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“Tocando em cavalo novo o crânio,
Eis que aí encontrei um unicornio!”
― Ana Claudia Antunes, As Amazonas da Antiguidade à Idade Media (Memorias de uma Amazona Livro 1)

“Aridea muitas vezes se voltava para o Espelho, com a mesma pergunta de sempre, quem é o mais justo de todos? Todos os espelhos de Aridea são educados ou quebrados.”
― Andrzej Sapkowski - O Último Desejo

“Você sabe que no sul e no sudeste do país chamam o nordestino de baiano ou de cearense, imputando-lhe uma uniformidade que é discriminativa em si? Pois bem, os primeiros nordestinos da história foram os indígenas. Fizeram isso com a gente dizimada na Guerra dos Bárbaros, o genocídio que apagou do Nordeste incontáveis povos. Para o governo colonial, para os bandeirantes, para a boca miúda, essa pluralidade de nações foi generalizada sob a denominação de tapuios. Do mesmo modo, aqui na Amazônia, o povo miranha virou um classificador extensivo de muitos povos, muitos deles inimigos entre si. Um classificador imbuído de inúmeros preconceitos. É um longo caminho o que esse povo tem percorrido para se refazer, para reconquistar seu lugar e território. Entendeu a lógica? Ela só se desloca no tempo. Ei, cearense! Ei, tapuio! Ei, miranha!”
― Micheliny Verunschk, O salto e o salto da grande onça: Um conto

“Os aromas do Natal:
Um deles é o Cacau.
Gengibre tão especial
E a canela é essencial.

Quando chega às vésperas
Açúcar cozido só nas peras.
Cereja que se compra na feira
E as tâmaras, é a caixa inteira.

Mas aquele odor de pinho
Proporciona mais carinho.
É como acalentar o ninho
E trazer amor no caminho.

Qual cheiro mais te agrada
Saído de um conto de fada?

(Soneto de Natal by Ana Claudia Antunes )”
― Ana Claudia Antunes, As Quatro Fadas: O Vale Encantado

“Nesse dia, pois, ele conheceu uma das raras formas de estabilidade: A estabilidade do desejo irrealizável, a estabilidade do ideal inatingível”
― Clarice Lispector