Valentina Linz's Reviews > Perdida: Um amor que ultrapassa as barreiras do tempo
Perdida: Um amor que ultrapassa as barreiras do tempo (Perdida, #1)
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Carina Rissi consegue fazer com que o leitor se envolva completamente na sua história. E esse é o meu único elogio... E podem me xingar a vontade!
Essa é uma resenha que faz mais de um ano que se encontra em um joguinho mental destro de mim. Faço ou não faço? Faço ou não faço? Faço ou não faço?
Disso dá para deduzir quem boa coisa eu não achei desse livro. Só que com a pouca quantidade de autores nacionais que conseguem chegar onde Carina Rissi chegou, e não acho interessante falar algo contra alguém desse calibre. E talvez tenha alguma coisa de recalque na minha opinião (essa palavra usado no sentido popular), por ser uma escritora amadora. E sendo sincera, vou fazer a resenha com as impressões que tive com a leitura que fiz há algum tempo. Não reli.
Vamos começar pelos poucos elogios que posso fazer.
Não me interessei em ler muitas obras da autora pela sinopse, por isso esse é um dos únicos livros que eu li dela. Também comecei a ler No mundo da Luna, mas como não era do tipo de história que eu gosto, larguei no meio do caminho. Não falei que era ruim, mas não era algo que eu gosto de ler, uma questão de preferência pessoal.
Carina Rissi tem um estilo de escrita que eu gosto. Não é lÃrico, rebuscado, que possa ser chamado de bonito nada disso. Também não tem aquele ar de fanfic malfeita que se encontra por aÃ, mal escrito e sem graça. É pessoal, gostoso de ler, que te cativa e faz você ficar imerso no que conta. Ela tem uma pegada cômica, que por mais que eu acho que nunca chegue a fazer gargalhar de verdade enquanto lê, faz você estar sempre com um sorrisinho durante a leitura. Acho que isso é algo de suma importância para um autor, conseguir despertar a vontade de seu leitor continuar a ler.
Também não tenho nada a reclamar em questão de ritmo. Apesar de que eu goste mais de histórias que passem devagar, Perdida não é uma história que é apressada. A autora tinha uma história para passar e conseguiu dar sua mensagem sem enrolar ou espremer em nenhum momento.
Agora ninguém pode falar que eu não falarei nada de bom sobre a obra.
Vamos falar mau!
Vou explicar o motivo pelo qual falei que eu poderia ser uma recalcada: Carina Rissi escreveu um livro de viagem ao tempo, do presente para o passado. Meu gênero favorito de longe é viagem ao tempo, e acredito que é um dos gêneros mais difÃceis de se escrever. Sim, meu sonho é escrever um livro de viagem do tempo, tenho mais de cinco enredos diferentes na minha cabeça, só que eu não me sinto preparada para escrever um. E a autora também não estava preparada, mas fez isso mesmo assimâ€�
Para conseguir fazer isso, tem de ter um domÃnio do que é o presente e o que é o passado, suas diferenças e as suas igualdades. Se tratando de uma protagonista feminina, deve se fazer algumas perguntas. Quem e como é uma mulher moderna? O que ela pensa, o que ela almeja, quais são seus valores, quais são seus limites? O que ela suporta e o que ela aguentaria? O que a faria desabar? Quais são os seus conhecimentos de mundo? Agora sobre o passado, deve saber a mesma coisa para os personagens, e ainda dar uma boa estudada sobre como era a sociedade da época em que se viaja.
E isso foi feito muito mal nessa história. Comecemos com a caraterização da época. Esse livro sofre de uma “inglezaçãoâ€� que está em voga para muitos autores brasileiros. É o nome que eu dou para fazer com que o livro se pareça com um livro escrito por um autor da lÃngua inglesa, que é atualmente o que mais se consome no mercado brasileiro. Só que como não é a nossa cultura do dia-a-dia, e também quem escreve não tem conhecimentos sobre como é o estrangeiro, acaba virando uma coisa estranha, um mundo que não é nem o brasileiro, nem o de um paÃs estrangeiro, e sim algo que o autor criou na própria cabeça. Não falo só de ambientação, mas também de personagens e ideologia. O próprio par romântico é um inglês.
