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Yoga Quotes

Quotes tagged as "yoga" Showing 1,381-1,410 of 1,410
Patañjali
“It is only when the correct practice is followed for a long time, without interruptions and with a quality of positive attitude and eagerness, that it can succeed.”
ʲٲñᲹ, Yoga-Sutras (Collections Spiritualites)
tags: yoga

Judith Hanson Lasater
“[Let] go of your attachments: your attachment to being right, to having total control, or to living forever. This process of letting go is integral to the process of becoming whole.”
Judith Hanson Lasater

“You’re never too old, never too bad, never too late and never too sick to start from the scratch once again.”
Bikram Choudhury
tags: yoga

Jim Morrison
“In the holy solipsism
of the young

Now I can't walk thru a city
street w/out eying each
single pedestrian. I feel
thier vibe thru my
skin, the hair on my neck
--- it rises.”
Jim Morrison , Wilderness: The Lost Writings, Vol. 1

Amit Ray
“Yoga talks about cat-pose, dog-pose, camel-pose, monkey-pose, bird-pose etc. Why there are so many animal poses? Animals release their emotions and tensions by movements based on their body sensations. But our amygdala in the brain is carrying the “fight or flight response�; it has forgotten the art of releasing the tensions. As human beings, when we are aware about the sensations, we can release that by aware, slow movements. If you do not give movements to the body parts, energy will be stuck and blood circulation will be disturbed. Gradually, that creates chronic physical and mental health problems.”
Amit Ray, Yoga and Vipassana: An Integrated Life Style

Osho
“Thinking goes on in your head. It is not really deep into the roots of your being; it is not your totality.”
Osho, Yoga: The Alpha and the Omega Volume 10

Leonard  D. Orr
“The mind and the breath are the king and queen of human consciousness".”
Leonard D. Orr

Erin Reese
“India � a land where the last thing one needs to bother with is looking good. In India � at least in the circles I moved in � it's natural to look beautiful by the smile in your heart and the way you move through the world.”
Erin Reese

Cyndi Lee
“Rather than allowing our response to an even affect our breathing, we can learn instead to let our breathing change our relationship to the event.”
Cyndi Lee

“....and on occasion I like to write in pencil, because I need to know that I can erase the words, even if I never do.”
Bruce Black

Ilyas Kassam
“The path towards peace is not for the righteous, the ethical, the active and the compassionate to shit on the malicious, the complacent, the violent and the ignorant. The path towards peace is to be peaceful.”
Ilyas Kassam

Leza Lowitz
“Down on my knees / I peel back the layers of the world.”
Leza Lowitz, Yoga Poems: Lines to Unfold by

“Because all actions and expressions
stem from the mind, it is vital to know the
mind as well as decide in what way we’ll use it. Everyone has heard of psychosomatic illness, and most of us acknowledge that psychosomatic sicknesses can and do occur. But what
about psychosomatic wellness?”
H.E. Davey

“Plants or animals rarely behave in an unnatural manner that’s contrary to their true makeup. Human beings are also natural beings, but at the same time, we’re conscious entities. We therefore have free will and must make the choice not merely to be part of nature, but also to follow faithfully the “laws of nature.”
H.E. Davey Japanese Yoga: The Way of Dynamic Meditation

George Minot
“Be the same still mountain self and mountain peace no matter what the external conditions.”
George Minot, om love
tags: yoga

