欧宝娱乐

“[...] Nas redes sociais, o compartilhamento p煤blico de "injusti莽as" atrai muito mais aten莽茫o e simpatia gratuita aqueles que se sentem perpetuamente vitimados.
A "injusti莽a chique" est谩 na moda em todos os cantos da sociedade hoje em dia, entre ricos e pobres. Na verdade, esta pode ser a primeira vez na hist贸ria da humanidade em que todos os grupos demogr谩icos se sentem injustamente vitimados ao mesmo tempo. E Todos aproveitam a euforia da indigna莽茫o moral que vem junto.
Neste momento, qualquer um que se sinta ofendido com qualquer coisa [...] acha que est谩 sofrendo algum tipo de opress茫o e que, portanto, merece se sentir ultrajado e receber determinada quantidade de aten莽茫o.
O atual ambiente da 尘铆诲颈补 tanto encoraja quanto perpetua essas rea莽玫es, porque, no final das contas, d谩 lucro. O escritor e comentarista Ryan Holiday se refere a isso como 鈥減ornografia do ultraje鈥�: em vez de reportar hist贸rias e problemas reais, a 尘铆诲颈补 acha muito mais f谩cil (e lucrativo) encontrar algo levemente ofensivo, transmitir o caso para uma ampla audi锚ncia, criar a sensa莽茫o de ultraje e depois transmiti-la de um jeito que tamb茅m cause ultraje a outra parcela da popula莽茫o. Isso desencadeia um eco de asneiras que ricocheteia entre dois lados imagin谩rios e ao mesmo tempo distrai dos verdadeiros problemas e injusti莽as da sociedade. N茫o 茅 de se estranhar que estejamos mais politicamente polarizados do que nunca.
O maior problema da injusti莽a chique 茅 desviar a aten莽茫o das v铆timas reais. 脡 como uma overdose de alarmismo. Quanto mais gente se autoproclama v铆tima de pequenas infra莽玫es, mais dif铆cil 茅 enxergar quem realmente sofre.
As pessoas se viciam em se sentir constantemente ofendidas porque isso lhes traz euforia: ser hip贸crita e moralmente superior provoca bem-estar. Como disse o cartunista pol铆tico Tim Kreider, em um editorial do The New York Times: "O ultraje 茅 como v谩rias outras coisas agrad谩veis que com o tempo nos devoram de dentro para fora. E 茅 ainda mais insidioso que a maioria dos v铆cios, porque sequer o reconhecemos conscientemente como um prazer".”
― Mark Manson, The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life