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“Você desencarcera-se da carne vertendo-te da pele em calor e através de ti eu, metal de ³¾±ð³¾Ã³°ù¾±²¹ assumo o tempo perdido, prometido e sim.
Você desemaranha-se das entranhas vertendo-te da boca aos ouvidos em ³¾Ãº²õ¾±³¦²¹ e através de ti eu, anfiteatro de sombras estreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desprende do corpo vertendo-te pelos poros em perfume e através de ti eu, abelha operária teço o tempo perdido, prometido e sim.
Você se descola da parede celular vertendo-te às bochechas em tempero e através de ti eu, devorador de mundos saboreio o tempo perdido, prometido e sim.
Você se desencana do condicionamento te atravessando até mim por entre visões e através de ti eu, ±¹¾±²õ¾±´Ç²Ôá°ù¾±´Ç das eternidades cegas contemplo o ±ð²õ±è²¹Ã§´Ç descoberto, realizado e nu e ²Ôã´Ç!”
― Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

“Eu giro em todos sentidos e direções, mas ao atravessar determinado meio a ³¾²¹³Ùé°ù¾±²¹ do mesmo esquarteja-me retendo fragmentos cinéticos de mim e com o ±è±ð²õ³¦´Çç´Ç travado pela ±è´Ç±ô²¹°ù¾±³ú²¹Ã§Ã£´Ç eu mal consigo olhar pros meus ¾±°ù³¾Ã£´Çs capturados enquanto rumo adiante ou individuo-me múltiplas vezes para vias distintas em função de alguma arbitrariedade discriminante qualquer.”
― Filipe Russo, Caro Jovem Adulto