(leia o resto da resenha no blog, clicando na imagem acima)
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Carina Rissi consegue fazer com que o leitor se envolva completamente na sua história. E esse é o meu único elogio... E podem me xingar a vontade!
Essa é uma resenha que faz mais de um ano que se encontra em um joguinho mental destro de mim. Faço ou não faço? Faço ou não faço? Faço ou não faço?
Disso dá para deduzir quem boa coisa eu não achei desse livro. Só que com a pouca quantidade de autores nacionais que conseguem chegar onde Carina Rissi chegou, e não acho interessante falar algo contra alguém desse calibre. E talvez tenha alguma coisa de recalque na minha opinião (essa palavra usado no sentido popular), por ser uma escritora amadora. E sendo sincera, vou fazer a resenha com as impressões que tive com a leitura que fiz há algum tempo. Não reli.
Vamos começar pelos poucos elogios que posso fazer.
Não me interessei em ler muitas obras da autora pela sinopse, por isso esse é um dos únicos livros que eu li dela. Também comecei a ler No mundo da Luna, mas como não era do tipo de história que eu gosto, larguei no meio do caminho. Não falei que era ruim, mas não era algo que eu gosto de ler, uma questão de preferência pessoal.
Carina Rissi tem um estilo de escrita que eu gosto. Não é lÃrico, rebuscado, que possa ser chamado de bonito nada disso. Também não tem aquele ar de fanfic malfeita que se encontra por aÃ, mal escrito e sem graça. É pessoal, gostoso de ler, que te cativa e faz você ficar imerso no que conta. Ela tem uma pegada cômica, que por mais que eu acho que nunca chegue a fazer gargalhar de verdade enquanto lê, faz você estar sempre com um sorrisinho durante a leitura. Acho que isso é algo de suma importância para um autor, conseguir despertar a vontade de seu leitor continuar a ler.
Também não tenho nada a reclamar em questão de ritmo. Apesar de que eu goste mais de histórias que passem devagar, Perdida não é uma história que é apressada. A autora tinha uma história para passar e conseguiu dar sua mensagem sem enrolar ou espremer em nenhum momento.
Agora ninguém pode falar que eu não falarei nada de bom sobre a obra.
Vamos falar mau!
Vou explicar o motivo pelo qual falei que eu poderia ser uma recalcada: Carina Rissi escreveu um livro de viagem ao tempo, do presente para o passado. Meu gênero favorito de longe é viagem ao tempo, e acredito que é um dos gêneros mais difÃceis de se escrever. Sim, meu sonho é escrever um livro de viagem do tempo, tenho mais de cinco enredos diferentes na minha cabeça, só que eu não me sinto preparada para escrever um. E a autora também não estava preparada, mas fez isso mesmo assimâ€�
Para conseguir fazer isso, tem de ter um domÃnio do que é o presente e o que é o passado, suas diferenças e as suas igualdades. Se tratando de uma protagonista feminina, deve se fazer algumas perguntas. Quem e como é uma mulher moderna? O que ela pensa, o que ela almeja, quais são seus valores, quais são seus limites? O que ela suporta e o que ela aguentaria? O que a faria desabar? Quais são os seus conhecimentos de mundo? Agora sobre o passado, deve saber a mesma coisa para os personagens, e ainda dar uma boa estudada sobre como era a sociedade da época em que se viaja.
E isso foi feito muito mal nessa história. Comecemos com a caraterização da época. Esse livro sofre de uma “inglezaçãoâ€� que está em voga para muitos autores brasileiros. É o nome que eu dou para fazer com que o livro se pareça com um livro escrito por um autor da lÃngua inglesa, que é atualmente o que mais se consome no mercado brasileiro. Só que como não é a nossa cultura do dia-a-dia, e também quem escreve não tem conhecimentos sobre como é o estrangeiro, acaba virando uma coisa estranha, um mundo que não é nem o brasileiro, nem o de um paÃs estrangeiro, e sim algo que o autor criou na própria cabeça. Não falo só de ambientação, mas também de personagens e ideologia. O próprio par romântico é um inglês.
(leia o resto da resenha no blog, clicando na imagem acima)
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March 10, 2018
– Shelved