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“Que coisa é o passado? Uma mentira em que todos acreditam, uma espécie de ilusão colectiva credenciada pela urgência de haver um presente. Mais ainda num tempo tão vazio de crenças. É preciso um passado lustroso para haver futuro.
(...)
o futuro é que escreve o passado.
(...)
o que começou como poesia acaba se impondo como ����ê�Գ�����. São os pássaros que criam o céu. Um rio é tanto a areia do leito como a água da correnteza.
(...)
A dimensão actual do futebol resulta da falta de dimensão de outras artes e outras festas.
(...)
Porque nós, meu irmão [Agualusa], nós já andamos a confundir as expectativas dos desavisados há muito. Escritores africanos de raça branca, ambos com nomes que sugerem entidades femininas.
(...)
Nós dizemos que temos ideias. Mas o inverso também é verdade: as ideias têm-nos a nós.”
― Mia Couto, Granta Portugal 4: África

“Brasil, país matriz do ������é,
Ouro negro de exportação,
De dentes alvinegros é
Faminta sua população.
(A Musa da Copa)”
― Vinícius Nunes Menti, O Instrumento e a Melodia

“No humor, não se pode copiar o que o rival fez. Se tu abres uma hamburgueria lá na rua, eu posso abrir outra ao lado e roubar-te clientela. Quando um gajo inventou o pontapé de bicicleta, outros jogadores começaram a fazer o mesmo para chegar ao golo daquela forma. Já na ���dz�é�徱��, se um colega teu fizer determinada piada, a piada é dele a partir desse momento e está-te vedada, o que pode ser altamente frustrante. Nada gera mais coceira num humorista do que ver outro comediante a fazer uma piada que ele acha genial, ao ponto de querer que seja sua. Ao contrário das fintas no futebol, não podes utilizar as dos outros jogadores. Aquela finta é do outro menino e só ele pode fintar assim. �� Diogo Batáguas”
― Nelson Nunes, Com o Humor não se Brinca

“No futebol, assim como na vida, a pessoa mais importante é a que não está com a bola.”
― Guilherme Trucco, Vocês vão ter que me engolir

“A �ٱ���𱹾���ã�� serve para os dias de finais de futebol, para gripes e constipações, para sabermos as notícias, ouvirmos os debates e, mais recentemente, para estarmos nas redes sociais a gozar enquanto a vemos. Fora isso, não parece servir para nada.”
― Pedro Boucherie Mendes, Ainda Bem Que Ficou Desse Lado