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“A ±è±ð°ù³¦±ð±èçã´Ç não passa da soma dos nossos mal-entendidos.”
― Haruki Murakami, Sputnik Sweetheart

“Ontem vimos, hoje não vemos, amanhã veremos, com uma ligeira entoação interrogativa no terço final da frase, como se a prudência, no último instante, tivesse decidido, pelo sim, pelo não, acrescentar a reticência de uma »åú±¹¾±»å²¹ à esperançadora conclusão.”
― José Saramago, Blindness

“- Se a torre for um cubo vemos o mesmo, lá de cima, quer ela esteja na vertical ou na horizontal.
E desenhou uma torre em forma de cubo, na horizontal.
Depois desenhou uma torre em forma de cubo, na vertical.
- É igual, vêem?
E o senhor Valéry concluiu, dizendo num tom filosófico e profundo:
- Se todas as coisas fossem cubos não haveria tantas discussões. E não existiria a »åú±¹¾±»å²¹.”
― Gonçalo M. Tavares, O Senhor Valéry

“Essa história de se reconhecer é um conceito muito abstrato e, no momento, muito maluco: será que eu sabia mesmo quem eu era? E, se eu não me conheço, o ato de me reconhecer cai por terra completamente.”
― Suzana dos Anjos Pereira, Não É Fácil Ser Você

“O que sobra após a explosão ou as tentativas de autocontrole, o que sobrevive após todas as batalhas com nosso lado racional é o que realmente significa algo.”
― Suzana dos Anjos Pereira, Como Não Enlouquecer

“É assim que o Mal avança pelo Mundo, uma noite e uma pessoa de cada vez, enquanto alguém fica pendurado na »åú±¹¾±»å²¹ sobre se deve agir ou não.”
― David Machado, Debaixo da Pele

“O que é verdade? A negação das mentiras? Ou a declaração de um fato? E se o fato é uma mentira, então o que é a verdade?”
― Andrzej Sapkowski - A Espada do Destino

“Dúvidas, não deixa de ser algo bom e humano.”
― Andrzej Sapkowski - A Espada do Destino

“A »åú±¹¾±»å²¹ era uma coisa sedutora. Uma criança cai na jaula de um gorila: "Saaaalvem-no!", mas o que acontece se não?”
― Bernardo E. Lopes, O que disse o Imperador

“A »åú±¹¾±»å²¹ era uma coisa sedutora. Uma criança cai na jaula de um gorila: 'Saaaalvem-no!', mas o que acontece se não?”
― Bernardo E. Lopes, O que disse o Imperador

“Antes de pegar um cadeira aquela noite, ele se agarrou à jiboia contorcida de um tronco de sua jabuticabeira favorita, fincou os pés descalços no chão de terra [...] e ali rezou, pedindo a Deus, como através de um sistema de comunicação da Natureza, para que o livrasse do medo, do pânico, da ²¹²Ô²µÃº²õ³Ù¾±²¹, dos pensamentos ruins, para que protegesse a ele, à sua família, a seu querido noivo e à sua respectiva família, e para que voltasse a sentir a vida fora da cadeia de seus pensamentos, que sentisse o todo, que se sentisse parte.”
― Bernardo E. Lopes, Debutante