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Niilismo Quotes

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Herman Melville
“As minhas primeiras emoções tinham sido a melancolia mais pura e a compaixão mais sincera, mas na mesma proporção em que o desamparo de Bartleby crescia na minha fantasia, aquela melancolia se transformava em medo, e a compaixão, em repulsa. É tão verdadeiro e ao mesmo tempo tão terrivel o fato de que, ao vermos ou presenciarmos a miséria, os nossos melhores sentimentos são despertados até um cer
to ponto; mas, em certos casos especiais, não passam disso. Erram os que afirmam que é devido apenas ao egoísmo inerente ao coração humano. Na verdade, provém de uma certa impotência em remediar um mal excessivo e orgânico. Para uma pessoa sensivel, a piedade é quase sempre uma dor. Quando afinal percebe que tal piedade não significa um socorro eficaz, o bom senso compele a alma a desvencilhar-se dela. O que vi naquela manhã convenceu-me de que o escrivão era vítima de um mal inato e incurável. Eu podia dar esmolas ao seu corpo, mas o seu corpo não lhe doía; era a sua alma que sofria, e ela estava fora do meu alcance.”
Herman Melville, Bartleby the Scrivener

“O Que é o Niilismo para mim?
O Niilismo, é o nada; É Como ir a maior praia do mundo se ajoelhar e com uma pequena pinça pegar um único grão de areia, colocar esse grão na palma das mãos. Ir até o mar, e então soltar o grão olhar para trás e perceber a grande diferença que aquele pequeno grão de areia fez.
Isso é o Niilismo, e nós somos o grão de areia.”
Gerson De Rodrigues

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O maior solitário é aquele que não compreende o universo. O maior solitário é o ser que se ausenta, que se lamenta, que se fecha, que se curva a necessidades humanas.

O maior solitário é o homem que se entrega ao seu lado sombrio, no absoluto de si mesmo.

O maior solitário é o que tem medo de perder, o que tem medo de ferir e ferir-se.

O maior solitário é aquele que tem medo, aquele que se acovarda, aquele que se reprime, aquele que se perde em si mesmo. E que queima como uma fênix já caída, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete.

Ele é o que se recusa às sua verdadeira origem cósmica, Que se recusa a compreender que O NITROGÊNIO em seu DNA. O CÁLCIO em seus dentes. E o FERRO em seu sangue, Foram criados no interior de estrelas em colapso. E que ele é feito do mesmo material que compõe as estrelas. Não só ele, mas todos os seres vivos, estão conectados pelo universo, nós somos o universo, e a solidão, é apenas um mero fracasso do ser que não compreende o Cosmos. Ou talvez ele de fato o compreenda e isso o torne um solitário.

E exatamente por entender sua origem cósmica, o solitário seja tão solitário, afinal ele sabe que todos que um dia ele vier a conhecer, ou o conhecer. Se tornará nada menos do que poeira. E no fim todos nós terminaremos solitários”
Gerson De Rodrigues

“O Niilista flerta com o suicídio e se deita
Com a morte e em sonhos lúcidos de reflexões
Filosóficas, Se vê afogado em um oceano de conhecimento,
E sufocado em uma overdose de solidão, Então o Niilista abraça
O nada e deita-se sozinho contemplando sua insignificância
Perante o cosmos”
Gerson De Rodrigues

“Sozinho
Eu sou um homem sozinho
Sozinho eu sou uma boa pessoa
Sozinho eu sou uma má pessoa
Sozinho eu sou um monstro
Sozinho eu sou um idiota
Sozinho sou um intelectual
Sozinho eu me divirto
Sozinho eu choro
Sozinho eu brinco
Sozinho eu sou feliz
Sozinho eu me sinto triste
Sozinho eu flerto com ideias suicidas
Sozinho eu escrevo poemas
Sozinho eu contemplo o universo
Sozinho eu questiono deus
Sozinho eu sou deus
Sozinho eu sou meu próprio deus
Sozinho eu deleito-me em música erudita
Sozinho eu me desbundo em rock n� roll como se não houvesse o amanhã
Talvez não há
Pois apenas sozinho eu posso ser eu mesmo.
Apenas sozinho eu posso gritar por janelas vazias ‘� QUEM SOU EU?’�
E ao observar a imensidão do cosmos, eu encontro a mim mesmo
E finamente entendo que eu sou apenas um sozinho”
Gerson De Rodrigues