Satyananda Saraswati
“Assim como no regime da criação, Shakti é o criador e Shiva é o testemunho de todo o jogo, no tantra a mulher tem o estado do guru e o homem do discípulo. A tradição tântrica é atualmente passada da mulher para o homem, na prática tântrica, é a mulher quem inicia. É só por seu poder que o ato de maithuna acontece. Todas as preliminares são feitas por ela. Ela coloca a marca na testa do homem e fala pra ele meditar. Na relação ordinária, quem controla é o homem e a mulher participa. Mas no tantra eles trocam de papéis. A mulher torna-se a operadora e o homem o seu intermédio. Ela tem que ser capaz de despertá-lo. então, no momento certo, ela deve criar o bindu para que ele possa praticar vajroli. Se o homem perde seu bindu, significa que a mulher não conseguiu realizar suas funções adequadamente.
No tantra se diz que Shiva é incapaz sem Shakti. Shakti é a sacerdotisa. Portanto, quando Vama marga é praticado, o homem deve ter uma atitude absolutamente tântrica com a mulher. Ele não pode comportar-se com ela como os homens geralmente fazem com outras mulheres. Normalmente, quando um homem olha uma mulher, ele torna-se apaixonado, mas durante o maithuna ele não deve. Ele deve vê-la como a mãe divina, a Devi, e aproximar-se dela como uma atitude de devoção e entrega, não com luxúria.
De acordo com o conceito tântrico, as mulheres são mais dotadas de qualidades espirituais e seria uma coisa sábia se elas assumissem posições elevadas na área social. Então, haveria maior beleza, compaixão, amor e compreensão em todas as esferas da vida. O que estamos discutindo aqui não é sociedade patriarcal versus matriarcal, mas tantra.
No relacionamento entre marido e mulher, por exemplo, há dependência e posse, enquanto que no tantra cada parceiro é independente, um para si mesmo. Outra coisa difícil na sadhana tântrica é cultivar a atitude de impassionalidade. O homem tem de se tornar praticamente um bramacharya, a fim de libertar a mente as emoções dos pensamentos sexuais e da paixão, que normalmente surgem na presença de uma mulher.
Ambos os parceiros devem ser absolutamente purificados e controlados interna e externamente antes de praticar o maithuna. É difícil para a pessoa comum compreender isto porque para a maioria das pessoas a relação sexual é o resultado da paixão e da atração emocional ou física, tanto para a procriação quanto para o prazer. É somente quando você está purificado que estes instintos sexuais estarão ausentes. Isto acontece porque, de acordo com a tradição, o caminho do Dakshina marga deve ser seguido por muitos anos antes do caminho do Vama marga poder ser iniciado. Então, a interação do maithuna não acontece por uma gratificação física. O propósito é muito claro � o despertar de sushumna, o aumento da energia de Kundalini no mooladhara chakra e a explosão nas áreas inconscientes do cérebro.
Se isto não ficar claro, quando você praticar os kriyas e sushumna se tornar ativa, você não será capaz de confrontar o despertar. Sua cabeça vai ficar quente e você nãos será capaz de controlar a paixão e o excitamento, porque você não tranqüilizou seu cérebro.
Portanto, em minha opinião, somente aqueles que são adeptos no yoga estão qualificados para o Vama marga. Este caminho não é para ser usado indiscriminadamente como um pretexto para a auto-indulgência. Ele se destina para os sadhakas maduros e chefes de família sérios, que são evoluídos, que têm praticado sadhana para despertar o potencial energético e atingir o samadhi Eles devem utilizar este caminho como um veículo para o despertar, caso contrário torna-se um caminho de queda.”
Satyananda Saraswati, Kundalini Tantra

Leza Lowitz
“Like the best convenience store in the world, / the mind is always open.”
Leza Lowitz, Yoga Heart: Lines on the Six Perfections

Carol Horton
“In the end, what I love most about contemporary yoga is its ability to
synthesize the everyday with the extraordinary, the practical with the
visionary, the mundane with the sacred. I love that yoga can work to
release my tense muscles, negative emotions, and psychic detritus at the
same time. That it can connect me to my body in ways that create new
neural pathways in my brain. That it offers a practical tool for coping
with everyday stress, as well as an intuitive opening to the hidden magic
of everyday life.”
Carol Horton, Yoga Ph.D.: Integrating the Life of the Mind and the Wisdom of the Body

“Retaining our capacity for reason
is common sense, but definite conclusions and beliefs keep us from seeing life as it really is at any given moment.”
H.E. Davey Japanese Yoga: The Way of Dynamic Meditation

“Genuine goodness isn’t discovered through postponement but must exist now or not at all. It cannot be based on what is not. We must find it in what is and what we truly see.”
H.E. Davey, Japanese Yoga: The Way of Dynamic Meditation

Satyananda Saraswati
“Na mitologia hindu, o despertar de Kali foi descrito em muitos detalhes. Quando Kali se ergue vermelha de raiva, todos os deuses e demônios ficam aturdidos e todo mundo fica em silêncio. Eles não sabem o que ela vai fazer. Eles pedem ao Senhor Shiva para pacificá-la, mas Kali ruge ferozmente jogando-o para abaixo e de pé sobre seu peito, com sua boca aberta, sedenta por carne e osso. Quando os devas realizam orações para pacificar Kali, ela se torna calma e tranqüila.
...
De acordo com a filosofia do yoga, Kali, a primeira manifestação do inconsciente, é um poder terrível; ela domina completamente a alma individual, representada por sua posição sobre o Senhor Shiva. Às vezes acontece que, pela instabilidade mental, algumas pessoas entram em contato com seu corpo inconsciente e vêem elementos ferozes e pouco auspiciosos � fantasmas, monstros, etc. quando Kali, o poder inconsciente do homem, é despertada, ela eleva-se até encontrar a manifestação mais adiante, o superconsciente, a outorgadora de gloria e perfeição.”
Satyananda Saraswati, Kundalini Tantra

