ŷ

Carnaval Quotes

Quotes tagged as "carnaval" Showing 1-19 of 19
Haruki Murakami
“All of us, more or less, wear masks. Because without masks we can’t survive in this violent world. Beneath an evil-spirit mask lies the natural face of an angel, beneath an angel’s mask lies the face of an evil spirit. It’s impossible to have just one or the other. That’s who we are. And that’s Carnaval. Schumann was able to see the many faces of humanity—the masks and the real faces—because he himself was a deeply divided soul, a person who lived in the stifling gap in between the two.”
Haruki Murakami, First Person Singular: Stories

Roman Payne
“A tired man lay down his head
in a dusty room so dim,
and for so long his wife did shake
and yell to waken him.

Meanwhile his thoughts, his dreams, did stir
of sandy, red bullfights,
of powder-blasts in the air
and carnival delights.

Yet still his wife was in despair
in a dusty room so dim,
for she knew death was a whore
not far from tempting him.”
Roman Payne

Alejandro Dolina
“(...) la dicha no estaba en el Carnaval y quizás en ninguna parte (...). Tal vez ha llegado el momento de comprender que los criollos no hemos nacido para ciertas fantochadas. Que se rían los brasileños. Tengamos, eso sí, fiestas y reuniones populares. Pero no dejemos de ser quienes somos. Si nuestra extraña condición nos ha hecho comprender el sentido adverso del mundo, agrupémonos para ayudarnos amistosamente a soportar la adversidad. A lo mejor, los Carnavales de antaño, tan añorados por los animadores de la radio, no eran más que eso: una reunión de gente triste que buscaba consuelo.”
Alejandro Dolina, Crónicas del Ángel Gris

James Schannep
“Like Mardi Gras and Halloween rolled into a public party at the Playboy mansion, Rio during Carnaval is like no other place on earth. And the freak-flags fly like the color guard of an invading army.”
James Schannep, Murdered: Can You Solve the Mystery?

Miguel Ángel Barrera
“Es que de momentos efímeros que pasan, quedan presentes en la mente: Recuerdos reviven otros días, con el mismo goce y la misma gente”
Miguel Ángel Barrera, El Pueblo de Agua

Alejandro Dolina
“Puede afirmarse, sin caer en el infundio, que esta ilustre manga de atorrantes jamás consiguió entender el sentido de los Carnavales. Manuel Mandeb pensaba que las gentes se ponían contentas en virtud de algún suceso que todos conocían, menos él. Sus amigos padecían un desconcierto de la misma clase.”
Alejandro Dolina, Crónicas del Ángel Gris

Miguel Ángel Barrera
“Es el sonido de las olas, aunque ínfimas, constantes olas, que en su incesante golpetear, van pudriendo la fundación de las casas, van desgastando la firmeza de los habitantes, van carcomiendo las esperanzas de todo el pueblo”
Miguel Ángel Barrera, El Pueblo de Agua

Miguel Ángel Barrera
“Yo creo que lo raro ya pasó a ser la norma en el pueblo”
Miguel Ángel Barrera, El Pueblo de Agua

Ana Claudia Antunes
“Não nos escondemos do barulho.
E nós desfilamos nosso orgulho!”
Ana Claudia Antunes, Pierrot & Columbine

Miguel Ángel Barrera
“Ella bailaba con tal gracia que cada golpe de cadera marcaba el presente golpe de tambor, su cadencia era tan perfecta que parecía que con su cuerpo, ella era la que producía la música, los intérpretes solo estaban allí para poder acompañarla”
Miguel Ángel Barrera, El Pueblo de Agua

Ana Claudia Antunes
“Quero ser a sua Colombina,
E fazer da sua a minha sina.”
Ana Claudia Antunes, Pierrot & Columbine

Hubert Lampo
“Spoedig liet men de foute hypothese varen van een carnavalsvierder die het langer dan gewoonlijk had gemaakt. Carnaval was dit jaar namelijk bijzonder vroeg gevallen, vooraan in februari. Dat sommigen geen eind aan het feest wilden zien, gebeurde meer. Een vrolijke ziel die het een maand op zijn eentje had voortgezet, bleek nochtans onwaarschijnlijk. In geen enkele herberg was trouwens zo’n eenzame vierder gesignaleerd. Om het natuurlijk niet eens over zijn onmogelijk paarsblauwe pak met gifgele versieringen en metalen opstiksels te hebben dat direct in het oog zou vallen als hij zo gekleed door de stad zwierf.”
Hubert Lampo, De verdwaalde carnavalsvierder

Ana Claudia Antunes
“Posso ate estar usando uma mascara,
Mas o sorriso fica estampado na cara!”
Ana Claudia Antunes, Amor de Pierrot

Erin Zelinka
“Everyone from our group sifted off like puffs of flour getting kneaded into the sticky dough of Colombian Carnaval.”
Erin Zelinka, On Love and Travel: A Memoir

“Ik wist van te voren dat ik het achteraf leuk zou vinden”
Anonymous

Marques Rebelo
“1914. A grande ambição carnavalesca era usar lança-perfume. Havia tubos para crianças, finos como dedos. Bisnagava-se até cachorro!