“Somos vistos como monstros por aqueles que não entendem nossa humanidade.”
Gerson De Rodrigues

“Talvez algum dia, outra civilização aponte seu telescópio em nossa direção e se questione ‘� Será que estamos sozinhos?’� enquanto observam um planeta já vazio que um dia habitou uma orgulhosa espécie de (...) macacos.”
Gerson De Rodrigues

“Como explicar a nossos pais o Niilismo? Como explicar a eles a tristeza em nossos olhos? A falta de motivação em viver? O gosto pela solidão?
É Como explicar para uma mãe que seu filho morreu no momento do parto, e aquele que ela vê em sua frente agora é apenas um corpo sem alma.”
Gerson De Rodrigues

“Quando abracei a solidão me senti livre, pois ali eu poderia ser eu mesmo, sem fingir, sem agradar, apenas sendo eu o monstro que foi jogado injustamente no mundo do qual ele não escolheu viver.”
Gerson De Rodrigues

“A Solidão nunca me assustou, muito pelo contrário ela sempre foi a minha melhor amiga, a companhia humana para mim é como uma ferida que me corrói e a única maneira de viver em paz seria removendo esta ferida. E foi isso que o fiz, eu removi a ferida; Eu removi qualquer laço humano que poderia existir na minha vida e me tornei um homem sozinho.

Não digo que não exista nenhum humano próximo a mim, ou em meus relacionamentos ‘� pseudo sociais’� possuo amigos, e família. No entanto a companhia deles se dá tão necessária quanto a necessidade que um pássaro tem de uma bicicleta.

Isso não significa de maneira alguma que não me importo ou ‘� amo’� aqueles ‘� próximos’� a mim, apenas significa que meu estado de solidão pessoal impede que a presença humana se torne necessária.”
Gerson De Rodrigues

“Um dos meus passatempos na vida, é sentar em um banco de uma praça qualquer aonde passam bastante pessoas, gosto de sentar e observar os seres humanos.
É Sempre possível observar o ‘� Homem bem sucedido’� de terno e gravata transitando com seu sorriso no rosto, a senhora com a bíblia na mão com esperança e amor nos olhos, a criança inocente que de nada sabe sobre a vida cuja sua preocupação é alimentar os pombos.

Cada humano que observo percebo algo incomum, nenhum deles se preocupa com o que eu me preocupo, não consigo passar nem mesmo algumas horas sem refletir em o quão inútil nós somos perante o universo, ou como irei me portar no enterro da minha mãe � ou como meu filho irá se sentir diante da minha morte.

A Habilidade que os seres humanos possuem em trabalhar como formigas, e sorrir como palhaços me parece um tanto quanto vantajosa a ignorância permite ao homem existir � pensem bem o que seria da humanidade se todos fossemos Niilistas?

Sentado naquele banco observando os humanos que transitam sem parar, sinto-me como alguém que saiu da caverna de platão, e não consegue explicar aos outros a realidade fora dela.

O Quão cruel eu seria? Como posso eu querer tirar do homem feliz a ignorância? Como posso eu tirar do homem a caverna que o protege da realidade.

Então vivo sozinho fora da caverna observando aqueles que ainda vivem nela, lamento-me por aqueles prisioneiros que morrerão sem saber que em suas pernas haviam correntes....”
Gerson De Rodrigues

“Em uma das muitas reflexões que tenho em noites de insônia, é se nesse imenso cosmos também tem alguém admirando o universo e se perguntando...
‘� Será que eu sou o único acordado?”
Gerson De Rodrigues

“Não existe nada de errado em ser diferente, essa voz gritando na sua cabeça, essa raiva pulsando em seu coração, e aquela maldita vontade de mudar o mundo é exatamente isso que te torna único! Em um mundo de ovelhas, orgulhe-se de ser um bode!”
Gerson De Rodrigues

“Foi na filosofia que eu encontrei abrigo para todos os monstros que viviam tímidos em minha mente”
Gerson De Rodrigues

“Nenhum homem, nenhum deus, nenhuma autoridade tem o direito de dizer ao homem sozinho quem ele é, ou a que grupo pertence. O homem sozinho é o deus de seu próprio mundo.”
Gerson De Rodrigues

“Flertar com o universo é como flertar com a nossa própria insignificância, como se os grãos de areia flertassem com os oceanos; Como se o nada beijasse o tudo, enquanto o nada é engolido por sua grandeza.