“Mind and body are in many ways opposite from each other, and mind and body must each act according to its own principles. Nonetheless, while the mind and body are different in disposition, they are complementary opposites that form a single whole. For us to sustain mind and body harmony, and function as whole human beings, we need to discover the actual nature of the mind’s characteristics.”
H.E. Davey Japanese Yoga: The Way of Dynamic Meditation

“The innate harmony that exists between mind and body is one of the secrets behind the amazing power of Shin-shin-toitsu-do, which is weakened by an inefficient use of the body. Our bodies must be strong, relaxed, and healthy to respond to our minds� commands.”
H.E. Davey Japanese Yoga: The Way of Dynamic Meditation

Satyananda Saraswati
“De repente, senti como se a terra estivesse escorregando debaixo de mim e o céu estava expandindo e recuando. Algum momento depois eu experenciei uma força terrível que brotava da base do meu corpo como uma explosão atômica. Eu senti que eu estava vibrando muito rápido, as correntes de luzes eram terríveis. Eu experenciei a suprema bem aventurança, como o clímax do desejo de um homem, e isso continuou por longo tempo. Todo o meu corpo estava se contraindo, até que o sentimento de prazer tornou-se bastante insuportável e eu perdi completamente a consciência de meu corpo.”
Satyananda Saraswati, Kundalini Tantra

“Shin-shin-toitsu-do includes a wide variety of stretching exercises, breathing methods, forms of seated meditation and moving meditation, massage-like healing arts, techniques of auto-suggestion, and mind and body coordination drills, as well as principles for the unification of
mind and body.

These principles of mind and body coordination are regarded as universal laws that express the workings of nature on human life. As such, they can be applied directly to an endless number of everyday activities and tasks. It is not uncommon when studying Japanese yoga to encounter classes and seminars that deal with the direct application of these universal principles to office work, sales, management, sports, art, music, public speaking, and a host of other topics.

How to use these precepts of mind and body integration to realize our full potential in any action is the goal. All drills, exercises, and practices of Shin-shin-toitsu-do are based on the same principles, thus linking intelligently a diversity of arts. But more than this, they serve as vehicles for grasping and cultivating the principles of mind and body coordination. And it is these principles that can be put to use directly, unobtrusively, and immediately in our daily lives.”
H.E. Davey

Sérgio Santos
“Segundo os Shastras tradicionais, o Mestre é para o discípulo, pai, mãe e Íshwara (que significa Senhor, representa o arquétipo e, em certo sentido é a divindade eleita para o culto particular). Numa era de contestação e irreverência, tal afirmação não é nada modesta. Hoje está na moda construir frases de efeito ou emitir conceitos que façam média com o leitor. Conceitos demagógicos para cativar a opinião pública. Entretanto, as escrituras hindus não estavam preocupadas com isso e não estavam brincando quando colocaram muito claramente a posição do Mestre e do discípulo.
Sendo uma filosofia do Oriente e da antiguidade, o Yôga não faz por menos: o discípulo deve total respeito, obediência, amor e fé ao seu Mestre. Caso contrário, não tem capacidade de ser discípulo nem o direito de chamar a alguém de Mestre, conforme diz a Maitrí Upanishad: “Esta ciência absolutamente secreta só deve ser ensinada a um filho ou a um discípulo totalmente devotado ao seu Mestre�.
Para aquele que não souber aprender, ninguém será um Mestre competente, já que a incompetência não estará no ensinar, mas no aprender. Para aquele que aceita as normas do discipulado, o Mestre escolhido sempre é bom, pois tal discípulo está com o siddhi do aprendizado plenamente desenvolvido e aprenderá mesmo que nada seja dito, bastando a proximidade física do Mestre, o qual atua como catalisador. Por isso é importante visitar o Mestre com freqüência.
Por que a proximidade física é tão importante, se o Yôga é fundamentalmente subjetivo e domina tão espetacularmente as dimensões paranormais? É porque ocorre um fenômeno denominado nyása, uma espécie de osmose, no qual, o discípulo que reúna as qualidades indispensáveis, assimila parte do conhecimento e o poder do seu Mestre através do simples convívio. Para ele, o Mestre é um catalisador vivo da força e da sabedoria que já estavam presentes no íntimo do próprio discípulo. Esse convívio é tão mais importante na medida em que é através dele que serão realizados o Guru Sêva, o Parampará e o Kripá Guru, três das mais sagradas tradições do Yôga no que se refere às relações Mestre/discípulo.
Ao escolher o seu Mestre você deve aceitá-lo, acatá-lo e reconhecê-lo definitivamente e sem reservas. Não cabe da sua parte nenhuma dúvida ou questionamento. Se você não tem essa capacidade, não está a altura de ter um Mestre e vai ficar estagnado sem aprender nada profundo, nada que seja realmente Yôga. Ao que, por outro lado, tem essa capacidade no seu mais alto grau, esse consegue aprender, mesmo à distância, pois cada vez que realizar um pújá sincero, entra em sintonia interior e o Mestre fala diretamente ao seu coração, fora do tempo e do espaço. Dessa forma, pode compensar parcialmente a falta da tão importante presença física.”
Sérgio Santos, Yôga, Sámkhya e Tantra
tags: yoga

