diverso e gozo que a muda, e ela transgride, voa, cresce. E tanto no clÃtoris como na vulva, o bordado a cheio vai-se enredando, matizando, demorando nas caprochosas cores, nos desenhos, nas misteriosas linhas de agulha onde se enleia. Veia que o fogo entorna, toma e incendeia. Na procura do êxtase.
E Leonor ondeia.
Rola enovelada em cima do leito onde se distende, roda e cede a galgar o parapeito de si própria, deixando a razão apagada à cabeceira.
Rodopia.
Resvala.
Mãos descendo e subindo, indo e vindo, na descoberta dos desvãos, do topo, dos secretos recantos de segredo, em todos os lugares e tempos que o orgasmo guarda.
Entorna.
Derrama.
Grita e explode.
Gemendo sob o pulso que lhe amordaça a fala pelo próprio avesso. Assim leve, assim solta, assim livre. Leonor corre, voa, nada, desvenda.
E finalmente foge.
Consigo mesma.”
― As Luzes de Leonor

“Durante o segundo ano sofreu uma mudança. Tinha-se mudado para dentro do colégio e este começou a assimilá-lo. Talvez passasse os dias como dantes, mas quando os portões se fechavam sobre ele à noite iniciava-se um novo processo. Mesmo quando ainda era caloiro fez a importante descoberta de que os homens crescidos comportam-se educadamente uns com os outros, se não houver qualquer motivo em contrário. (...) As atitudes dos professores eram mais extraordinárias ainda. Maurice estava mesmo só a precisar de um ambiente assim para acalmar. Não lhe agradava ser bruto e grosseiro. Era contra a sua natureza. Mas isso tinha sido necessário no colégio ou ele não teria aguentado, e julgara que comportamentos assim seriam ainda mais necessários no maior campo de batalha que era a Universidade.
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p.32, MAURICE, E.M. FORSTER”
― Maurice
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p.32, MAURICE, E.M. FORSTER”
― Maurice
“Então o mundo parou, os olhos na janela
toma a decisão certa, a decisão certa,
o medo de falhar volta sempre, não é
o medo de escolher a estrada errada,
o mundo parou, os olhos na janela,
as coisas, essas, correm sempre pelo pior,
pelo pior, e o medo, o medo volta,
volta sempre, sempre, tu e todas as coisas
do mundo numa harmonia do erro
e do cálculo falhado - o mundo parou.
O teu corpo é fraco, é fraco, fraco,
a tua mão desce dentro das cuecas
e masturbas-te freneticamente, o medo,
masturbas-te três quatro vezes seguidas,
o medo volta sempre, sempre, sempre,
e tens de tomar a decisão, a decisão certa,
porque o mundo dá voltas e voltas
e a certa alturas pára - tu não mandas nada,
simplesmente, e uma vez mais, o mundo parou.
Os teus olhos na janela, na janela da casa,
onde um sol bem quente te perturba os pensamentos,
ea tua boca a deitar fora as palavras,
toma a decisão certa, a decisão certa, certa,
com esse medo de falhar a cada esquina,
com esse corpo a verter sémen nos lençóis
e o medo, o medo, o medo, o medo,
a fazer abrir-te muito os olhos, a janela,
a fazer-te chorar um pouco, mas só um pouco,
naquela incerteza de coisa a fazer - sim,
porque tem de haver algo a fazer, não é?
Então o mundo parou, parou outra vez,
os olhos na janela, a decisão certa, certa.”
― Pequena Antologia para o Corpo
toma a decisão certa, a decisão certa,
o medo de falhar volta sempre, não é
o medo de escolher a estrada errada,
o mundo parou, os olhos na janela,
as coisas, essas, correm sempre pelo pior,
pelo pior, e o medo, o medo volta,
volta sempre, sempre, tu e todas as coisas
do mundo numa harmonia do erro
e do cálculo falhado - o mundo parou.
O teu corpo é fraco, é fraco, fraco,
a tua mão desce dentro das cuecas
e masturbas-te freneticamente, o medo,
masturbas-te três quatro vezes seguidas,
o medo volta sempre, sempre, sempre,
e tens de tomar a decisão, a decisão certa,
porque o mundo dá voltas e voltas
e a certa alturas pára - tu não mandas nada,
simplesmente, e uma vez mais, o mundo parou.
Os teus olhos na janela, na janela da casa,
onde um sol bem quente te perturba os pensamentos,
ea tua boca a deitar fora as palavras,
toma a decisão certa, a decisão certa, certa,
com esse medo de falhar a cada esquina,
com esse corpo a verter sémen nos lençóis
e o medo, o medo, o medo, o medo,
a fazer abrir-te muito os olhos, a janela,
a fazer-te chorar um pouco, mas só um pouco,
naquela incerteza de coisa a fazer - sim,
porque tem de haver algo a fazer, não é?
Então o mundo parou, parou outra vez,
os olhos na janela, a decisão certa, certa.”
― Pequena Antologia para o Corpo

“A descoberta está para o ensino assim como o aprendizado sem professor está para o aprendizado com professor.”
― How to Read a Book: The Classic Guide to Intelligent Reading
― How to Read a Book: The Classic Guide to Intelligent Reading

“[Ensino é] descoberta com auxÃlio”
― How to Read a Book: The Classic Guide to Intelligent Reading
― How to Read a Book: The Classic Guide to Intelligent Reading
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