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Homens Quotes

Quotes tagged as "homens" Showing 1-21 of 21
Oscar Wilde
“Imagino que um homem que um dia amou uma mulher far谩 qualquer coisa por ela exceto deixar de continuar a am谩-la.”
Oscar Wilde, An Ideal Husband

Mehmet Murat ildan
“Os cachorros s茫o frequentemente mais felizes que os homens porque as coisas mais simples s茫o as coisas mais fant谩sticas para eles.”
Mehmet Murat ildan

Jane Austen
“Os homens tiveram todas as vantagens em rela莽茫o a n贸s no que diz respeito a contar sua vers茫o da 丑颈蝉迟贸谤颈补. Eles tiveram uma 别诲耻肠补莽茫辞 muito mais refinada; a pena sempre esteve em sua m茫o.”
Jane Austen, Persuasion

Antero de Quental
“DIVINA COM脡DIA

Erguendo os bra莽os para o c茅u distante
E apostrofando os deuses invis铆veis,
Os homens clamam: 鈥� 芦Deuses impass铆veis,
A quem serve o destino triumfante,

Porque 茅 que nos criastes?! Incessante
Corre o tempo e s贸 gera, inestingu铆veis,
Dor, pecado, ilus茫o, lutas horr铆veis,
N'um turbilh茫o cruel e delirante...

Pois n茫o era melhor na paz clemente
Do nada e do que ainda n茫o existe,
Ter ficado a dormir eternamente?

Porque 茅 que para a dor nos evocastes?禄
Mas os deuses, com voz inda mais triste,
Dizem: 鈥� 芦Homens! por que 茅 que nos criastes?禄”
Antero de Quental, Sonetos Completos

Victor Hugo
“Os maus t锚m uma maneira sinistra de ser felizes.”
Victor Hugo, Les Mis茅rables: Penguin Classics

Ligia Gon莽alves Diniz
“A no莽茫o de sublima莽茫o, por茅m, 茅 muito problem谩tica. Aos 51 anos, Freud parecia ter deixado para tr谩s a possibilidade de converter tes茫o em trabalho intelectual e reconhecia que os encontros sexuais atrapalhavam seu trabalho te贸rico. Em uma carta a Jung, planejou: 鈥淨uando eu houver superado completamente minha libido (no sentido comum do termo), come莽arei a trabalhar em uma [teoria da] 鈥榁ida amorosa do ser humano鈥欌€�.
Freud n茫o est谩 falando de impot锚ncia, mas da pr贸pria falta de tes茫o, que surge como condi莽茫o para a empreitada intelectual. Ent茫o seria preciso parar de sentir desejo para conseguir se concentrar numa obra ambiciosa? Havia ele se convencido de que apenas for莽as superiores o impediriam de ceder aos apelos da carne em detrimento do tempo dedicado ao esp铆rito criativo? Tudo me soa ridiculamente despropositado: poucas coisas produzem mais tes茫o do que um encontro intelectual extraordin谩rio; e, em contrapartida, sem libido (鈥渘o sentido comum do termo鈥�), prefiro crer que n茫o poderei mais produzir coisa nenhuma e estarei prontinha para desligar os aparelhos.”
Ligia Gon莽alves Diniz, O homem n茫o existe: Masculinidade, desejo e fic莽茫o
tags: homens

Jojo Moyes
“O livro 鈥� que era surpreendentemente interessante 鈥� era sobre uma esp茅cie de luta pela sobreviv锚ncia. Afirmava que as mulheres n茫o escolhiam os homens por amor.
Segundo o livro, a f锚mea da esp茅cie sempre escolheria o macho mais forte para aumentar as chances de sobreviv锚ncia da prole. Ela n茫o tinha culpa. 脡 a natureza.
Como eu era antes de voc锚”
Jojo Moyes - Como eu era antes de voc锚

Kathleen E. Woodiwiss
“Nem sempre h谩 seguran莽a nos 苍煤尘别谤辞s, e 脿s vezes as circunst芒ncias influem muitas nas a莽玫es dos homens.”
Kathleen E. Woodiwiss, Uma Rosa do Inverno

Giovanni Papini
“Amar aos homens como castigo
Como os homens s茫o, quase todos, desprez铆veis e repugnantes - tudo menos dignos de amor -, am谩-los por determina莽茫o (e s贸 por temor a Deus os podemos amar) constitui uma pena, um supl铆cio, uma penit锚ncia.”
Giovanni Papini, Relat贸rio sobre os Homens