Satyananda Saraswati
“Quando Shiva e Shakti se unem no sahasrara, a pessoa experimenta o samadhi, a iluminação ocorre no cérebro e as áreas silenciosas começam a funcionar. Shiva e Shakti permanecem unidos por algum tempo, e durante este período há uma perda total da consciência, pertencente um a outro. Ao mesmo tempo um bindu desenvolve. Bindu significa um ponto, uma gota, e bindu é o substrato de todo o cosmos. Dentro do bindu está a sede da inteligência humana e a sede de toda a criação. Em seguida, bindu se divide em dois, e Shiva e Shakti manifestam-se novamente em dualidade. Quando a ascensão aconteceu, ela foi somente a subida de shakti, mas agora quando a descida acontece, Shiva e Shakti, ambos, descem para os planos grosseiros e há novamente o conhecimento da dualidade. Depois da união total há uma espécie de retorno pelo mesmo caminho da ascensão. A consciência bruta que se tornou refinada, novamente torna-se embrutecida. Este é o conceito da encarnação divina ou avatar.
Quando alguém atinge o mais elevado pináculo de samadhi, purusha e prakriti, ou Shiva e Shakti estão em total união e somente advaita existe, a experiência não dual. Ao mesmo temo, quando não há sujeito/objeto mais distinto, é muito difícil para alguém diferenciar. Se ele está falando com um homem ou com uma mulher, ele não sabe, ele não percebe a diferença. Ele pode até mesmo ser associado com pessoas espirituais ou divinas sem estar ciente disto, porque neste momento, sua consciência está reduzida ao nível da inocência de um bebê. Assim, no estado de samadhi, você é um bebê. Um bebê não pode falar da diferença entre um homem e uma mulher porque ele não tem distinção física ou sexual. Ele não pode distinguir um estudioso de um idiota, ele não pode nem mesmo ver qualquer a diferença entre uma serpente e uma corda. Ele pode segurar uma cobra como segura uma cobra. Isso só acontece quando a união está acontecendo.
Quando Shiva e Shakti descem para os planos grosseiros, que é o mooladhara chakra, eles se separam e vivem como duas entidades. Há dualidade no mooladhara chakra, há dualidade na mente e sentidos e no mundo de nomes e formas, mas não há dualidade no samadhi. Não há nenhuma vidência ou experiência no estado de samadhi. Não há ninguém para dizer como o samadhi porque ele é uma experiência não-dual.
É muito difícil entender por que Shiva e Shakti, ambos, descem para os planos brutos após terem atingindo a mais elevada união. Qual é o objetivo da destruição do mundo e a criação novamente? Qual é o objetivo de transcendência da consciência se você tem de voltar para ele novamente? Por que se preocupar em despertar Kundalini e uni-la com Shiva no sahasrara se você tem de voltar para o mooladhara novamente? Isto é algo muito misterioso e podemos perguntar, "Por despertar Kundalini absolutamente?" Por que construir uma mansão se você sabe que terá de pô-la abaixo quando ela estiver concluída? Na verdade, criamos um monte de coisas que serão destruídas. Então, porque fazê-lo absolutamente? Fazemos muita sadhana para transcender os chakras e ascender da terra para o céu. Então, quando chegamos ao paraíso e nos tornamos um com a grande realidade, de repente decidimos voltar para baixo. E não só, nós trazemos a grande unidade conosco. Seria mais fácil entender se Shakti voltasse sozinha e Shiva permanecesse no céu. Talvez, quando Shakti está prestes a sair, Shiva diga: "Espere, estou indo com você."
Quando Shiva e Shakti descem aos níveis mais grosseiros da consciência, há a dualidade novamente. Isso é porque o homem auto-realizado é capaz de compreender a dor e todos os assuntos da vida mundana. Ele compreende todo o drama da dualidade, multiplicidade e diversidade. Às vezes nós, simples mortais, estamos em um dilema para compreender como este homem, como a mais elevada realização, é capaz de lidar com as dualidades sem esperanças da vida.”
Satyananda Saraswati, Kundalini Tantra

