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“Fra i corollari dell'applicazione del metodo vichiano per la ricostruzione del passato uno dei più interessanti è quello che ho chiamato del pluralismo culturale... l'idea perenne della società perfetta, in cui verità, giustizia, libertà, felicità e virtù convivono e si fondono nelle loro forme più compiute, è non soltanto utopistica (cosa che pochi negano) ma intrinsecamente incoerente... Ogni cultura si esprime in opere d'arte e di pensiero, in maniere di vivere e di agire che possiedono ognuna il proprio peculiare carattere, e questi diversi caratteri non possono combinarsi insieme, e neppure costituiscono necessariamente tappe di un unico cammino verso un'unica meta universale.”
― Isaiah Berlin, The Crooked Timber of Humanity: Chapters in the History of Ideas

“[Su G.B. Vico e J.G. Herder] Siamo esortati a guardare alla vita come al serbatoio di una pluralità di valori, tutti ugualmente autentici, ugualmente ultimi e, soprattutto, ugualmente oggettivi; e pertanto non suscettibili di essere ordinati in una gerarchia atemporale, o giudicati in funzione di un qualche metro assoluto... Questa dottrina è chiamata pluralismo. Esistono molti fini oggettivi, molti valori ultimi (alcuni incompatibili con altri), fatti propri da società differenti in tempi diversi, o da gruppi differenti entro la medesima società, da intere classi o Chiese o razze, o da individui particolari in seno a queste; e ciascuno di questi fini può trovarsi soggetto alle istanze contraddittorie di altri fini non armonizzabili e nondimeno ugualmente ultimi e oggettivi.”
― Isaiah Berlin, The Crooked Timber of Humanity: Chapters in the History of Ideas

“O pluralismo também cria um sistema mais aberto e permite que os meios de comunicação social independentes se desenvolvam, o que faz com que seja mais fácil que os grupos interessados na continuação das instituições inclusivas tenham consciência das ameaças a essas instituições e se organizem para as enfrentar. (â€�) Num sistema pluralista, nenhum grupo quer ou ousa derrubar o poder de outro, com receio de que o seu próprio poder seja contestado. Ao mesmo tempo, uma ampla distribuição do poder torna esse derrube difícil.”
― Daron AcemoÄŸlu, James A.Robinson, Why Nations Fail: The Origins of Power, Prosperity, and Poverty

“Na realidade, o primado do direito não é imaginável num contexto de instituições políticas absolutistas. É uma criação de instituições políticas pluralistas e das amplas coligações que apoiam esse pluralismo. Só quando muitos indivíduos e grupos podem influenciar as decisões e têm poder político para se sentar à mesa das negociações é que a ideia de que todos deveriam ser tratados de uma forma equitativa começa a fazer sentido.”
― Daron AcemoÄŸlu, James A.Robinson, Why Nations Fail: The Origins of Power, Prosperity, and Poverty

“A centralização política gera resistência pela mesma razão que os regimes absolutistas se opõem à mudança: o frequentemente justificado medo de que a mudança retire o poder político àqueles que atualmente o detêm e o redistribua por indivíduos e grupos novos. Assim, tal como o absolutismo impede os avanços para o pluralismo e para a mudança económica, também as elites e clãs tradicionais dominantes nas sociedades onde não há centralização do Estado o fazem.”
― Daron AcemoÄŸlu, James A.Robinson, Why Nations Fail: The Origins of Power, Prosperity, and Poverty