Michel Onfray
“Os homens s贸 revestem os deuses com as qualidades que lhes cabem.”
Michel Onfray, L'art de jouir

Paulo Neves da Silva
“N茫o quebro muitas vezes a cabe莽a a prop贸sito da quest茫o do bem e do mal, mas, em m茅dia, descobri muito pouco 芦bem禄 entre os homens. Segundo o que deles sei, s茫o na maioria escumalha, quer se reclamem da 茅tica desta ou daquela doutrina, quer de nenhuma.”
Paulo Neves da Silva, Cita莽玫es e Pensamentos de Freud

Jos茅 Saramago
“N茫o levaria os elefantes a lado nenhum se n茫o houvesse quem os guiasse, Levou-os 脿 guerra, 脌 guerra dos homens, A bem dizer, n茫o h谩 outras. O homem era fil贸sofo.”
Jos茅 Saramago, A Viagem do Elefante

Ligia Gon莽alves Diniz
“Como feminista, naturalmente quero perceber com clareza o modo como a defesa de certos privil茅gios penetra insidiosamente os mais diversos discursos, inclusive o liter谩rio. Quero distinguir os valores masculinos hegem么nicos daqueles universais, se 茅 que estes existem. No entanto, como mulher formada por essa cultura, preciso admitir que sou parte dela, que n茫o h谩 modo objetivo de isolar minha consci锚ncia feminina de todo o resto. Em outras palavras, n茫o s贸 ler literatura escrita por homens mas tamb茅m ler como um homem 鈥� j谩 que tantos livros foram escritos para eles 鈥� s茫o experi锚ncias constitutivas do modo como entendo a mim mesma e o mundo.
Para uma mulher, crescer em uma cultura predominantemente masculina significa ocupar um lugar esquisito, em que 茅 preciso se tensionar entre sujeito e objeto. As narrativas a que somos expostas frequentemente nos esticam (ou nos dilaceram) entre duas pr谩ticas e atitudes: entre, de um lado, o gesto de cal莽ar os sapatos de personagens e autores homens, vivendo 鈥� como leitoras, ouvintes e espectadoras 鈥� suas aventuras e desventuras, e, de outro, o movimento de nos colocarmos no nosso devido lugar, 脿 parte desse mundo m谩gico ou, no caso heterossexual, na posi莽茫o secund谩ria de objetos de desejo dos sujeitos.
A diferen莽a entre querer ser e querer ter 茅 s贸 aparentemente simples. Eu me lembro bem do dia em que percebi o que h谩 no meio do caminho. Tinha uns dezessete anos e estava no corredor da Faculdade de Direito, conversando com alguns dos rapazes da turma. Um deles fez, ent茫o, alguma piada grosseira e logo me pediu desculpas por falar aquilo na frente de uma garota. Outro colega, por茅m, disse para ele relaxar: 鈥淎 Ligia 茅 como a gente, n茫o tem problema鈥�. Eu queria, sim, ser como a gente 鈥� poder fazer e ouvir piadas grosseiras etc. 鈥�, mas tamb茅m queria, e muito, ser como as garotas diante de quem n茫o se fazem piadas grosseiras. Eram elas, afinal, que eles queriam beijar.
No meu caso 鈥� uma menina nerd que gostava de submergir nos livros e no cinema, e que ouvia muito Bob Dylan e Chico Buarque 鈥�, romances, poemas, filmes e can莽玫es contribu铆ram bastante para eu viver esse lugar esquisito, de querer ser tanto o aventureiro que atravessa 2 mil quil么metros escondido em vag玫es de trem quanto a mulher fatal que faz com que ele finalmente se descuide e acabe morto. Queria ser o her贸i que tinha um cavalo que falava ingl锚s e tamb茅m a noiva do caub贸i. Ainda quero.”
Ligia Gon莽alves Diniz, O homem n茫o existe: Masculinidade, desejo e fic莽茫o
tags: homens

Ligia Gon莽alves Diniz
“Por essas e outras, registro logo um credo importante: personagens machistas n茫o tornam o autor ou o livro machistas, n茫o necessariamente. E mais: livros machistas n茫o s茫o necessariamente ruins. Se o homem tem tantas vezes dificuldade de se abrir para o outro 鈥� essa exig锚ncia da fic莽茫o 鈥�, me esfor莽o para n茫o cair no mesmo erro. Tamb茅m critico, por茅m, a fal谩cia segundo a qual obra e autor s茫o entidades separadas por milagre. N茫o s茫o, e 脿s vezes temos que decidir se vamos sustentar gostar de um autor babaca.”
Ligia Gon莽alves Diniz, O homem n茫o existe: Masculinidade, desejo e fic莽茫o
tags: homens

