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Falha Quotes

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Oscar Wilde
“Na autoacusação há uma espécie de volúpia. Acusando-nos, sentimos que ninguém mais tem o direito de nos censurar. É a ³¦´Ç²Ô´Ú¾±²õ²õã´Ç que nos absolve, e não o sacerdote.”
Oscar Wilde, The Picture of Dorian Gray

Mohamedou Ould Slahi
“A maior parte dos interrogadores voltava de mãos vazias dia após dia. “Nenhuma informação obtida da fonteâ€�, era o que os interrogadores informavam todas as semanas. E exatamente como â– â– â– â– â– â– â– â– â– â– â– â– â– â–  tinha dito, o â– â– â– â– â– â– â– â– â– â–  estava desesperado para fazer os detentos falar. Assim, â– â– â– â– â– â– â–� montou um miniâ– â– â– â– â– â– â– â– â–� dentro da organização maior. Essa força-tarefa, que englobava gente do Exército, da Marinha, dos Fuzileiros Navais e civis, tinha como missão arrancar informações dos detentos. A operação foi cercada de máximo sigilo. â– â– â– â– â– â– â– â– â– â–  era um personagem de destaque nesse subgrupo â– â– â– â– â– â–  . Embora â– â– â– â– â– â– â–� fosse uma pessoa inteligente, davam a ele o serviço mais sujo da ilha e, por meio de uma espantosa lavagem cerebral, o levavam a crer que estava fazendo a coisa certa. â– â– â– â– â– â–  estava sempre envolto num uniforme que o cobria da cabeça aos pés, porque â– â– â– â– â– â– â– â– â–� tinha consciência de que ele estava cometendo crimes de guerra contra detentos indefesos. â– â– â– â– â– â– â– â– â– â– â– â–  era A Coruja da Noite, O Adorador do Diabo, O Homem da Música Alta, o Cara da Antirreligião, o interrogador por excelência. Cada um desses apelidos se justificava. â– â– â– â– â– â–  tinha por hábito “entreterâ€� os detentos que não estavam autorizados a dormir. Privou-me de sono durante cerca de dois meses, ao longo dos quais tentou subjugar minha resistência mental, sem sucesso. Para me manter acordado, ele resfriava ao máximo a temperatura de onde eu me achava, me obrigava a escrever todo tipo de coisa sobre minha vida, me dava água sem parar e às vezes me fazia ficar a noite inteira de pé. Um dia, me deixou pelado com ajuda de um carcereiro â– â– â– â– â– â– â– â– â–� para me humilhar. Outra noite, me pôs numa sala gelada cheia de fotos propagandísticas dos Estados Unidos, inclusive uma foto de George W. Bush, e me fez ouvir mil vezes o hino nacional americano.
â– â– â– â– â– â–  cuidava de diversos detentos ao mesmo tempo. Eu ouvia muitas portas batendo, música alta e detentos indo e vindo, o barulho das pesadas correntes denunciando sua presença. â– â– â– â– â–� punha os detentos numa sala escura com imagens que supostamente representavam demônios. Fazia os detentos ouvir música de ódio e fúria, e a música “Let the Bodies hit the Floorâ€� mil vezes, a noite inteira, na sala escura. Ele era muito explícito sobre seu ódio ao islã, e proibia terminantemente qualquer prática islâmica, inclusive as orações e a recitação do Corão.”
Mohamedou Ould Slahi, Guantánamo Diary: Restored Edition