Gosto de flertar com o universo, e imaginar que talvez na vastidão do cosmos exista outro alguém, que não é ninguém olhando para a mesma estrela que eu e se perguntando

‘� Será que lá existe um outro alguém?”
Gerson De Rodrigues

“Pensem no Niilista como um pássaro criado em gaiola que acabou de escapar do seu dono, e enquanto ele foge voando por ai ele observa todo o mundo que durante anos para ele era inexistente, e ao mesmo tempo ele percebe que sua pequena existência de nada vale diante daquele vasto mundo em que vive � sua única conclusão é viver como se o amanhã não existisse.

“O Niilismo é como um pássaro livre que voa com liberdade

O Niilismo são as asas
que se adquire através do conhecimento de que não somos nada, não valemos nada

Niilismo é a liberdade
que só se adquire com algum tempo vivido

O Niilista é um pássaro livre que morrerá sabendo que é um pássaro sozinho e que para o universo de nada ele importa � Pois no final ele é apenas... um pássaro”
Gerson De Rodrigues

“O Niilismo não propõe futuro, e nem presente, o Niilismo é o nada, como uma mesa vazia, ou o vácuo no espaço. O Niilismo é a humanidade vazia em um âmbito de solidão e insignificância cósmica.”
Gerson De Rodrigues

“A Filosofia é a canção muda das almas que não choram � Por isso a filosofia dos homens mais tristes alegra o coração daqueles que a muito tempo só conseguiam ver a escuridão.”
Gerson De Rodrigues

“O pensamento Niilista propõe-se a ser totalmente racionalista e no ápice de nossa racionalidade entendemos que não importa o sentido que de a sua vida tudo terminará em lágrimas.”
Gerson De Rodrigues, Aforismos de um Niilista

“Não consigo encontrar motivos para a existência sendo a existência minha maior inimiga.

Por que viver?

Pergunto-me todos os dias; Enquanto procuro motivações em livros empoeirados cuja importância só cabe inteiramente a mim, leio de Platão a Schopenhauer e convenço a mim mesmo que estou fazendo algo de útil, o “conhecimento’� digo a mim mesmo, é importante, “o intelecto’� repito a mim mesmo é o que vai me elevar ao Übermensch; E para quê? Morrer como Übermensch! Assim como o tolo que morre como um crente!

Não há diferenças entre o tolo e o gênio debaixo de sete palmos, então aonde escondo meu último suspiro de esperança? Aonde encontrei motivações?

Grito por toda a casa
Quebro todos meus pertences GRITO COMO UM LOUCO!!! POR QUE EXISTO???
Sento-me nos cantos escuros daquela casa abandonada cuja única ‘alma� é um ninguém!

Alguém cuja vida deveria ser tomada a facadas e tiros, da forma mais cruel possível para que no momento de dor e agonia lembre-se que enquanto vivo não valorizou a vida!

E Valorizar o que?

Talvez mesmo diante da morte, eu lamente a inútil existência que me foi concebida contra minha maldita vontade!

Quanto mais elevado o homem, menos motivos ele vê para existir, reflito sobre o universo e logo qualquer motivo que eu encontre para existir me parece desgraçado! Sim desgraçado!

Desgraçado somos todos nós presos neste planeta enquanto buscamos motivos para existir e morrer, sem ao menos conhecer 1% de toda a existência.

E Poderia ser mais cruel? A tal existência?

Às vezes fico pensando a respeito da evolução das espécies, de todas as características possíveis que a seleção natural poderia conceber a uma espécie, nós desenvolvemos a pior delas! A consciência de nós mesmo, a capacidade de pensar, que castigo...

Embora a maioria dos primatas não tenha a mínima ideia de sua inutilidade existencial.

Talvez não exista um problema na evolução de nossa espécie � e sim em alguns homens � os pensadores são eles o problema!