Ligia Gon莽alves Diniz
“P锚nis 茅 empregado em passagens que se prop玫em a ser mais objetivas ou 鈥� entre muitas aspas 鈥� cient铆ficas. Falo 茅 o p锚nis ereto, geralmente tomado em seus sentidos simb贸licos. Pinto 茅 o 贸rg茫o de homens que est茫o fora da minha esfera de atra莽茫o sexual: pintos pertencem a pais, tios e outros parentes, a adultos que inspiram asco, a idosos bem caqu茅ticos e, sobretudo, a crian莽as. Pau 茅 o que uso para me referir a todos os outros homens, a n茫o ser quando, no meio da frase, lembro que minha m茫e vai ler este livro, e ent茫o uso p锚nis.”
Ligia Gon莽alves Diniz, O homem n茫o existe: Masculinidade, desejo e fic莽茫o
tags: homens

Ligia Gon莽alves Diniz
“Dizem os mitos que, quando Zeus e Hera confrontaram Tir茅sias sobre quem sentia mais prazer no sexo, o adivinho n茫o titubeou: as mulheres sentem nove vezes o prazer do homem. Hera n茫o gostou 鈥� o gozo er贸tico 茅 da al莽ada de Afrodite 鈥� e cegou o coitado. Fico com Tir茅sias. Nunca foi do dom铆nio da inveja o que sinto diante de um p锚nis ereto 鈥� uma mulher n茫o precisa de um objeto sobre o qual depositar toda a sua pot锚ncia; 茅 bem mais divertido interagir com ele. Nossa pot锚ncia se espalha pelo corpo inteiro, e essa 茅 a melhor sensa莽茫o que se pode experimentar. O problema aparece nos momentos em que a tal pot锚ncia anda em baixa e n茫o temos um objeto singular sobre o qual jogar a responsabilidade pelas nossas frustra莽玫es, como um chefe abalado que faz bobagem e coloca a culpa em um pobre funcion谩rio.”
Ligia Gon莽alves Diniz, O homem n茫o existe: Masculinidade, desejo e fic莽茫o
tags: homens

Ligia Gon莽alves Diniz
“Como n茫o se lembrar da ideia que os homens gregos faziam de suas mulheres, e de como se assustavam com elas? 鈥淢ulher 茅 a criatura que joga para o lado de fora aquilo que est谩 dentro鈥�, resumiu sobre isso Anne Carson, n茫o sem criticar a virtude patriarcal do autocontrole: o que a Gr茅cia antiga chamava de sofr贸sina (prud锚ncia, modera莽茫o), diz ela, Freud rebatizou de repress茫o (ou recalque, a depender da tradu莽茫o). E encerra 鈥淭he Gender of Sound鈥� 鈥� provavelmente meu texto feminista preferido de todos os tempos 鈥� afirmando que talvez haja um modo mais generoso de encarar a virtude, a conviv锚ncia e a subjetividade humanas do que em termos de uma dissocia莽茫o entre o interior e o exterior.
Acho que, mais do que contato cont铆nuo entre l谩bios, prazer ou gozo, porosidade ou abertura, a palavra que me parece mais pertinente quando me entendo como ser que disp玫e de uma vagina 茅 鈥渁ten莽茫o鈥� 鈥� n茫o ao p锚nis, mas ao mundo. Ainda mais eloquente, por茅m, do que Irigaray, Clarice ou Carson (ou eu), 茅 uma figurinha de WhatsApp que recebi dia desses e que apresenta a imagem de um passarinho com as perninhas afastadas e os dizeres: 鈥淎 periquita chega a abrir sozinha鈥�.”
Ligia Gon莽alves Diniz, O homem n茫o existe: Masculinidade, desejo e fic莽茫o
tags: homens