Na terça-feira gorda, o chão da Avenida tinha um palmo de confetes, os préstitos eram o delírio do ouropel � clarins, marchas triunfais, fogos-de-bengala, caracolantes ginetes abrindo os cortejos � gato, baeta, carapicu! � bamboleantes sóis, planetas, constelações, Vulcano, Júpiter, Netuno, mitológicos deuses paralisados em gestos de sarrafo e papelão, giratórias esferas rutilantes que se abriam em gomos para desvendar, por instantes deslumbrados, deidades semi-nuas, atirando beijos, para a multidão comprimida, com a ponta dos dedos inatingíveis.

Saímos de tardinha, providos de farnel � sanduíches, pastéis, coxinhas de galinha � levávamos horas no bonde se arrastando aos arrancos, íamos postar-nos numa esquina propícia, sobre caixotes, para esperar o desfile de proverbial atraso.

Mas se a chama foliona se extinguia na cidade, entre missas, sinos e beatas, na manhã de quarta-feira, prolongava-se em nossa casa por muitos dias além com restos de serpentinas pendentes dos gradis, saldos de confetes tapizando sala de jantar, trono, capitel, concha ou nenúfar, donde Madalena reclinada, soberana, envolta em rotos filós de antigos cortinados, com as faces tingidas por carmim, os cabelos coroados por um desperdício de fitas, atirava em gestos longos cachoeiras de beijos para uma suposta multitude de súditos e adoradores. E a mim, dormido ou acordado, me perseguia incessante, priapística, a luxuriosa visão daquelas deidades apoteóticas, floração de um horto inacessível, habitantes olímpicas, deusas! deusas! pois como poder entrosá-las na fauna feminil que eu conhecia, mesmo a esterlina mulher de doutor Vítor, que era estrangeira e fumava?”
Marques Rebelo, O Trapicheiro

Marques Rebelo
“21 de fevereiro [1939]

Hoje, terça-feira gorda, é o dia dos préstitos das grandes sociedades e, pelos anúncios de página inteira com evoés e versalhada, haverá muita alegoria estadonovista com subvencionados ouropeis, que os míopes poderão tomar como realidades estadonovistas. Que saiam! A estas horas já devem estar na rua, enguiçando nas curvas mais fechadas, com suas fanfarras, com suas encarapitadas deidades seminuas, que Aldina tão doidamente invejava, com seus fogos-de-bengala deixando acessos de tosse na esteira. Aqui permanecerei distante de tanta beleza. Um toque de incubada melancolia acordou comigo, comigo esteve o dia inteiro como uma dormência � refuguei a leitura, refuguei o rádio, a vitrola, a conversa, a visita dos amigos, dormitei quanto pude, entreguei-me sem resistência ao devaneio, algo doce, algo de prisioneiro, pescador à beira do escuro mar com cantos de sereias.

Luísa não compreende a súbita névoa, que a convivência é caixa perene de surpresas:

� Que é que você tem, filhotinho?

� Também não sei, querida. Também não sei.

E certamente estaria falando a verdade. Há verdades que se falam.”
Marques Rebelo, A Mudança

Marques Rebelo
“24 de fevereiro [1941]

Se o Carnaval vem desaparecendo das ruas,com mais curiosos do que mascarados, e às vezes sem nenhum dos dois, vai crescendo nos salões, onde impera uma certa licenciosidade que tende a aumentar uma certa brutalidade, ou talvez melhor dito, um certo estabanamento, que antes não se registrava nos ambientes fechados � é que o zé-povinho está vindo para eles.

Adonis insistiu, saímos para uma voltinha na Cinelândia, peruamos a entrada do Municipal, cujo baile de gala vem dando uma nota de elegância, e Gérson Macário entrava faustosamente fantasiado de odalisca, fomos até o Largo do Carioca, retornamos. Luísa ficara com as crianças na irrevogável ausência de Felicidade.

� Já voltaram?!

� Deu para cansar.

� Muito animado?

� Bastante chué.

� Aqui não passou nada. É como se não fosse carnaval”
Marques Rebelo, A Mudança