Olhem para todos esses macacos, dançando, rezando, cuidando da vida uns dos outros, discutindo sobre assuntos que pouco conhecem

E claro sorrindo, com suas bocas cheias de dente e cérebros fúteis como a merda suja de cachorro!

Felizes... Progredindo....
Evoluindo...
Procriando...

Enquanto nós pensadores afundamos nossas cabeças em livros empoeirados, escrevemos poemas, e refletimos sobre nossas estupida existência.

Para que?

Para que outros pensadores leiam nossos livros, e no futuro se tornem escritores e produzam mais livros (..)

Quantos filósofos não existiram antes de mim? E quantos outros não existirão depois de mim?

Nos fechamos em nosso mundo melancólico e convencemos a nós mesmo que somos melhores que eles, os chamamos de macacos e nos intitulamos Übermensch (...)

Nós não somos melhores do que eles, não existem vencedores.... No final somos todos macacos. Não existem Übermensch, não existem pensadores, o que existe são macacos, copiando macacos, influenciando macacos

Alguns macacos se chamam Nietzsche
Outros morrem sem ter seus nomes mencionados em algum lugar.

Nietzsche, ou qualquer outro macaco que já tenha existido neste podre planetinha � hoje se encontra morto.

E quando nossa espécie deixar de existir.... Ninguém vai lembrar do que realizamos, pois nossas realizações não passam de brincadeira de macacos no zoológico.”
Gerson De Rodrigues, Aforismos de um Niilista

“Poema - Insônia

São três horas da manhã
e eu não consigo dormir

Encaro o vazio
com a mesma paixão que judas
encarou a crucificação de cristo

Mudo
completamente mudo!

Nos devaneios de um inquietante silencio
a minha mente flerta com ideias suicidas
que se reveladas
trariam mais miséria ao mundo

Nas auroras dos meus pensamentos
o universo se curva sobre a minha vontade
e a minha mente não se cala nem por um segundo

Por fora sou um homem apático
frio como se nunca pensasse em nada
calado como um homem mudo que vendeu sua alma ao diabo

Eu me levanto e vou até o banheiro
encaro no espelho a figura de um homem morto

O que é a morte para quem nunca viveu?

Naquele quarto sozinho
eu sou deus
sobre um reino de baratas e desprezo

Das minhas janelas eu escuto os pássaros cantarem
mas é impossível
a última vez que eu olhei o relógio
eram três horas da manhã

Abro as janelas assustado
e vejo uma rua repleta de gente
pessoas dos mais diversos tipos

O barulho das correntes em seus pés me deixam louco
não adianta gritar para avisá-los
eles não podem vê-las
tampouco escuta-las

Passei a madrugada inteira pensando
e não vi a hora passar
eu deveria estar surpreso
mas isso acontece todos os dias

Fecho a janela para não escutar as correntes
ou os gritos dos deuses a clamarem pelo meu nome

Eu moro sozinho
desligo o telefone para não me procurarem

Volto para cama
aonde eu afogo todos os meus sentimentos
compartilhando com o nada as minhas dores

E sem que eu perceba
adoeço todos os dias
com a maldição de viver

Eu deveria ligar para os meus pais
e dizer que está tudo bem
mas eles morreram quando eu tinha dezesseis
e desde então estou sozinho no mundo

Todos os meus amigos se afastaram de mim
mas não posso culpa-los
quem seria amigo de um homem insano?

Penso todos os dias em suicídio
a primeira vez que eu pensei eu tinha doze

Levanto da cama e amarro um lençol
na parte mais alta do quarto

E encaro a mim mesmo
dependurado com os meus pés
tentando tocar o chão
mas já era tarde demais para rezar
o diabo havia tocado a minha alma

São três horas da manhã
e eu não consigo dormir...”
Gerson De Rodrigues

Levi Galaio
“E se no meio dos momentos que nos preenchem, sem querer, fizermos algo de absolutamente memorável, melhor, mas em boa verdade, estimado leitor, que importa? Um dia uma estrela explode e não sobrará uma pessoa no universo que saiba quem foram os Beatles, quanto mais Samuel Gomes.”
Levi Galaio, A Elusiva Natureza da Lucidez