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Paixão Quotes

Quotes tagged as "貹ã" Showing 1-30 of 42
Mário de Andrade
“Escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.”
Mário de Andrade

Pedro Chagas Freitas
“O drama da vida é haver vidas instaladas na nossa, somos uma junção de vários pedaços e perder alguém é como uma ܳٲçã. Já te imaginaste sem uma mão?, dói mais do que ficares de repente sem o chocapic, só para teres uma ideia.”
Pedro Chagas Freitas, Prometo Falhar

Caio Fernando Abreu
“No século XX ninguém se ama. Ninguém quer ninguém. Amar é out, é babaca, careta. Embora existam essas estranhas fronteiras entre 貹ã e loucura, entre 貹ã e suicídio. Não entendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio [...] Mentira, compreendo sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarquei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem eu cruzo entre esses dois portos gelados da DZã é mera viagem [...] e exigimos o eterno do perecível.”
Caio Fernando Abreu, Pequenas Epifanias

“Que eu possa te encontrar um dia assim
que não haja pressa em dizer adeus,
que não haja medo de interrupções,
que todas as 𳾴çõ sejam derramadas,
e cada canto e fenda do meu ǰçã seja esvaziado.”
Sanu Sharma

“Esta 貹ã avassaladora, este desejo que me afoga. O que é? Apenas uma contingência desse mesmo acaso e o destino nada tem a ver com isso”
Ludgero Santos

Jout Jout
“Eu comecei a rir dos meus dramas. Quando fui ver, estava apaixonada por essa versão de mim que ele fazia vir à tona. Me apaixonei por um sujeito que fez com que eu me apaixonasse por mim mesma. Profundo pra caralho.”
Jout Jout, Tá Todo Mundo Mal

Adriana Falcão
“Amar subentende agir: praticar, lutar, se dedicar, se lançar, se envolver, cuidar, conceber, compreender, construir”
Adriana Falcão, Queria Ver Você Feliz

Jane Austen
“Não posso mais escutar em silêncio. Preciso lhe falar com os meios dos quais disponho. A senhorita me dilacera a alma. Estou dividido entre a agonia e a esperança. Não me diga que chego tarde, que aqueles tão preciosos sentimentos desapareceram para sempre. Ofereço-me outra vez à senhorita com um ǰçã ainda mais seu do que quando a senhora quase o partiu, a oito anos e meio atrás. Não se atreva a dizer que o homem esquece com mais facilidade do que a mulher, que o seu amor morre mais cedo. Nunca amei ninguém além da senhorita.”
Jane Austen, Persuasion

Henri Roorda
“Insensivelmente, sem disso me aperceber, deixei usarem-se e romperem-se todos os laços que me ligavam a uma companheira que amei, que é bonita e que vale muito mais que a grande maioria das mulheres. Perdemos a pouco e pouco o hábito da intimidade e das palavras ternas. Hoje, vejo o mal que sem maldade fiz: a minha companheira há vinte de cinco anos que está sozinha. Mas é demasiado tarde. Gostava de lhe dizer que penso dela imensamente bem; e é-me impossível. Os gestos afectuosos de antigamente seriam de tal maneira insólitos, de tal maneira novos, que a timidez paralisa-me. E depois, o meu dever de marido é talvez apenas, no meu espírito, uma noção moral. Debaixo da cinza, os fogos acabam por se extinguir.”
Henri Roorda, Mi suicidio

Jorge Amado
“- O amor eterno não existe. Mesmo a mais forte 貹ã tem o seu tempo de vida. Chega seu dia, se acaba, nasce outro amor.
- Por isso mesmo o amor é eterno - concluiu João Fulgêncio. - Porque se renova. Terminam as paixões, o amor permanece.”
Jorge Amado, Gabriela, clavo y canela

Miguel Torga
“Depois, sem forças para sair do buraco, aninhou-se nele o melhor que pôde.

- Esta é para mim... - murmurou. - A dela que lha faça quem quiser.

Escusava de ter medo, afinal...”
Miguel Torga, Contos Da Montanha

Diana Carvalho
“- Pois. A Margarida diz que o João insistiu para conversarem. Ele disse que era muito importante. Disse-lhe que foi por ver o amor que sentias por mim que ele se apercebeu de como gostava da Margarida. - A Inês agarra-me a mão. - Que foi por ver que quando gostamos de uma pessoa, ela permanece na nossa vida sempre, faz parte de nós e nós fazemos parte dela, lutando para que ela sempre se salve de tudo o que poderia fazer-lhe mal. - Agarra-me a outra mão na outra mão dela. - E disse que se arrependeu muito por se ter envolvido com outra pessoa e que vai fazer de tudo para provar à Margarida que a ama.”
Diana Carvalho, Prometes?

