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“At first I felt dizzy - not with the kind of dizziness that makes the body reel but the kind that's like a dead emptiness in the brain, an instinctive awareness of the void.”
― Fernando Pessoa, The Education of the Stoic: The Only Manuscript of the Baron of Teive

“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada coisa a Lua toda
Brilha, porque alta vive.”
― Ricardo Reis

“Ah, what a morning this is, awakening me to life's stupidity. [98 - Zenith trans.]”
― Fernando Pessoa, The Book of Disquiet

“Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho.”
― Fernando Pessoa

“Wise is the man who contents himself with the spectacle of the world.”
― Ricardo Reis

“All letters of love are
Ridiculous.
They wouldn’t be love letters if they were not
Ridiculous.”
― Fernando Pessoa

“O meu sentimento é cinza
Da minha imaginação,
E eu deixo cair a cinza
No cinzeiro da Razão.”
― Fernando Pessoa

“Ao toque adormecido da morfina
Perco-me em transparências latejantes
E numa noite cheia de brilhantes,
Ergue-se a lua como a minha Sina.”
― Fernando Pessoa

“Pertenço a um gênero de portugueses
Que depois de estar a Índia descoberta
Ficaram sem trabalho. A morte é certa.
Tenho pensado nisto muitas vezes.”
― Fernando Pessoa

“Lisbon, to me,
is the Lisbon of Pessoa.
Just like London is Woolf’s,
or rather, Mrs. Dalloway’s.
Barcelona is Gaudí's
and Rome is da Vinci’s.
You see them in every crevice
and hear their echoes
in every cathedral.
I’d like to be the child,
or rather, the mother of a city
but I neither have a home
nor a resting place.
My race is humankind.
My religion is kindness.
My work is love
and, well, my city
is the walls of your heart.”
― Kamand Kojouri

“Se recordo quem fui, outrem me vejo,
E o passado é o presente na lembrança.
Quem fui é alguém que amo
Porém somente em sonho.
E a saudade que me aflige a mente
Não é de mim nem do passado visto,
Senão de quem habito
Por trás dos olhos cegos.
Nada, senão o instante, me conhece.
Minha mesma lembrança é nada, e sinto
Que quem sou e quem fui
São sonhos diferentes. ”
― Ricardo Reis

“Se te queres matar, porque não te queres matar?
Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida,
Se ousasse matar-me, também me mataria...
Ah, se ousares, ousa!”
― Fernando Pessoa

“Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.”
― Alberto Caeiro, The Keeper of Sheep

“Where's your tambourine, O bear that just stands there?”
― Fernando Pessoa, The Book of Disquiet

“To be great, be whole; exclude
Nothing, exaggerate nothing that is you.
Be whole in everything. Put all you are
Into the smallest thing you do.
The whole moon gleams in every pool,
Because it rides so high.”
― Fernando Pessoa, Poemas de Fernando Pessoa

“Coragem nunca nasce com uma pessoa; o tempo e as circunstâncias injetam-na numa pessoa e trazem-na à tona de dentro para fora.”
― Sanu Sharma, ती सा�� दि�� [Te Saat Din]

“Aceita o universo
Como to deuram os deuses.
Se os deuses te quisessem dar outro
Ter-to-iam dado.

Se há outras matérias e outros mundos-
Haja. ”
― Fernando Pessoa (Alberto Caeiro)

“O trabalho de Bach é impedir que o espaço fuja. Que fuja para o neutro. O trabalho de Aossê [Pessoa] é procurar saber o que é esse que vem do que sente, e corre para onde não mais se sente.”
― Maria Gabriela Llansol, Lisboaleipzig 1 - o encontro inesperado do diverso

“Comme d'usage, le Dictateur se trompe.”
― Fernando Pessoa, Sobre o Fascismo a Ditadura Militar e Salazar

“O night in which the stars feign light, O night that alone is the size of the Universe, make me, body and soul, part of your body, so that �� being mere darkness �� I’ll lose myself and become night as well, without any dreams as stars within me, nor a hoped-for sun shining with the future.”
― Fernando Pessoa

“Dizem que o diabo só existe no quê, no inferno, mas para mim, Nicolau Pedro Nkanga, no meu nome de batismo, mais conhecido por kota Lau, na minha palavra de honra, juro com sangue de Cristo!, eu, Nicolau Pedro Nkanga, arrepito, vi nos meus olhos o diabo era mesmo pessoa nesta terra, com diabices dele, a me fazer as caretas, assim, as truquices dele, no quê, sacana, filho da mãe dele que lhe pariu e do pai dele também, o mau malvado do diabo. Um dia até que o gajo me apareceu mesmo no sonho, queria me matar, me puxar para ir com ele no inferno dele, veja sô!, o Senhor Santo Deus é que nos chama ou é o diabo que nos empurra só no buraco?!”
― Boaventura Cardoso

“Em jogo estaria a seguinte tese: pode um homem, psicológica e espiritualmente, viver de um modo completamente autossuficiente, sem precisar de mais ninguém?”
― Fernando Pessoa, The Book of Disquiet

“Fernando Pessoa ha scritto che dovremmo lavare il nostro destino come laviamo il nostro corpo. Sono d'accordo, ma non ho ancora trovato il sapone giusto.”
― Martin Page, L'arte di rinascere

“No nos gustan los espectáculos. Despreciamos a actores y danzarines. Todo espectáculo es la imitación degradada de lo que habría solamente que soñar.”
― Fernando Pessoa, Livro Do Desassocego: Imagens do:

“Um dos poucos divertimentos intelectuais que ainda restam ao que ainda resta de intelectual na humanidade é a leitura de romances policiais.”
― Fernando Pessoa, Novelas Policiárias: uma antologia

“Privirea mea albastră ca bolta cerului
E calmă ca apele însorite.
Chiar așa este, albastră și calmă,
Cum nici nu întreabă și nici nu se miră...
Dacă eu m-aș întreba și m-aș minuna
Nu s-ar mai ivi pe câmpuri flori noi
Și nici nu s-ar schimba ceva în soare ca să devină astfel și mai mândru.”
― Fernando Pessoa

“Se eu te pudesse dizer

O que nunca te direi,

Tu terias que entender

Aquilo que nem eu sei.”
― Fernando Pessoa

“Porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura...”
― Fernando Pessoa

“O Quinto Império, segundo Pessoa, é algo mais do que a promoção estelar, a conversão em mito do irrealismo histórico de uma nação condenada desde a origem a esgotar-se em sonhos maiores que ela mesma?”
― Eduardo Lourenço, O Labirinto da Saudade: Psicanálise Mítica do Destino Português

“É sob a máscara frenética de Alvaro de Campos, fundeado na barra do Tejo, «de costas para a Europa, braços erguidos fitando o Atlântico e saudando abstractamente o infinito» que o reservado, o tímido Fernando Pessoa enviará sumptuosa e vibrantemente “À merda�� todo esse lixo imperial e imperialista.”
― Eduardo Lourenço, O Labirinto da Saudade: Psicanálise Mítica do Destino Português