Satyananda Saraswati
“No corpo feminino, o ponto de concentração está no mooladhara chackra, o qual está situado no colo do útero, logo atrás da abertura do útero. Este é o ponto onde o espaço e o tempo unem-se e explodem na forma de uma experiência. Esta experiência é conhecida como orgasmo na linguagem comum, mas na linguagem do Tantra ele é chamado um despertar. A fim de manter a continuidade desta experiência, é necessário que um acumulo de energia acontece naquele ponto em particular, ou bindu. Normalmente isso não acontece porque a explosão de energia dissipa-se por todo o corpo por meio do ato sexual. para evitar isso a mulher deve ser capaz de segurar sua mente em absoluta concentração naquele ponto em particular. Para isto, a prática é conhecida como sahajoli.
Na verdade, sahajoli é a concentração no bindu, mas isto é muito difícil. Portanto, a pratica de sahajoli, que é a contração da vagina, bem como dos músculos uterinos, deve ser praticada por um longo período de tempo.
Se é ensinada a menina, uddiyana bandha desde a mais tenra idade, ela aperfeiçoará sahajoli naturalmente com o tempo. Uddiyana bandha é sempre praticada com a retenção externa. É importante saber realizar isto em qualquer posição. Normalmente é praticado em siddhayoni asana, mas deve-se ser capaz de realizar em vajrasana ou na postura do corvo também. Quando você pratica uddiyana bandha, e outros dois bandhas � jalandhara e moola bandha ocorrem espontaneamente.
Anos desta prática irá criar um senso de concentração no ponto correto no corpo. Esta concentração é mais mental em sua natureza, mas ao mesmo tempo, uma vez que não seja possível fazê-lo mentalmente, tem de começar de algum ponto físico. Se a mulher for capaz de concentrar-se e manter a continuidade da experiência, ela pode despertar sua energia para níveis superiores.
De acordo com o tantra, há duas diferentes áreas do orgasmo. Uma é na zona nervosa, que é a experiência comum para muitas mulheres, e a outra é em mooladhara chakra. Quando sahajoli é praticado durante o maithuna (o ato da união sexual), mooladhara chakra desperta e o orgasmo espiritual, ou tântrico, acontece.
Quando a yoguini é capaz de praticar sahajoli por 5 a 15 minutos, ela pode reter o orgasmo tântrico pelo mesmo período de tempo. Retendo esta experiência, o fluxo de energia é revertido. A circulação do sangue e das forças simpáticas e parassimpáticas move-se para cima. Neste ponto, ela transcende a consciência normal e vê a luz. É assim que ela entra no estado profundo de dhyana. A menos que a mulher seria capaz de praticar sahajoli, ela não será capaz de reter os impulsos necessários para o orgasmo tântrico, e conseqüentemente ela terá o orgasmo nervoso, que é de curta duração e seguida de insatisfação e exaustão. Isto é muitas vezes a causa da histeria de uma mulher e da depressão.”
Satyananda Saraswati, Kundalini Tantra