Diana Carvalho
“- Ele disse-lhe que não quer ser apenas um ex-namorado Na vida de uma mulher tremendamente especial, que não quer ficar a recordá-la como parte do seu passado. Disse que quer ser parte do futuro dela.”
Diana Carvalho, Prometes?

Péter Esterházy
“O céu está vazio", disse bem humorado o médico. "A casa está órfão, não há risadas." Depois, cansado, interrompendo-se com os próprios pequenos soluços e pigarros, ele discorreu sobre fazer amor, sobre como seria uma grande 貹ã se uma grande 貹ã fosse um mergulho cada vez mais impessoal, uma queda que levasse tudo, e essa impessoalidade seria assustadora e atraente, assustadora porque alguém se perderia, "eu", de quem gostamos tanto, e atraente: poder ser qualquer um, desejar tudo. Mas podemos desejar tudo? Essa é a questão. Seus olhos inteligentes brilharam tristes. "Você entende?”
Péter Esterházy, Helping Verbs of the Heart

Ana Claudia Antunes
“A 貹ã verdadeira é como a rosa,
bela, faceira e muito mais cheirosa.”
Ana Claudia Antunes, Pierrot & Columbina (Amor de Pierrot Livro 1)

Ana Claudia Antunes
“Não deixes faminto um instinto que te fira,
E nem tentes engana-lo com uma mentira.
Jamais penses em agredir a um leão ferido,
pensando que assim já o terás por vencido.
Ele vai se recuperar tao rápido quanto come,
e revidar, vorazmente, com ainda mais fome.”
Ana Claudia Antunes, Pierrot & Columbina (Amor de Pierrot Livro 1)

“A partir do momento em que você assume a existência do seu sentimento exagerado, ele se torna bem menos ameaçador!”
Suzana dos Anjos Pereira, Como Não Enlouquecer

Caio Fernando Abreu
“Você não grita nem acorda. Não há terror, mesmo sendo aterrorizante: é assim que é. E pior ainda, não se trata de um sonho. Começa a amanhecer. Ou a anoitecer. Ninguém sabe quando passa o trem. Nem para onde vai. E não se leva nada. Isso é tudo que sabemos.”
Caio Fernando Abreu, Pequenas Epifanias

Ben Oliveira
“A 貹ã obsessiva de um escritor pode levá-lo à morte”
Ben Oliveira, Escrita Maldita

Pet Torres
“A palavra distância era a que mais se destacava quando se travava de nós dois.

Petalouda
Clube de Virgens 3”
Pet Torres, Club of Virgins 3
tags: amor, 貹ã

Luís de Camões
“Quando rumor algum grande se sente,
Que se acende fogo em casa ou torre,
De pura com貹ã vai toda a gente
Gritando - Água ao fogo! - e cada um corre.
Assim anda meu peito em chama ardente,
E co'a água dos olhos se socorre,
Que quem me abrasa outra água me defende,
Porque com esta o fogo mais se acende.”
Luís de Camões, Poesia Lírica

“� Eu estou chorando porque não me lembrava como era. � Balançou a cabeça, negando. � Não me lembrava das borboletas no estômago, o ǰçã batendo na garganta como se tivesse vida própria, a sensação de nunca ter o suficiente. Eu não me lembrava como era estar apaixonada, Alejandro. Mas, lá no resort, isso tudo veio à tona e eu simplesmente senti. Só que, ao invés de vir suave como uma brisa de verão, me atingiu com força. Nunca foi assim, entende? Então, sim, eu estou apaixonada por você também, mas é diferente de tudo que já vivi. E me apavora.”
Aline Sant'ana, Namorado Por Acaso

Rodrigo Guedes de Carvalho
“Sabe-se como o tempo opera. Injecta nas paixões gotinhas minúsculas de quotidiano, que se vão acumulando, e depois são uma espécie de inchaço, que não faz mal nem bem, simplesmente nos aborrece.”
Rodrigo Guedes de Carvalho, O Pianista de Hotel

Ben Oliveira
“Entre o karma e o destino, nossos caminhos se cruzaram em uma tarde de domingo. Hipnotizado pelos seus olhos castanhos brilhantes, minha alma reconheceu a sua em cinco segundos. Eu sabia que era jogo perdido e que não adiantava lutar: a 貹ã estava anunciada na maneira que o meu ǰçã batia freneticamente e nossos beijos eram como oráculos sussurrando que o amor estava vindo e não havia para onde correr.”
Ben Oliveira