Ligia Gon莽alves Diniz
“Em Um teto todo seu, Virginia Woolf usou a imagem aleg贸rica do espelho para pensar a opress茫o patriarcal. Durante s茅culos, escreveu ela em 1929, as mulheres serviram 鈥渃omo espelhos que possuem o poder m谩gico e delicioso de refletir a figura do homem com o dobro de seu tamanho natural鈥�. Sem essa lente de aumento, diz ela, ou seja, sem algu茅m em rela莽茫o a quem se sentir superior, seria dif铆cil para os homens conseguir desenvolver uma civiliza莽茫o, produzir arte e fazer descobertas cient铆ficas. Servimos, basicamente, como uma esp茅cie de vers茫o n茫o literal, e mais insidiosa, dos espelhos do libidinoso romano Hostius Quadra.
Woolf entendeu bem a velha 丑颈蝉迟贸谤颈补: n贸s mulheres gostamos de nos olhar no espelho; os homens gostam de ver a pr贸pria imagem refletida nos outros, seja em n贸s, na arte ou na sociedade.”
Ligia Gon莽alves Diniz, O homem n茫o existe: Masculinidade, desejo e fic莽茫o
tags: homens

Ligia Gon莽alves Diniz
“Gosto de sonhar com um mundo e um tempo em que a liberdade er贸tica dos homens livres atenienses ser谩 plenamente democratizada, e todos poderemos exercer nossos desejos 鈥� no limite do consentimento entre adultos 鈥� no contato com pessoas espec铆ficas, e n茫o sob a media莽茫o de categorias como h茅tero ou homossexualidade, cis ou transexualidade. Se desorganizar direitinho, todo mundo transa. No caso da Atenas cl谩ssica, no entanto, a liberdade er贸tica era bem relativa. Halperin resume a quest茫o dizendo que a sociedade era puritana n茫o quanto 脿 vida conjugal ou reprodutiva, e sim em rela莽茫o 脿 virilidade.10 N茫o 茅 muito diferente do que hoje os 鈥渃idad茫os de bem鈥� advogam; a diferen莽a principal est谩 na hipocrisia da vida p煤blica, em suas muito disfar莽adas inconsist锚ncias com as vidas 铆ntimas ou nos impulsos recalcados e patologizados.”
Ligia Gon莽alves Diniz, O homem n茫o existe: Masculinidade, desejo e fic莽茫o
tags: homens

Juliana Krapp
“Conversa s茅ria

N茫o 茅 justo que voc锚 culpe tanto os homens
juliana os homens
n茫o est茫o menos perdidos ou assombrados tamb茅m eles
est茫o tentando fazer o seu melhor sabemos
como 茅 dif铆cil que mal tem
que n茫o consigam preparar
a pr贸pria refei莽茫o ou cuidar da pr贸pria imund铆cie ou
enxergar al茅m do pr贸prio umbigo eles n茫o foram
acostumados a tantas coisas qual o problema
de acordarem tarde e come莽arem cedo
a beber e a postergar as necessidades
dos filhos todo mundo
precisa de um pouco de descanso que importa
se endeusam o pr贸prio falo se fodem
exigindo gritos para se certificar
de como s茫o mesmo imbat铆veis se paralisam em m谩goa
ante instru莽玫es quanto ao que d谩 e o que n茫o d谩 prazer
num corpo que n茫o 茅 o deles por que te irrita tanto
que n茫o se limpem que n茫o se vistam que n茫o aparem
os pelos eles s茫o homens n茫o 茅
da sua natureza ademais
quem nunca subjugou traiu se apossou violentou
socou a parede ante um ci煤me cobrou
devo莽茫o quis fruir o melhor da vida guiado apenas
por seu pr贸prio e cego desejo quem nunca
cobrou exclusividade no amor enquanto
cortejava 脿s escondidas quem consegue
n茫o dar tanto espa莽o para o pr贸prio ego n茫o urrar
quando se sente vulner谩vel n茫o precisar
se envaidecer muitas vezes ao dia n茫o 茅 razo谩vel
que voc锚 os critique por frequentarem debates pol铆ticos
enquanto n茫o se importam com as mulheres que limpam suas privadas voc锚
exagera s茫o homens
e fazem mesmo piadas riem juntos
de nossas ideias e fracassos eles nos apontam
nosso lado mon贸tono 茅 natural e poss铆vel
conviver com isso veja se seu problema
n茫o 茅 algum tipo de insatisfa莽茫o patol贸gica um medo
profundo de se envolver eu vejo
como voc锚 est谩 ficando cada vez mais sozinha e al茅m disso
olhe esses seus fios brancos
essas unhas por fazer esse seu
sorrisinho”
Juliana Krapp, Uma volta pela lagoa

Bram Stoker
“Por que n茫o permitem que uma mo莽a se case com tr锚s homens, ou com quantos quiser, e evite todo esse tumulto?”
Bram Stoker, Bram Stoker's Dracula