Satyananda Saraswati
“Anahata chakra desperta no cérebro refinando as emoções e seu despertar é caracterizado por um sentimento universal de amor ilimitado por todos os seres. Claro que existem muitas pessoas no mundo que praticam bondade e caridade, mas eles têm egoísmo. Sua caridade não é uma expressão espiritual e de compaixão do Anahata chakra, ele é compaixão humana.
Quando você tem compaixão humana você abrir hospitais e centros de alimentação ou então, dar roupas, dinheiro e medicina por caridade, mas é caridade humana. Como podemos ver a diferença entre caridade humana e caridade espiritual? Na caridade humana, há sempre um elemento de egoísmo. Se eu quiser fazer-te um hindu dando-lhe coisas, esta é uma manifestação da caridade humana. Ou se eu quiser fazer-te meus seguidores eu posso mostrar-lhe uma grande bondade, mas a bondade humana. No entanto, quando Anahata desperta todas as suas ações são controladas e governadas por altruísmo e você desenvolve compaixão espiritual. Você entende que o amor não envolve negociação, é livre de expectativa.
Toda forma de amor é contaminada pelo egoísmo, mesmo o amor que você tem com Deus, porque você está esperando alguma coisa Dele. Talvez, neste mundo, o amor com um mínimo de egoísmo é um amor de mãe. Claro que não é totalmente altruísta, mas porque o sacrifício de uma mãe é tão grande, seu amor tem um mínimo de egoísmo.
...
Uma vez um santo tinha quase concluído esta peregrinação, e estava carregando uma vasilha cheia de água do Ganges. No momento em que ele entrou no recinto do templo, onde foi para o banho Shivalingam , encontrou um burro que estava desesperadamente precisando de água. Imediatamente ele abriu o seu recipiente e deu água para o burro. Seus companheiros de viagem gritaram, "Ei, o que você está fazendo? Você trouxe essa água de tão longe para dar banho ao Senhor Shiva e quando chega aqui você o dá a um animal ordinário!" Mas o santo não viu dessa forma. Sua mente estava trabalhando em uma freqüência diferente e mais elevada.
Aqui está outro exemplo: uma vez Senhor Buda estava indo para um passeio à noite. Ele deparou-se com um homem velho e ficou muito comovido pelo sofrimento da velhice. Em seguida ele viu uma pessoa morta, e novamente ele ficou muito comovido. Quantas vezes é que vamos ver homens velhos? Será que ficaremos comovidos como ele ficou? Não, porque as nossas mentes são diferentes. O despertar de um chakra altera a freqüência da mente e imediatamente influencia o nossos relacionamentos com as pessoas no dia-a-dia e o nosso ambiente.”
Satyananda Saraswati, Kundalini Tantra

Satyananda Saraswati
“Pingala pode ser definida como a energia dinâmica, ativa, masculina, positiva, yang, dentro de nossa personalidade. Ela tem um lado físico e mental. Suas qualidades materiais são luz, calor, solar, energia acumulando, criatividade, organização, focalizada (centrípeta) e contrativa. O lado mental positivo, dinâmico, dentro do sistema de Freud é o Eros, o princípio do prazer, e no sistema de Jung é a personalidade consciente, o lado racional e discriminativo. Podemos dizer que pingala é a energia psicossomática, aparentemente dirigida, a mente agindo sobre o corpo para motivar os órgãos da ação, os karmendriyas. Ela é a energia básica da vida.
Ida é a energia dentro da personalidade, o qual é passiva, receptiva, feminina, negativa, yin. A um nível físico, ela é escura, fria, lunar, energia de dissipação, desorganização, entrópica, expansiva (centrífuga) e relaxante. No plano mental que Freud chamou Tanatos, o instinto da morte, e Jung chamou de anima, o inconsciente, íntimo feminina, emocional, sentimento intuitivo e não discriminatório, o fundo sobre o qual as diferenças podem ser vistas e que podem ser unificadas. Este é o aspecto soma físico do homem, onde a energia é dirigida para dentro, e o corpo age sobre a mente. Ida controla os órgãos dos sentidos, ou gyanendriyas, e, portanto, nos dá conhecimento e consciência do mundo em que vivemos.
...
Carl Jung expressou as visões tântricas quando descreveu a força motriz da auto-realização, a qual chamou de “individuação�, como uma interação dialética entre os opostos, iniciando com o conflito e culminando em síntese e integração. Quando o equilíbrio perfeito é alcançado, estabilizado e aperfeiçoado, um estado de paz dinâmico é alcançado, que é um paradoxo, uma união de opostos, a síntese de fazer e não fazer, uma maneira totalmente nova de perceber e experenciar a vida.
Poucos de nós realizam este terceiro estado espiritualizado, e muitos de nós oscilam de um estado a outro. A cada 90 a 180 minutos ida e pingala alternam sua posição dominante e somente por uns poucos segundos, ou minutos, sushumna entra em existência possível. É a meta de todas as técnicas de yoga balancear e equilibrar ida e pingala, força da vida e consciência, para que eles se unam em ajña chakra para criar a luz interna do conhecimento e bem-aventurança, e revelar a verdade.”
Satyananda Saraswati, Kundalini Tantra

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