Bernardo E. Lopes
“Ficou olhando o teto e pensando em por que, se queria aquilo por tanto tempo, estava se sentindo pior do que ontem. Ou tão mal quanto � era um sentimento familiar de incômodo, de que não havia sido suficiente, de que nunca seria, e de que precisava de algo mais claro.”
Bernardo E. Lopes, Dona: um conto freudiano

Bernardo E. Lopes
“Mesmo na ܲã, será que não é amor se sentir atraído pelo que não é nítido?, por um elemento obscuro que nos seduz em sua possibilidade de um dia o amarmos numa dinâmica de clareza?”
Bernardo E. Lopes, Debutante

Ana Suy
“Vivemos um tempo em que queremos tudo para antes de ontem, em que vivemos o período de espera como crise de ansiedade. [...] sem fazer nascer intervalos, tudo que encontramos corre o risco de ser puro desencontro. [...] A 貹ã combina com o nosso ritmo frenético e ensimesmado de vida, porque é, também, frenética e narcísica [...] porque tudo é demais e, como tudo que é demais, não há força para durar demais. [...] Paixão é gozo." "É só quando acaba, que sabemos se a coisa vai andar, se vai, ou não, se transformar em amor." "[...] nós inventamos a pessoa amada. As lentes da 貹ã beiram o delírio e nos permitem olhar para o outro com uma gentileza que quase rompe com a realidade, porque, na 貹ã, idealizamos o outro, não a partir dele mesmo, mas a partir daquilo que gostaríamos que ele fosse. Mas se tudo funciona bem, o outro cai do pedestal que lhe oferecemos e demonstra sua preferência por vestir a própria pele ao invés da fantasia que costuramos para ele.”
Ana Suy, A Gente Mira no Amor e Acerta na Solidão

Clarice Lispector
“O mundo independia de mim - esta era a confiança a que eu tinha chegado: o mundo independia de mim, e não estou entendendo o que estou dizendo, nunca! nunca mais compreenderei o que eu disser. Pois como poderia eu dizer sem que a palavra mentisse por mim? como poderei dizer senão timidamente assim: a vida se me é. A vida se me é, e eu não entendo o que digo. E então adoro.”
Clarice Lispector, The Passion According to G.H.

Vladimir Nabokov
“De uma hora para outra, descobrimo-nos loucamente, desajeitadamente, desavergonhadamente, torturantemente apaixonados um pelo outro.”
Vladimir Nabokov, Lolita

“Às vezes saímos para fazer visitas. Eu gostava das da zona sul e nascente Copacabana. O mar era entrevisto de longe, logo que se desembocava nos altos do Túnel Velho. Lá íamos visitar a grande amiga de tia Alice, solteirona e rica, que a todos impressionava pela dignidade de sua presença, pela miopia e pela peruca que usava aberta no meio da testa e esculpindo dois bandós simétricos de cabeleira de santo de pau. Sua vida era austera e piedosa: sempre condenava as fraquezas e escorregões da carne. Assim atravessou mocidade, a segunda mocidade, ficou madura, mas ao galope dos quatro cavaleiros do apocalipse da menopausa � arranjou seu Landru. Não a matou � mas foi roendo aos poucos seus prédios, suas apólices, suas joias, suas ações, suas pratas, seus cristais, suas porcelanas e quando já não havia o que cardar, plantou a noiva de tantos anos. Morreu abandonada pelo moço (que ela achava a cara de George Walsh), curtida de 貹ã e marginalizada pela família. Sua pobreza tornava-a mais culpada aos olhos dos sobrinhos. Eu gostava de sua casa, de seu beijo estalado, do seu sempiterno bolo de aipim e do seu convite sugestão amplidão azul. Vamos menino! tire os sapatos e vá brincar na areia! Ia e pasmava. As ondas vinham altas, empinadas, lisas, oscilantes, como que hesitantes, como se se fossem cristalizar naquele bisel ou coagular-se naquele dorso redondo da serpente marinha coleando do Leme à Igrejinha; paravam um instante de instante, suspensas um instante, decidiam de repente e deflagravam quebrando num estrondo barulhos luzes marulhos espumas � se procurando nos leques se sobreabrindo sobre as areias. Era mais ou menos no Posto 5 e ainda havia conchas para apanhar, tatuís para desentocar no praiol deserto e impoluído. Ou simplesmente andar, sentindo nas solas nuas a frescura da praia molhada e seu derrobamento sob os pés inseguros, ao retorno das águas. �”
Pedro Nava, Chão de ferro

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