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“Deixa-se cair para tr谩s, como um peso morto. O cabelo vermelho solta-se do el谩stico e espalha-se na superf铆cie colorida das almofadas, o corpo branco fica em contraste evidente, o brilho nos seus olhos avermelhados torna-se intenso e resplandece. A minha tia, assim deitada, parece uma deusa num orgasmo, s贸 que, por dentro, ela est谩 a sofrer. Fecho os olhos e inspiro profundamente. Est谩 a acontecer-nos o mesmo, estamos a desaparecer. Penso na mat茅ria dos nossos corpos, mut谩vel, a extinguir-se nas part铆culas do ar, enquanto respiramos. Nesta sala, por todo o lado, estamos impressos nas paredes, no ar que se fixa nas coisas. Eu respiro e olho para ela. Estou preso nela.”
― Pat R, Os Homens Nunca Saber茫o Nada Disto

“A Verdade! Aquela que n贸s procuramos durante toda a nossa vida, sem conseguirmos perceber que est谩 aqui dentro鈥qui, pai鈥�.aqui, para onde eu aponto, no meu peito, numa jun莽茫o gen茅tica de hist贸rias, nos tons violetas e dourados de um c茅u que n茫o esconde nada mais do que a sua beleza. Enquanto a Deusa me acena, vejo a metade exata de cada um de n贸s, aquela que n贸s vamos procurar incansavelmente durante todos os anos da nossa vida, sem nos deixar perceber que o sonho 茅 uma loucura.”
― Pat R, Os Homens Nunca Saber茫o Nada Disto